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sábado, dezembro 31, 2011

NO AR O INDEFECTÍVEL CHEIRO DE MANIPULAÇÃO DOS ÍNDICES OFICIAIS DA INFLAÇÃO. A VERDADEIRA CLASSE MÉDIA VAI SENDO DETONADA.

A partir de segunda-feira, o preço do chuchu não será mais monitorado pelo IBGE para calcular a inflação oficial do país. Tampouco as mensalidades dos supletivos e o preço da autoescola.
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), usado pelo governo para determinar a meta de inflação, começa o ano de cara nova, o que provocará também mudanças no resultado da inflação.
Quando foi anunciada, no fim de novembro, a nova estrutura do IPCA provocou uma onda de revisões das estimativas para a inflação em 2012. Todas para baixo.
O banco Itaú, por exemplo, cortou de 5,75% para 5,25% a inflação prevista para o ano que vem, só devido à mudança nesse retrato.
Ainda de acordo com o banco, com a alteração, já em março a inflação em 12 meses deverá voltar ao patamar dos 5%, o que não é visto desde janeiro de 2011. Até novembro, a inflação está em 6,64%.
A atualização do IPCA pretende refletir novos hábitos de consumo do brasileiro.
Itens que estão com preços em alta acabaram perdendo importância no cálculo. Educação e serviço de empregada doméstica, que subiram no último ano 8% e 11% respectivamente, encolheram.
Já produtos com preços em baixa ganharam importância, como eletroeletrônicos e automóveis, que nos últimos 12 meses ficaram 3,95% e 2,69% mais baratos.
Entre 2008 e 2009, o IBGE verificou que as famílias estão gastando menos com empregada doméstica. Por outro lado, passaram a consumir mais salmão, DVDs e celulares com internet.
Desde 1979, o índice que mede a inflação mudou cinco vezes. Há 30 anos, o IBGE monitorava o preço da lenha, há 20 anos, havia itens como ozonizador e videocassete.
Na inflação de 2012, serão monitorados os preços de 365 itens. Antes, eram 384.
Desde 2006, o IBGE concentra esforços em produtos presentes na maior parte das casas do país. Daí a saída do chope e do bacalhau do índice de preços, com consumo mais localizado em algumas capitais.
SÃO PAULO ENCOLHE
Mudanças também ocorrem regionalmente. A dispersão da atividade e da renda para outras cidades fez encolher a participação de São Paulo na inflação nacional.
A maior cidade do país é ainda a mais importante, mas sua contribuição para o índice de preços nacional recuou de 33% para 31%. Há 15 anos, sua fatia era 36%.
Rio de Janeiro, Porto Alegre e Fortaleza também perderam peso. As demais sete capitais onde há coleta de informações ganharam peso, com destaque para Recife (de 4,1% para 5,05%) e Goiânia (de 3,7% para 4,4%). Da Folha de S. Paulo deste sábado

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5 comentários:

Hermitão do deserto disse...

Sem conhecer a fundo o mérito da questão, me parece que as decisões do IBGE refletem o que está acontecendo na sociedade. Por ex:

1. Chuchu: a quem importa o preço do chuchu hoje em dia?
2. Celulares e eletronicos em geral: cada vez mais influenciam as pessoas.
3. Automóveis: todos tem e gastam com ele, principalmente o povão que compra os "paus velhos" que estão sempre quebrados, mas que tem a grande utilidade de gerarem impostos para manter o sistema funcionando!!!
4. Peso das cidades: é óbvio que o Brasil está se interiorizando. É só ver as cidades do interior crescendo e as grandes capitais estagnadas. isso tem que refletir também nas estatísticas.
5. IBGE: até que me provem ao contrário esse é um dos poucos órgãos sérios desse país!!

FELIZ ANO NOVO A TODOS!!!

lgn disse...

Aloisio, eu não tenho dúvida nenhuma sobre isso. Estávamos minha mulher e eu fazendo o supermercado e ficamos abismados como os preços subiram. Frutas da estação, como abacaxi a R$ 4,50, uva a R$10,00/quilo a R$ 6,60, estava em oferta o Ariel líquido, com dois litros a R$ 13,57, o filé mignon a R$ 47,90, e paro por aqui, pois a lista seria imensa. E não é que consumo os ítens a que me referi, são somente constatações.

josè de Araùjo Madeiro disse...

Aluìzio,


O momento è de recesso. Estou de passeio em Buenos Aires com minha famìlia. Onde passerei as festividades de ano novo.

Em 10 de janeiro, o trabalho deve continuar, quando estarei de volta ao Brasil.

Precisamos náo dar trèguas para esses mafiosos da polìtica, que, alèm de nos roubar, querem nos impor regime ditatoriais, particularmente os PTralhas do Brasil, inspirados na ditadura Castrista, sob comando do endiabrado e maluco Hugo Chaves.

Mas atè breve!

Abs, Madeiro.

Anônimo disse...

ibge serío? kkkkkkkkkkkkk.

Anônimo disse...

Só quem vai a mercado é que sabe a mentira dessa inflação! Tá difícil comer!

Lou