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quinta-feira, novembro 04, 2010

DEPOIS DA CPMF, VEM AÍ A TRIBUTAÇÃO SOBRE AS GRANDES FORTUNAS. PROJETO É DA FILHA DO TARSO GENRO.

Além da CPMF que abocanhará a renda da já combalida classe média, vem aí a Lei das Grandes Fortunas, que taxará os ricaços.
O projeto, que prevê a tributação das grandes fortunas é da 'inteligente' deputada Luciana Genro, filha do conhecido 'revolucionário leninista' Tarso Genro, há pouco eleito governador do Rio Grande do Sul.

A família Sirotzky, dona do grupo RBS de Comunicação; o Gerdau (do aço); o Antônio Ermírio (da Votorantin), o Abílio Diniz (do Pão de Açúcar) e a família Marinho (da Rede Globo) são alguns dos ricaços que apoiaram a campanha da Dilma. Pelo visto pretendem fazer de suas empresas agências de benemerência, ainda que por vias oblíquas (e bota oblíquas nisso) tenham a segurança, na prática, do velho adágio: é dando que se recebe...hehe... Leiam:
Embora eu não seja rico sou contra não só à CPMF como também a taxação das grandes fortunas. Eu acredito que quanto mais ricos o país tiver, melhor para todos. Isto sem falar no fato de que esse projeto de lei da filha do Genro (que diz ser doutor em Direito), é inconstitucional. Uma aberração jurídica. No texto que segue há parecer de alguns juristas. Leiam:

Por unanimidade, o projeto de lei complementar que tributará grandes fortunas passou na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. No dia 9 de junho deste ano, os deputados aprovaram parecer do relator, deputado Regis de Oliveira (PSC-SP) a favor do novo tributo. A norma regula previsão feita no artigo 153, inciso VII da Constituição Federal.
De acordo com a proposta, de autoria da deputada Luciana Genro (PSOL-RS), o  Imposto sobre Grandes Fortunas incide, anualmente, sobre todo patrimônio superior a R$ 2 milhões. O projeto ainda precisa ser votado pelo Plenário e, se for aprovado, seguirá para o Senado.
Conforme a proposta, a alíquota variará de 1% a 5%, dependendo do montante da riqueza, e não será permitida a dedução, no Imposto de Renda anual, dos valores recolhidos ao novo tributo. Para o patrimônio de R$ 2 milhões a R$ 5 milhões, a taxação prevista é de 1%; entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões, de 2%; de R$ 10 milhões a R$ 20 milhões, de 3%; de R$ 20 milhões a R$ 50 milhões, de 4%; e de 5% para fortunas superiores a R$ 50 milhões.
Tributaristas criticam a proposta, que significará aumento na carga tributária, sem desconto em outros impostos. “Será criado um imposto sobre o patrimônio, o qual, a princípio, foi conquistado com a renda do contribuinte, que já é tributado pelo Imposto de Renda”, diz o tributarista José Eduardo Tellini Toledo, do escritório Leite, Tosto e Barros Advogados. “Além disso, na alienação desse patrimônio, em havendo ganho de capital, haverá nova incidência do IR. Isso não estimula investimentos no país.”
O professor titular de Direito Tributário da UFRJ Sacha Calmon critica a efetividade do imposto para o Estado. “O novo imposto teria como fato gerador uma renda que já foi tributada, na ocasião em que foi obtida, e depois pelo Imposto de Renda. Todos sabem que é um imposto de baixíssima produtividade fiscal, que vai gerar muito trabalho e pouca arrecadação”, diz.
Eduardo Winters Costa, do Salusse Marangoni Advogados, concorda. “A instituição do tributo demandaria a criação de novos sistemas de declaração, cobrança e fiscalização, aumentando a burocracia, para atingir uma parcela que não deve representar nem 1% da população brasileira”, esclarece, e avisa: “é certo que, com tal clientela, os melhores tributaristas estarão de prontidão”.
Para o tributarista Igor Mauler Santiago, sócio do Sacha Calmon, Misabel Derzi Consultores e Advogados, prevê fuga patrimonial do país. “O imposto é bem-intencionado, mas ineficaz. Nos países que o adotaram, observou-se a transferência dos grandes patrimônios e de seus detentores para o exterior”, avisa. “No fim, quem acabou condenado a pagá-lo foi apenas a classe média, que não tem a mesma mobilidade dos muito ricos.”
É no apoio popular que se sustenta a proposta, segundo o advogado Eduardo Diamantino, do Diamantino Advogados Associados. “É um imposto comunista de baixíssima aplicação em outros países, visto que os ricos costumam montar estruturas para se proteger dele”, diz. Segundo Diamantino, a lei deve enfrentar problemas por incidir sobre a mesma base do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD), “o que é vedado pela Constituição Federal”. Do site Consultor Jurídico
Clique aqui para ler o parecer do relator da CCJ.
Clique 
aqui para ler o substitutivo aprovado.

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7 comentários:

Camarada Arcanjo disse...

Me parece que a filha do Genro é uma ex-deputada. Não se elegeu!
A quantidade de projetos absurdos de político que não se elegeram é enorme.
Os incompetentes se vão, desmontam o circo e os seus lixos continuam progredindo, como se tivessem vida própria. Depois novos incompetentes de volta, remontam o circo, mantendo os lixos antigos e produzindo seus próprios lixos personalizados.

Honório Salgado disse...

Aluizio,

primeiro arrancaram dinheiro do Abílio seqüestrando o próprio. Agora que ele é um neo-socialista, nada melhor que distribuir a renda entre os pobres. A renda do Abílio, por óbvio.

Atha disse...

Aluizio,

Como se pode notar nessa iniciativa, os comunas não entendem ou estão vedados para não entender que só os ricos podem construir e edificar, enquanto os comunas só sabem Bistrluir-los Obistrui-los, roubá-los e queimar todo o roubo em bobagens.

Esse discurso vem do tempo em que o da Silva ainda sonhava que um dia podia chegar ao poder. Só fala em "abaixo os ricos, calote na dívida externa, fora FMI e viva os pobres deste paiz, mas não dizia que falava dos pobres de espíritos. O mesmo pensamento tem o MST, que invade propriedades para dar aos pobres por estarem dominados por espíritos dos Bobres Pobres e com isso, matar a todos por falta de alimento.

Não conseguem pensar que, se todos forem pobres, necessitados e mendigos vivendo de vaidades, é preparo para habitar o Abismo.

Veja que a Revista Forbes, cujo dono deve ser um comunista disfarsado, cita Dilma que nem assumiu o Poder, como a 16º mais poderoza do mundo, mesmo que nada tenha feito para erguer o Brazi do fundo do Poço Fundo Passo Fundo, mesmo por que, os Babé Babi ou mudados pra Brabi em Brazi Brazil, é o Abismo mesmo. Qunado o Bispo da "Arquidiocese disse "Brazil nunca mais", devia ter mudado o nome para outro elevado.

No Site da Revista Forbes, Dilma é apresentada como ex-guerrilheira marxista e primeira mulher eleita presidente no Brasil, a 16º mais poderoza do mundo, só não explica o critério utilizado para a colocar acima de Hillary Clinton (20º), Sarkozy (19º), Steve Jobs da Apple (17), o empresário brasileiro Eike Batista, CEO do grupo EBX, considerado o mais rico do Brazil, aparece em 58º lugar.

Todos perdem para uma até agora desconhecida e que sequer assumiu o Poder, apenas por ser
"Guerrilhera Marxista" ou comunista. Interessante, Lula não é mensionado.

No fundo, parece que é isso: "o cordão dos pixa saco cada vez aumenta mais, mais, mais, mais".

Anônimo disse...

Caro Aluizio: Lanço aqui uma meta bastante explosiva: e o imposto sindical?.

Magui disse...

A moça perdeu as eleições e sabemos que um projeto de uma legislatura anterior dificilmente anda na Câmara.

Anônimo disse...

Que comecem a tributar as grandes fortunas do Lulinha,então!

Anônimo disse...

Um imposto incoerente e burro, como os petistas.
Imagine voce, qualquer empresa pequena hoje tem um patrimonio de 2 milhoes e isso não é grande fortuna.
Um pequeno empresário de longa data, que tem ai 30 anos uma padaria tem isso como patrimonio e gera recursos,
na sua declaracao de IR consta la a padaria ou pequena industria com o valor de 2 milhoes de capital social, e o que acontece, é um empreendedor,porque sua vida toda pagou imposto e tudo foi investido na empresa, e o que será feito, 20 mil por ano por ter cotas sociais da empresa.

Burrice absurda.