Não é piada, não. O novo presidente da Câmara dos Deputados, Marcos Maia (PT-RS), ligado ao chamado “baixo clero” da Casa, está querendo fazer jus à sua turma.
Quer mudar regras em vigor segundo as quais os partidos que, para a nova legislatura – período de 4 anos dos mandatos dos deputados –, elegem menos parlamentares, têm igualmente diminuído o número de pessoas que podem livremente nomear para os chamados “cargos de natureza especial”, destinados à assessoria dos líderes dos partidos, presidentes de comissões e integrantes da Mesa Diretora.
A regra era a da proporcionalidade: se um partido tinha, suponhamos, por hipótese, uma bancada de 50 deputados e podia designar 80 funcionários para esses postos, caso sofresse um desastre eleitoral e, na legislatura seguinte, desabasse de 50 para 25 deputados, passaria a poder nomear só 40 funcionários, e não mais 80.
Agora, Marcos Maia pretende propor um projeto que, aumentando o número de assessores dos partidos, vai, na prática, premiar os que foram mal nas eleições. Em vez de um “trem da alegria”, a “matemática da alegria”. Da Coluna do Ricardo Setti - Leia MAIS
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