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sábado, agosto 21, 2010

NA ARGENTINA DITADURA JÁ COMEÇOU

Agentes da polícia política dos Kirscner invadem El Clarin

Líderes da oposição à presidente argentina, Cristina Kirchner, e associações de defesa dos consumidores criticaram ontem a decisão do governo de suspender a licença do Grupo Clarín para operar a empresa Fibertel, que atende um de cada quatro usuários de internet na Argentina.

A líder da Coalizão Cívica, deputada Elisa Carrió, disse que o confronto do governo com o Clarín "é um instrumento para privar a sociedade de uma imprensa livre". Segundo Elisa, o governo Kirchner pretende "silenciar todas as vozes opositoras e silenciar a sociedade".
A Cablevisión, empresa do holding Clarín que controla a Fibertel, afirmou ontem que recorrerá à Justiça para impedir o que denominou de "medida ilegal e arbitrária". Segundo os diretores da empresa, a medida "é parte de uma escalada cada vez mais totalitária", pois pretende impedir que a população "escolha livremente seu provedor de internet".
O ministro do Planejamento, Julio De Vido, braço direito da presidente Cristina no setor econômico, sustentou que a licença da Fibertel já havia caducado. "A Fibertel já não existe", disse.
A medida deixará mais de um milhão de usuários de internet - o equivalente a 25% dos clientes argentinos - sem sua atual conexão daqui a três meses. Além disso, os usuários perderiam suas contas de mail registradas na Fibertel.
Os usuários contam com um prazo de 90 dias para mudar de servidor. Essa determinação do governo favorece dois pesos pesados multinacionais, a Telefónica (da Espanha), que já conta com 1,4 milhão de usuários, e a Telecom (italiana, com presença de empresários argentinos alinhados com o casal Kirchner), que possui 1,2 milhão de clientes. Leia MAIS
MEU COMENTÁRIO: A cena da foto acima é um repeteco do que acontece em todas as ditaduras. Serve de exemplo para os brasileiros. Na Argentina os Kirchner já estão conseguindo impor uma ditadura e a polícia política invade uma empresa de comunicação, o tradicional grupo de comunicação El Clarin.
Atentem para um fato: os Kirchner não fazem tudo isso sozinhos. Eles têm o apoio de parcela expressiva do empresariado, como ocorre no Brasil atualmente com o apoio ostensivo da Rede Globo, da Folha de São Paulo e outros grupos industriais.
A América Latina vai aos poucos se transformando num continente dominado pelo comunismo dito do século XXI, um híbrido de capitalismo de Estado com a participação de empresários da livre iniciativa. E vejam que engraçado. Esse novo tipo de regime populista que se rotula de "esquerda" na verdade é uma versão do mais puro fascismo.
Mussolini colocou lado a lado, como parceiros o Estado, os sindicatos e os empresários e transformou a luta de classes em "luta de nações" sendo então a Itália, na montagem fascista, uma vítima.
No fascismo deste século levado a efeito na América Latina, são inimigos os Estados Unidos e Israel. O Estado surge como o ente regulador dessa relação espúria. Para funcionar, essa máquina de horror que destrói a democracia e as liberdades depende fundamentalmente de calar qualquer tipo de oposição.
Na Venezuela, Chávez praticamente já conseguiu isso. Agora são os Kirchner na Argentina que avançam contra a liberdade de imprensa.
Lá como aqui e acolá, por incrível que possa parecer, esse poder macabro e espúrio conta com o apoio, pasmem! dos jornalistas. A América do Sul é o único continente em que jornalistas são a favor da censura e dão total apoio ao bando de tiranetes que fazem parte do Foro de São Paulo que encerra neste final de semana seu congresso em Buenos Aires.
E, complementando este comentário, aviso aos petralhas que gastarão seu tempo inutilmente tentando comentar aqui neste blog. Serão simplesmente deletados.
Este blog existe para defender a democracia, a liberdade e o jornalismo verdadeiro.
Lugar de bactérias saprófitas é o esgoto.

7 comentários:

Anônimo disse...

São líderes que vão cair mais cedo ou mais tarde. A história nos mostra como acabam.

José de Araújo Madeiro disse...

Aluízio,

Ainda bem que eu, Madeiro, não uso do anonimato para expor as minhas idéias, que concordem ou não com os demais.

Embora estejamos num processo de regressão da história, ainda apostamos na civilidade e na democracia, quando os homens são livres e podem ter divergências de opinão e de idéia, mas não do livre arbítrio para transgressão das leis.

O anônimo é uma negação de si próprio e ninguém deve perder tempo com suas lamúrias e covardia de não assumir o que dizem. Portanto e para eles... a latrina.

Então, conforme percebemos às ditaduras vão se instalando na América Latina.

Esperamos que as FFAA do Brasil se mantenham fiéis aos seus compromissos e às suas tradições, para que o Lula não se julgue no direito de mandar fuzilar os irmãos brasileiros.

Att. Madeiro

Atha disse...

Chavez enchavezô os argentinos e pode enchavezá aqui se a Dilema não for Algemada no Gema enGoma em Coma sem comê e perece pereca perereca perececa.

O Estuquó está na bera do Abismo do cobubisbo comunismo. É isso que dizer ser Abuda Amuda Mudança Abunda Abundança a Mudança.

Dizem "Muda" e Mudança e não sabem que é Buda, o Budismo Bundismo Mundismo o Bababundo em Vagabundo Vagamundo imundo e dizem que é a Imundici para se guardar e rezguardar no Rezbuardo Rezguardo.

Atha disse...

Na Argentina, dita Mole já começou e aqui a Bendita Burra emburrece contra Radio crítica à petisma de batismo, a Bareba Carepa Carrega Garapa na Garupa.

Polícia Federal fecha rádio crítica ao governo do Pará. O mesmo se pode esperar se Dilma pssar na Broba do Bobis Prova do Novis Novíssimo Bobe Nove e Bebes Negues Neves Bebos Negos Nevos Renovo Renovado Bebra Zebra Negra.

A Polícia Federal fechou hoje de manhã uma rádio de Belém (PA) que vinha criticando a governadora Ana Júlia Carepa (PT), candidata à reeleição.

A Radio Tabajara, famosa na cidade por suas ironias sobre os políticos locais, operava havia dois anos e meio na internet e também, de modo ilegal, no dial FM, sem nunca ter recebido ameaça de fechamento.

Desde o ano passado, a rádio vinha tentando regularizar sua situação junto à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

Carlos Mendes, um dos jornalistas que fazem os programas, disse que Ana Júlia intercedeu politicamente para que a rádio fosse fechada, em um ato que ele classificou de "censura". A assessoria da governadora negou.

Ele disse que os agentes da Polícia Federal chegaram na rádio de manhã, sem nenhum tipo de ordem judicial.

"Disseram que cumpriam uma operação de rotina. Quando eu perguntei se a ordem vinha de cima, eles disseram que sim, e até me pediram desculpas", afirmou Mendes.

Foram levados os equipamentos de transmissão, que agora é feita apenas pelo internet.

Mendes reconhece que a rádio é ilegal, mas disse que a regularização é muito difícil e depende do que ele chamou de "carteirinha de deputado federal".

A reportagem da Folha ainda não conseguiu ouvir a versão da Polícia Federal.

O programa levou a coligação de Ana Júlia, Frente Popular Acelera Pará, a entrar com uma representação no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) alegando que os jornalistas feriram a lei eleitoral, ao criticar no ar um candidato, e pedindo multa.

Na rádio foram entrevistados os principais líderes do Estado, como o deputado federal e candidato ao Senado Jader Barbalho (PMDB), o ex-governador Simão Jatene (PSDB), que neste ano tenta voltar ao cargo, e parte da cúpula do PT.

Anônimo disse...

O que escrevo não é para Os Jornalistas Bons e Competentes,
mas sim aos jornalistazinhos brasileiros,
aguardem,
é só questão de meses,
sua hora vai chegar,
vcs vão cagar sangue seus borra botas, pensa que vão ser gratos a Vcs, não vão ser não,
"Lembram daquele Bobo da Corte que entregou seu Rei a outro Rei, visando um lugar melhor ao Sol?
e quando o outro Rei tomou de assalto o Reino do Bobo da Corte, ao cobrar do Rei seu lugar, seu prêmio, o Rei lhe mostrou a Forca no Pátio do Castelo e disse ali está seu prêmio, Vc fez com seu Rei, vai querer fazer comigo"
Vcs estão na mesma...

Anônimo disse...

Brevemente chegará a vez do Brasil.
Lambe-botas do lulinha, sua vez vai chegar!


Lou

Atha disse...

Discurso antiamericano domina reunião de grupos de esquerda na Argentina. Os participantes estavam preocupados em fazer constar do documento uma declaração de que não têm nada a ver com as Farcs, mas não convence, todos sabem que tem muito a ver.

Um discurso marcado por críticas às políticas dos Estados Unidos dominou os quatro dias do encontro do Foro de São Paulo - grupo formado por partidos de esquerda latino-americanos, entre eles o PT - e se refletiu também no documento final da reunião, que terminou nesta sexta-feira, em Buenos Aires, Argentina.

“Rejeitamos o processo de militarização na América Latina e, especialmente, os Planos Colômbia e Mérida (México), peças com as quais o imperialismo norte-americano pretende garantir sua fragilizada e impopular hegemonia na América Latina”, diz a declaração final do encontro, divulgada nesta sexta-feira.

No documento, os membros do Foro sugerem ainda que os países da América Latina adotem uma política conjunta para combater o tráfico de drogas e a criminalidade, sem, no entanto, entrarem em detalhes sobre a proposta.

Em relação à situação política da Colômbia, dominada há décadas por um conflito entre governo e guerrilhas de esquerda, os membros do Foro defendem uma saída “negociada”, com mediação internacional e, entre outras medidas, a “liberação imediata dos que foram privados de liberdade devido ao conflito político”.

Nos primeiros dias do encontro, representantes colombianos haviam afirmado que pediriam uma referência no documento final à “libertação dos reféns” das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) para a retomada das negociações no país.

A declaração final do Foro foi lida pelo secretário-executivo do grupo e membro do Diretório Nacional do PT, Valter Pomar.

O texto traz ainda uma declaração de “solidariedade à Revolução Cubana”. Durante a leitura do documento, todas as referências a Cuba e ao líder Fidel Castro foram bastante aplaudidas pelos participantes.

Segundo a organização, participaram do encontro 600 inscritos, de 54 partidos e 33 países.

A reunião foi marcada pela preocupação dos organizadores em destacar que o Foro não tem ligação com as Farc. “Repetirei como um mantra. O Foro não teve e não tem ligação com as Farc”, disse Pomar.

O encontro foi marcado também pela ausência de alguns setores da esquerda. No caso do Brasil, compareceram o PT, o PCB e o PC do B, mas o PPS, que integra o Foro e faz parte da chapa que apoia o candidato tucano à Presidência, José Serra, não mandou representante, assim como o PSOL.