Capriles agora é alvo de ataques dos bate-paus de Chávez |
A campanha presidencial na Venezuela mal começou, mas aliados do governo já lançam uma série de ataques políticos e pessoais contra o governador de Miranda, Henrique Capriles Radonski, escolhido para enfrentar o presidente Hugo Chávez nas urnas no dia 7 de outubro. Enquanto Chávez permaneceu pelo terceiro dia em um atípico silêncio, seus aliados fizeram acusações sobre a sexualidade do opositor e sobre a legitimidade das primárias. Mas a principal polêmica do dia ficou por conta de uma decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) de impedir a queima dos registros de nomes e números de identificação dos eleitores que participaram das primárias da oposição do último domingo.
A decisão, anunciada em poucas horas, atendia a um pedido de Rafael Velásquez (candidato independente à prefeitura de Gómez), interessado em pedir a recontagem de votos, e determinava que os dados ficassem sob custódia das Forças Armadas. A maioria dos juízes do TSJ foi nomeada pelo Congresso sob o controle de Chávez. A oposição havia se comprometido a queimar os papéis para evitar a identificação dos eleitores. Na mente dos venezuelanos, ainda está viva a memória do referendo de 2004 contra Chávez, usado depois para promover uma série de demissões entre os “traidores”.
Agressões e suposto documento policialz
No Twitter, a deputada e ex-pré-candidata María Corina Machado protestou. “Os registros estão sob custódia da Mesa de Unidade Democrática (MUD, coalizão de partidos opositores) e vamos defendê-los com tudo diante de qualquer pretensão do regime”.
O secretário-executivo da coalizão, Ramón Guillermo Aveledo, disse que a decisão era inconstitucional e um sinal de que o governo recorre agora à “estratégia do medo”. Para o ex-pré-candidato Diego Arria, a decisão do TSJ é “uma sentença de morte aos direitos, à eleição com liberdade e regras de jogo limpas”. Representantes da MUD, no entanto, asseguraram que todos os registros já haviam sido queimados.
Além de questionar os resultados da votação, que atraiu quase 3 milhões de eleitores, o líder da Assembleia, Diosdado Cabello, classificou Capriles como o candidato do imperialismo.
— O candidato antipatriota agora tem um rosto — disse.
Mas o ataque mais direto foi feito por Mario Silva, apresentador do “La Hojilla” (A Navalha), na TV estatal. Após insultar líderes da oposição, Silva leu um suposto documento policial relatando que Capriles foi flagrado no ano 2000 fazendo sexo com outro homem em um carro. O candidato negou as alegações. No Twitter, proliferavam comentários de defensores com a frase: “E (Evo) Morales, que não tem primeira-dama?”, em referência ao presidente da Bolívia.
Outro comentarista, Adal Hernandez, escreveu um perfil mordaz sobre o opositor, com o título “O inimigo é o sionismo”. Capriles tem ascendência judaica e costuma comentar em público que os avós fugiram da repressão nazista. O candidato, que é católico praticante, não respondeu ao perfil e foi nesta terça-feira visitar o santuário da Virgem do Vale, padroeira do leste do país. Do portal de O GloboCLIQUE E SIGA ---> BLOG DO ALUIZIO AMORIM NO TWITTER
2 comentários:
Prezado Aluízio, só para vc saber, eu acho que os links do seu blog estão sendo censurados no Facebook. Já são dois posts que tento compartinhar com minha rede que são bloqueados.
O link deste post foi o segundo. O primeiro foi um post sobre o outro vagabundo, Fidel Castro.
Caro Luiz Alberto:
Tenho notado que há problemas apenas com relação aos posts que não possuem ilustração.
Todavia este post compartilhei no meu FaceBook sem problemas. Assim, se você quiser pode ir na minha página do FaceBook e compartilhar a partir de lá.
Já oficiei ao FaceBook alertando para esse bug que ocorre em alguns compartilhamentos.
Fico grato pela sua atenção.
Postar um comentário