O empresário Pedro Passos é um dos controladores da Natura. Neste vídeo de 2010, concede uma entrevista para a revista Exame. Como não poderia deixar de ser, Passos desfia o discurso ecochato e faz previsões otimistas. Passos é um desses empresários que considera o governo do PT uma coisa normal, finge desconhecer que o partido do Lula defende no seu programa a transformação o Brasil numa república socialista de viés cubano.
Pedro Passos continua fingindo, tergiversando. É o que se poderia classificar como um representante da "esquerda caviar". Entretanto, Passos administra seus negócios pela ótica do mercado. Isso não poderia ser diferente. E, quando a situação econômica põe em risco o seu conforto e os seus negócios, muda o discurso, como por exemplo nesta rápida entrevista que concedeu ao Estadão. Transcrevo:
Pedro Passos é um dos principais representantes da indústria brasileira. Além de ser um dos fundadores e sócios da fabricante de cosméticos Natura, ele é presidente do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), organização que reúne alguns dos maiores industriais do País.
Passos atribui os resultados ruins da indústria de 2013, divulgados na semana passada, ao que chamou de "ambiente econômico prejudicado". Para o empresário, "falta direção" na economia e há insegurança no meio empresarial. "O clima de confiança do empresariado não existe, acabou", disse Passos, na entrevista a seguir.
O que explica os dados ruins da produção industrial em 2013, especialmente em dezembro?
Foi uma surpresa negativa, a queda foi muito maior do que se previa. Uma primeira análise mostra um desempenho setorial disperso, com retração nos setores de consumo. Mas tivemos performance melhor de alguns setores, inclusive dos ligados ao comércio exterior. Setores de transporte, calçados e madeira, apesar da fragilidade, exportaram mais, principalmente para a Argentina. Apesar de um resultado global muito ruim, há uma perspectiva positiva.
Como o setor empresarial reage a esse resultado?
O ambiente econômico está muito prejudicado no País. A taxa de investimento é muito baixa, o clima de confiança não existe, acabou. Falta direção. Não está claro para onde estamos indo, quais são os grandes compromissos. Isso cria instabilidade. O resultado de dezembro é um problema que vem se acumulando há muito tempo. E esse cenário não nos dá muita esperança porque a gente já entra em 2014 com ritmo lento. E ainda sujeitos à volatilidade da economia internacional. Esse cenário volátil repercute com a falta de definição interna. As dificuldades que temos em saber qual é o caminho, qual é a aposta (do País), criam um ambiente de muita insegurança no meio empresarial.
Como assim?
Existe necessidade de uma nova definição de modelo econômico. O cenário muda e o País precisa se adaptar. É importante retomar uma agenda que o Iedi coloca há algum tempo, de busca de produtividade. Do site do jornal O Estado de S. Paulo
8 comentários:
Meu caro Aluizio,
Por entender que o tema é relavante, ouso pedir a publicação do artigo que escrevi no meu blog, que tem tudo a ver com o nosso momento político
http://walfredorodriguez.wordpress.com/2014/02/09/nao-confundir-comunitarismo-com-comunismo-ou-nao-misturar-fe-com-estado-ou-a-convivencia-pacifica-entre-o-livre-mercado-o-individualismo-e-o-comunitarismo-ou-a-antinomia-entre-o-voluntarismo-e/
Obrigado
A Natura, assim como a Avon não passa de uma empresa que escraviza os chamados vendedores autônomos, os quais, na verdade deveriam ser contratados com todos os direitos trabalhistas.
Conversando com tais vendedores, em especial, as chamadas Executivas, se percebe que eles(as) tem metas(são cobrados constantemente para cumprir vendas, indicação de novos vendedores sob pena de serem desvinculados) tem outros vendedores como subordinados, carregam a marca, fazem reuniões dirigidas pelos superiores. Ou seja, ganham em cima de trabalhadores não reconhecidos como empregados, burlando a Lei Trabalhista e não recolhendo impostos como ocorrem com outras empresas. Está mais do que na hora de o MPT averiguar essas situações de Executivas da Natura, da Avon e outras congêneres que se escondem em contratos de empresas individuais.
sendo da Natura, que bancou a campanha eleitoral passada da Marina Cara-de-Mogno, o negocio eh ficar com um pé atras...
Esse aí foi mais um idiota útil usado pela esquerda.
Veremos se nesse ano Dilma afirmaria como teria dito em 2010: "Nem Jesus Cristo tirará de mim essa vitória".
O PT parece estar desesperado com a opinião pública contra ele e parece até partir para reação, pelo menos aparentam agressivos, desafiando, como emprestar dinheiro para Cuba e africanos. Vamos ver na época da Copa de como as coisas ficarão para eles, parecendo as piores possíveis.
Traidor da pátria.
Esses empresários, apoiadores do regime comunista, hão de chorar muito quando estiver no último estágio.
Comunista vende até a mãe, não se importa, dá dinheiro, compra influencia, o objetivo final deles é ter o poder absoluto. E quando não precisarem mais das classes apoiadoras, simplismente as esmagam!
Pedro Passos, cita como positivo, alguns setores que vederam para a Argentina!!! Pelamordedeus a Artentina ta quebrada, há centenas de caminhões trancados em Uruguaiana sem consiguirem passar para o outro lado. A coisa tá feia mesmo! E vai piorar. Simplesmente não há luz no fim do tunel. Gaucho POA.
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