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quinta-feira, agosto 19, 2010

CHÁVEZ CENSURA IMPRENSA PARA IMPEDIR QUE POPULAÇÃO CONHEÇA ALTO NÍVEL DE VIOLÊNCIA SOB O SOCIALISMO BOLIVARIANO

Cadáveres empilhados no necrotério de Chávez (clique p/ ampliar)

Policiais venezuelanos entraram nesta quarta-feira, 18, na sede do jornal El Nacional para recolher dados sobre a foto de cadáveres do necrotério de Caracas publicada na capa da edição de 13 de agosto e objeto de uma investigação.

Segundo o site do jornal, policiais judiciais acompanhados de representantes da Promotoria chegaram à sede do veículo para "cumprir a investigação da Promotoria contra o jornal após a publicação de uma foto de fatos".

Os policiais, diz o El Nacional, pediram o arquivo digital da foto, interrogaram o chefe do departamento de fotografia e levaram um exemplar da edição de 13 de agosto.

Um representante do diário relacionou a visita policial com a divergência existente sobre quando a foto foi tirada, já que o jornal sustenta que foi em 29 de dezembro de 2009 - a polícia crê que foi em 2006.

A publicação da foto, que mostra corpos nus e ensanguentados em macas e no chão do necrotério, fez com que a Sala 12 do Tribunal de Proteção de Crianças e Adolescentes de Caracas proibisse ontem a reprodução de imagens similares.

A decisão do tribunal foi amplamente criticada por associações jornalísticas e por representantes da oposição venezuelana, que a consideraram como um ataque à liberdade de expressão.

A edição de hoje do El Nacional apareceu com a palavra "censura" nos espaços onde habitualmente se publicam notícias sobre crimes.

A proibição, que foi classificada pelo tribunal como "medida preventiva" e será aplicada "até que se decida o fundo da presente "Ação de Proteção", não afeta só o El Nacional, mas também o jornal Tal Cual, que reproduziu a mesma foto um dia depois.

Os dois jornais são críticos ao governo, e usaram a imagem polêmica para ilustrar uma reportagem sobre o aumento da criminalidade na Venezuela.

O índice de criminalidade no país se torna cada vez mais alarmante. De acordo com cifras oficiais, ocorreram 12.257 homicídios nos primeiros onze meses de 2009, colocando a Venezuela entre os países mais violentos da América Latina. Do site do Estadão

A foto acima dos cadáveres é do El Nacional e foi reproduzida no portal do Estadão

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7 comentários:

Anônimo disse...

Espalhem pela internet esse texto. Vou enviar a amigos.

Anônimo disse...

Amorim, e por falar em censura, domingo vai haver um protesto no Rio contra a censura do humor no radio e tvs de candidatos na eleicao, censurado pelo TSE-

Anônimo disse...

Alô Aluizio
Até que não tem tantas mortes em Caracas.
São em MÉDIA UNS DEZ POR DIA assassinados.
tranquilo

abraços
karlos

Anônimo disse...

Agora os Venezuelanos só poderão tirar o ditador na força. Conseguirão, talvez em breve.

Aqueles que escolhem implantar uma ditadura tem que ter a noção de que é um caminho sem volta.

Anônimo disse...

Cararcas, ninguém faz nada?
Caracas, o lula ainda fala que o chaves é democrata,
Caracas, esse é o amiguino da dilma do lula e do pt?

Caracas, e os jornalistazinhos borra botas do Brasil querem isso p Nós?

Caracas, vou para com esse negócio de Caracas...

Esperança disse...

Aluizio veja isto
http://libertatum.blogspot.com/2010/08/psuv-vai-de-casa-em-casa-para-ameacar.html

Morena Flor disse...

Aluízio,

Aí eu me pergunto: Até que ponto é aceitável que se mostre CADÁVERES nos jornais, revistas e TV? Aqui na BA tem programa q se presta a este tipo de papel. Com a diferença q os cadáveres aparecem com imagem distorcida, não com fotos nítidas como essas aí. O q e´inquestionável é o direito de noticiar o que se quer noticiar - embora as TVs e imprensa em geral tenham se tornado mensageiros de tragédias, a grande maioria das notícias de imprensa gira em torno de acidentes, mortes, assassinatos e coisital. Infelizmente, tenho de admitir. Eis um ponto. Um outro ponto é proibir NOTÍCIAS sobre violência. Aí a coisa fica complicada, e, diferentemente de se coibir exageros, está se colocando um controle também exagerado e repressor da liberdade de imprensa.

OBS: Longe de mim ser "petralha".