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terça-feira, abril 10, 2012

EM TRAMITAÇÃO CPI DO ESCÂNDALO CACHOEIRA

Maia e  Sarney, da base do PT, acertaram esquema da CPI
Os presidentes da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), decidiram nesta terça-feira, 10, criar uma CPI mista para investigar as relações entre o empresário de jogos de azar Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com parlamentares. Ainda nesta terça, Sarney começará a conversar com os líderes dos partidos no Senado sobre o assunto e Marco Maia fará o mesmo na Câmara. Ficou decidido que será construído um texto conjunto que valerá tanto na Câmara como no Senado para tratar do tema. "Não há necessidade de ter uma CPI lá e outra cá, pois uma CPI mista é que terá condições de investigar as ligações de Cachoeira com parlamentares, Executivo, Judiciário e parte da imprensa", disse.
Maia disse que a CPI de Cachoeira deve ser instalada no início da próxima semana, depois que seja feita a coleta de assinaturas dos parlamentares. É preciso obter, no mínimo, 171 assinaturas na Câmara e 27 no Senado. Questionado se não teme que as investigações cheguem ao governador do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz, Maia afirmou: "Quem estava na lista de contatos deve estar muito preocupado. Mas a pessoa sabia do risco que corria".
Também nesta tarde o colégio de líderes da Câmara, que reúne todos os partidos na Casa, havia decidido pela instalação da CPI para investigar o envolvimento de políticos Cachoeira, preso na operação Monte Carlo da Polícia Federal. Os líderes concordaram com Marco Maia de que o melhor caminho seria uma CPI mista, com deputados e senadores, para facilitar o trabalho e evitar disputas entre as duas comissões. "Há uma rara unanimidade aqui", afirmou o líder do PSOL, Chico Alencar (RJ), após a reunião. O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), defendeu pressa para a criação da CPI. Ele disse que a instalação tem de ocorrer logo para evitar que o calendário dos trabalhos da comissão atinja o período eleitoral. Do site do Estadão

2 comentários:

Atha disse...

A água da cachoeira já minguô no Bingo Mingo e Pingô. Se a Cachoeira respingá Bingos Pingos em muitos dos combanheros e sembanheras, vão se apressá em secá as Águas de Mayo.

Vá malhá o Judas que é o melhor que vocês fazem.

Atha disse...

Planalto defende servidor suspeito de envolvimento com Cachoeira.

O Palácio do Planalto decidiu nesta terça-feira manter o subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais, Olavo Noleto.

O servidor, que é auxiliar da ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais), é suspeito de envolvimento com o grupo do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso por explorar jogo ilegal. O caso foi revelado pelo jornal "O Globo".

Em nota, a secretaria defendeu seu servidor e afirma que "não existe qualquer indício de irregularidade em relação à sua conduta que possa justificar seu afastamento".

Noleto é filiado ao PT, com reduto político em Goiás, onde o grupo de Cachoeira atua, segundo apontam as investigações da Polícia Federal. Ele foi trabalhar no Palácio do Planalto em 2003 e, além do posto na secretaria, também passou pela Casa Civil, quando era comandada pelo ex-ministro José Dirceu.

De acordo com "O Globo", Noleto teria admitido que o bicheiro lhe ofereceu um iPad de presente, mas que recusou a oferta.

O servidor teria conversado com Ideli e com o também ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da República) numa espécie de vacina, para justificar que conhecia pessoas do grupo de Cachoeira. Ele, segundo o jornal, assegurou que não ligações com as ações de Cachoeira.