Chávez durante convalescença fez diversas demonstrações de força |
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Exames realizados no hospital Cimeq, o mais renomado de Havana, mostraram que os esteroides usados pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, para melhorar sua aparência durante o tratamento de câncer e voltar a fazer aparições públicas pioraram seu quadro de saúde, revelou nesta quarta-feira o jornalista e blogueiro venezuelano Nelson Bocaranda, em sua página na internet.
Exames realizados no hospital Cimeq, o mais renomado de Havana, mostraram que os esteroides usados pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, para melhorar sua aparência durante o tratamento de câncer e voltar a fazer aparições públicas pioraram seu quadro de saúde, revelou nesta quarta-feira o jornalista e blogueiro venezuelano Nelson Bocaranda, em sua página na internet.
Segundo Bocaranda, na avaliação de um médico brasileiro que faz parte da junta responsável pelo acompanhamento do caso do presidente, o uso deste recurso foi contraproducente. De acordo com o blogueiro, essa é também a análise de outros oncologistas do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, que atribuem ao abuso desse elemento o rápido avanço do tumor encontrado. E, com base nessa interpretação, o presidente não poderá, ao menos por enquanto, fazer uso de esteroides para melhorar o semblante em eventos públicos.
Bocaranda relata que Chávez teria sido submetido a duas cirurgias, a primeira seria uma intervenção cirúrgica para aprimorar o diagnóstico, e a segunda, de extração da lesão, realizada na manhã de terça-feira. Ele afirma ainda que foram feitas várias biópsias de diferentes órgãos. O jornalista conta que, com o resultado dos exames, a equipe médica verificará se será necessário retomar as sessões de quimioterapia a partir de abril. Essa opção representaria uma real preocupação para o comando de campanha do candidato à reeleição, pois os efeitos do coquetel químico ficariam bastante evidentes.
Especialistas afirmam que enfrentar o câncer pela segunda vez pode, de um lado, despertar uma onda de solidariedade em relação ao presidente, mas, de outro lado, caso pareça enfraquecido pelo tratamento, pode torná-lo vulnerável a dúvidas sobre sua capacidade de governar em um novo mandato de seis anos.
Sigilo sobre saúde é questão de segurança, diz ministra
Após o sucinto comunicado do vice-presidente Elías Jaua na terça-feira sobre a saúde de Chávez, sem informações sobre quando ele retorna ao país, o tipo e a localização da lesão ou os próximos passos do tratamento, o governo voltou a defender nesta quarta-feira a estratégia de comunicação sobre a doença do presidente.
Em entrevista à TV estatal, a ministra de Proteção Social, Isis Ochoa, disse que o governo é "transparente" sobre o assunto, mas que nem todos os detalhes podem ser divulgados.
— É informação perigosa do ponto de vista de segurança do líder e das próprias especulações dos inimigos — disse.
Ela fez ainda um apelo para que os venezuelanos não deem ouvidos a informações não oficiais sobre Chávez.
— Nossa gente não deve prestar atenção a estes rumores. Estamos passando por um período muito emotivo. A população deve confiar em seus líderes — disse. — Não temos um governo acéfalo. Está todo mundo em pleno exercício de suas tarefas. Do site do jornal O Globo - Foto do site do El Universal-CaracasCLIQUE E SIGA ---> BLOG DO ALUIZIO AMORIM NO TWITTER
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