A Justiça do Egito determinou que dois membros do antigo regime além do atual ministro de Informação não podem deixar o país e indicou que uma investigação contra os três está sendo aberta sob acusação de terem desviado 4 milhões de libras egípcias (pouco mais de R$ 1 milhão).
A decisão chega no mesmo dia em que as Forças Armadas reiteraram a transição de poder no país e indicaram que vão honrar tratados regionais e internacionais e os manifestantes criaram um conselho para salvaguardar os interesses da revolução.
"Para poder examinar as acusações, foi necessário implementar uma proibição de viagem para os seguinte: Habib el Adly, ex-ministro do Interior, Ahmed Nazif, ex-premiê, e Anas el Fekky, atual ministro de Informação", disse a TV estatal citando fontes do Judiciário.
A fonte revelou que está sendo fixada a data para a realização de uma sessão no Tribunal Penal do Cairo para confirmar essa decisão e também indicou que o procurador-geral invocou o Tratado da ONU (Organização das Nações Unidas) de luta contra a lavagem de dinheiro, que estipula o direito de pedir ajuda jurídica aos países signatários para adotar medidas que permitam recuperar os bens e fundos obtidos por delitos de corrupção. Do portal Folha.com - Leia MAIS