Delegados e peritos da Polícia Federal (PF) rebateram nesta sexta-feira as críticas do governo de que houve exageros na Operação Voucher , que estão sendo conduzidas pela PF e investigam desvios de recursos destinados ao Ministério do Turismo. Em comunicado no qual ameaçam cruzar os braços já em agosto se não tiverem suas reivindicações atendidas - que incluem o fim dos cortes orçamentários e da terceirização, além da retomada dos concursos públicos - os delegados e peritos aproveitam para dizer que as críticas "repercutiram negativamente entre essas duas carreiras".
- A Polícia Federal já está sofrendo com a agenda econômica do governo (cortes orçamentários), não pode ser pautada também pela sua agenda política - disse o presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Bolivar Steinmetz.
Além da ADPF, assinam o comunicado a Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (Fenadepol) e a Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF).
Entre os que não ficaram satisfeitos com a Operação Voucher estão a presidente Dilma Roussefff, o vice Michel Temer, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e vários parlamentares, além do ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello. A principal reclamação é a de que teria havido abuso na utilização de algemas nos suspeitos presos.
Ainda segundo o comunicado das três entidades, delegados e peritos negociam há dois anos sem sucesso com o governo federal por melhorias na PF. Elas informaram ainda que estão convocando assembleias para decidir que ações tomar.
- Infelizmente, o governo não enxerga a Polícia Federal como um investimento. O maior prejudicado com o contingenciamento na PF é o próprio estado brasileiro - disse o presidente da APCF, Hélio Buchmüller.
- Nenhum servidor público suporta três, quatro, cinco anos sem reposição salarial. Isso reflete negativamente no desempenho policial - acrescentou o presidente da Fenadepol, Antônio Góis.
PF diz que suas ações podem ficar comprometidas
De acordo com um levantamento das entidades que representam as duas categorias, o enxugamento do Orçamento da União de 2011 - no valor de R$ 50 bilhões - foi especialmente duro com a PF, podendo comprometer ações de combate à corrupção e ao crime organizado, além das suas ações nos preparativos para Copa de 2014. Leia MAIS
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3 comentários:
Que a PF não abaixe a cabeça! Doa a quem doer, arrebente com esses ladrões vagabundos! Pena que as algemas nunca irão p/ os bracinhos de lula e dilma!
Lou
O mentor da roubalheira "exige desculpas da pf" por ter algemado os bandidos. Desculpas quem tem que pedir é este porco, fio de um cane que jogou a honestidade de um povo na lama. Hei lula, teu dia vai chegar e voce também vai vestir o laranja.
Será que podemos vislumbrar uma luz no fim do tunel da corrupção? Esse pode ser o início da reação a essa roubalheira sem limites? Quem está contra, só pode ter o rabo e tudo mais muito preso. Está chegando a hora?
Eduardo.45
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