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sábado, abril 23, 2011

DITADURA ECOCHATA IMPÕE MAIS UMA DESPESA PARA OS BRASILEIROS QUE TERÃO QUE PAGAR POR 'SACOLAS ECOLÓGICAS'

A maldição do pensamento politicamente correto em parceria com os ecochatos, os esquerdistas e os jornalistas idiotas da grande imprensa brasileira arranjaram mais uma despesa que nunca existiu para os brasileiros: todos agora terão que pagar pelas sacolas dos supermercados. Vejam só esses ecochatos exercendo a ditadura politicamente correta em conluio com os donos de supermercados que aumentarão os seus lucros já que os consumidores terão que pagar pelas sacolas ditas 'ecológicas'. Reproduzo após este prólogo matéria que está na Folha de S. Paulo deste sábado.
Ora, as sacolas plásticas são recicláveis, como todo material plástico, como as garrafas Pet e outros plásticos.
E ainda tem um fato ligado diretamente à saúde pública. As sacolas plásticas contribuem enormemente para diminuir a presença de moscas, baratas e outros insetos que varejam os lixos. Antes das sacolas plásticas as lixeiras de edifícios consistiam num poço de imundice, como também as das residências, embora pelo volume os edifícios geram quantidade de lixo extraordinária! Qualquer sanitarista pode confirmar o que estou dizendo. Basta fazer o cálculo custo-benefício sanitário.
Com o advento das sacolas plásticas oferecidas pelos supermercados o produto passou a ser utilizado para acondicionar o lixo das residências e isto contribuiu muito para acabar com as verdadeiras pocilgas que se formavam.
O Brasil inteiro já não possui tratamento de esgoto; o recolhimento de lixo é precário em várias regiões e esta decisão de banir as sacolas plásticas e cobrar por embalagens ditas 'ecológicas' só contribui para deteriorar a qualidade do ambiente urbano. Leiam:

Acordo entre o governo de São Paulo e supermercados prevê o fim do uso de sacolas plásticas até o fim do ano no Estado. A campanha será oficializada em maio, na feira anual da Apas (Associação Paulista de Supermercados). 
 
A extinção das sacolas plásticas, que demoram mais de cem anos para se decompor no ambiente, foi acertada entre o governo paulista, as grandes redes supermercadistas -Pão de Açúcar/Extra, Carrefour e Walmart, que têm 35% do setor no Estado- e também as redes pequenas.


São Paulo deverá ser o primeiro Estado do país a banir as sacolas plásticas -já há iniciativas assim em grandes cidades do país.


A medida, entretanto, não tem força de lei e é fruto de um acordo do governo com os supermercados. Feiras e lojas, por exemplo, poderão continuar a dar sacolas plásticas aos clientes.

 
A partir da data da feira da Apas, os estabelecimentos terão seis meses para deixar de distribuir as sacolas.

 
Juntamente com as garrafas do tipo PET (usadas em refrigerantes), as sacolinhas são os maiores poluentes de rios e de mananciais no país.

 
As sacolas plásticas serão substituídas por embalagens ecológicas, confeccionadas com uma espécie de "plástico verde" biodegradável de amido de milho. O material se decompõe em até dois meses. "É um material comestível. Seu filho vai poder comer a sacola", disse João Galassi, presidente da Apas, em tom de brincadeira.

ALTERNATIVAS
Cada sacolinha de milho custará R$ 0,19 -preço de custo- e será vendida nos caixas. A ideia é que a cobrança pelas embalagens diminua a sua utilização. Além da "sacola comestível", os supermercados venderão sacolas retornáveis de pano com a grife de entidades assistenciais, a R$ 1,80.

 
"Vamos incentivar entidades assistenciais e ONGs a fazer suas sacolinhas retornáveis. Os supermercados também vão comprar essas sacolas para vender no caixa." As caixas de papelão, nas quais o varejista recebe os produtos da indústria, também serão disponibilizadas aos clientes, prática que atualmente já acontece em alguns estabelecimentos.

 
Antes de levar o programa a todo o Estado, os supermercados testaram o programa em Jundiaí (58 km de SP). A substituição teve forte apoio popular e tirou de circulação 132 milhões de unidades em seis meses, o equivalente a 480 toneladas de plástico.

 
Estima-se que os brasileiros consumam 12 bilhões de sacolas por ano -média de 63 unidades por habitante. 
Da Folha de S. Paulo deste sábado

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12 comentários:

lis disse...

Tudo bem. Eu aqui em SP vejo revoltada as pets e sacolas entupindo bueiros e causando alagamentos! Mas é mais fácil meter a mão no bolso de todos os contribuintes do que educar os que só contribuem para fazer porcaria!
Mas essa da sacola de milho é engraçada!
A favor do estímulo da sacola não descartável ( eu pago uma vez só, é minha, e tem uso diverso), eu não posso deixar de vislumbrar lá na frente = 1- Vai subir o preço do milho. 2- Vai faltar milho. 3- Vai ter gente pedindo sacola nas portas das casas para dar de comer ao filho...

nathal disse...

estão querendo resolver o problema do lixo combatendo sacolinhas?

a indústria de sacolinhas quebrou.

e de quem será a indústria de sacolinha de milho? aposto que é de gente ligada ao....

Escatopholes disse...

Nos países da Europa e alguns da Ásia ninguém dá sacolas de graça. Quem quiser sacolas compra dentro mercado e paga no caixa. Se isso for feito qui tenho certeza que muito lixo será evitado. Por aqui é comum ver as "madames" indo as compras e colocando 1 item dentro de cada sacola ao invés de reunir vários itens em uma única sacola.

PoPa disse...

Um estudo inglês afirma que uma sacola de algodão precisa ser utilizada 121 vezes para se equiparar ao custo ambiental de uma sacola plástica de espessura fina, como as de supermercado.

O que falta para a maioria das cidades brasileiras, é uma conscientização de que lixo deve ser tratado como lixo, impedindo a catação fora de locais definidos (galpões da prefeitura) e multando os que colocam lixo fora dos locais apropriados. Não é difícil, já que a educação se faz através do bolso.

Como ficará o lixo? Iremos comprar sacolas plásticas para acomodá-lo! Tem gente que acha que está fazendo algo bom e está somente ampliando - ou trocando de lugar - o problema. É como a história da arma que não mata. Sacolas não vão sozinhas para os bueiros...

Augusto disse...

"Juntamente com as garrafas do tipo PET (usadas em refrigerantes), as sacolinhas são os maiores poluentes de rios e de mananciais no país."

A primeira etapa de um tratamento de resíduo, que deve ser feito justamente para não contarminar rios e mananciais, é justamente um peneiramento para eliminar os grandes corpos... Ou seja, se tivesse tratamento de esgoto, o problema seria significativamente menor. Mas o governo não quer dividir esta culpa não, a culpa é da sociedade que usa o plátisco. O governo que não investe em tratamento sanitário não tem nada a ver com isso...

Fala-se muito em inversão de valores, mas isso aí é inversão de culpa. E tem gente que aplaude.

Anônimo disse...

Os ecochatos não vivem no mundo real.

Anônimo disse...

Deveria fazer como a rede ALDI da Alemanha instalado aqui no EUA, nao fornecer nada de sacolas, cada qual que traga da sua casa, carrinho de compras? meta a moeda e retire para usar como nos aeroportos. Problema seria tratamento dos lixos por uma empresa privada que poderia transformar em adubos, separando os plasticos, papeis, latas de aluminio, etc.(sei que acarretara INPS, ICMS,ISS,Pagamento de Insalubridade,PIS/PASEP,SESC/SENAC,Impostos de PJ e PF, e o pior enfrentar o Sindicato e Justica de Trabalho), ai ninguem mete a cara para fazer.
Alias, no estado de California tem empresas de limpa fossa que, depois de coletada espalham no piso de concreto ate a secagem de agua(luz do sol o governo nao cobra), e posteriormente ensacam e vendem para fazendeiros, tai, a solucao para nao poluir os rios. Vejam como que e, cobra para fazer limpeza da fossa, e depois vende o lodo seco como adubo.
Ja vi entupimento de bueiros por causa de um colchao de cama, sofa de 2 lugares, cadeiras, fogao velho, etc.
Enfatizando, tudo depende da EDUCACAO, e CONSCIENTIZACAO da populacao. Nao e tarde de iniciar agora, com as novas geracoes.

Anônimo disse...

Acho que a maioria da população e a quase totalidade dos políticos estão desinformadas. Já faz muito tempo (alguns anos) que aqui no Paraná algumas redes de supermercados já se utilizam de sacolinhas oxibiodegradaveis, que se decompoem em poucos meses (3 ou 4), e não cobram um centavo a mais por isso (Hipermercados Côndor, Supermercados Viscardi, em Londrina, Hiper Muffato, etc.). Não existe apenas essa do amido de milho, mas também de polímeros de cana (mais barato) e também os aditivos que são adicionados aos plásticos comuns e podem determinar o quanto se quer que estes plásticos durem, podendo escolher entre dias, meses ou anos.
Isso já existe a muito tempo no Brasil. As grandes redes não estão esperneando com essa lei, pois já vislumbram um lucro a mais com a venda das sacolinhas. Já que o povo não se manifesta não são eles que vão se manifestar e abdicar do lucro de mais essa venda.
Fontes:
http://www.reciclaveis.com.br/noticias/00310/0031008plastico.htm
http://www.ecolnews.com.br/plas_biod.htm
http://www.condor.com.br/content/conteudo/conteudo.view.php?id=118
http://www.youtube.com/watch?v=PrIW23haW2w
http://www.emplasmyl.com.br/

Anônimo disse...

Em Belo Horizonte o governador implantou isto por aqui. Agora é um saco. Tem que deixar as dita "sacolas retornáveis" dentro do porta-malas, senão você esquece e é obrigado a comprar outra para levar suas comprar para casa. Cada sacola custa no entorno de R$2,50 a R$3,00.

Catiane disse...

Caro Amorim:
Eu sou de SP, mas moro há 6 anos em Natal RN, e, no supermercado onde faço minhas compras, o Nordestão, há pelo menos 3 anos que as sacolas já são ecologicamente corretas, mesmo sendo de plástico, já é feita de plástico oxibiodegradável que se decompõe em até 6 meses. Então imagina, se uma rede de supermercados que é local, consegue já há tempos, trabalhar com um material ecologicamente correto. Será mesmo que as grandes redes estão assim "tão" preocupadas com o meio ambiente? Ou essa é apenas uma tentativa (bem sucedida) de reduzir seus custos e aumentar seus lucros?
Acho um absurdo essa atitude, repito, se uma rede local, aqui em Natal, já usa esse tipo de embalagens, porque as grandes redes não podem?
Ora bolas!

Catiane disse...

Além de tal medida atender mais as necessidades das grandes redes de supermercado do que a da população, ainda temos que abordar outro tema dentro desse segmento: PORQUE O BRASIL NÃO TEM UM PROGRAMA SÉRIO DE INCENTIVO À RECICLAGEM? PORQUE DE UMA HORA PARA OUTRA QUEREM TOMAR MEDIDAS DRÁSTICAS, COMO QUE, SE FOSSE PARA SALVAR O MUNDO?
O Brasil está atrasado em muitas áreas, mas na área do lixo, é realmente uma vergonha. Eu conheço várias "estações de reciclagem", onde as pessoas vão juntando lixo dos lixões, tudo misturado, transformando o material que é reciclável numa nojeira.

É muito difícil o cidadão separar o lixo recilável por segmento, na rua tudo bem,onde tem as lixeiras coloridas, mas em casa, POXA! Quem é que consegue separar o lixo em casa: um recipiente para papel, outro para plástico, outro para vidro, outro para orgânico, outro para metal... é difícil, ninguém tem espaço e nem tempo pra fazer isso em casa. Na minha casa, eu separo sim o lixo reciclável, mas todo dentro de um saco: garrafas pet junto com latinhas, junto com embalagens, junto com um vidro, sempre dou uma lavadinha nas latas de extrato de tomate, nas caixas de leite e afins e despacho assim, imaginando que, quem recicla vai encontrar a minha preciosa sacola com os materiais e vai ficar feliz porque tá tudo limpo.
Assim, penso que faço minha parte, assim minha consciência fica mais tranquila.
Se o governo desse mais incentivo aos reclicadores e mais educação à população, acho que este seria o método mais certo de garantir que cada um faria a sua parte. O cidadão não se furtaria a manter em casa um saco de lixo limpo e quem trabalha com isso, não teria que se enfiar naqueles ambientes insalubres e noojentos até as canelas para tirar o sustento. E, por consequência, essas pessoas ganhariam mais pois a qualidade do material seria melhor.
Utopia?
Pode ser.
Mas na minha cabecinha de dona de casa é tão plausível!
Enquanto isso, não paro de me indignar com a remoção das sacolas... É o que eu sempre digo, ninguém faz nada, ninguém vê o problema mas quando começa a enxergar, quem é que paga o pato? Nós, a população!

tulio@solembalagens.com.br disse...

1 - a sacola só entope bueiro se estiver cheia de algum produto. ex.: 2cxs. de leite longa vida vazia pesam 60 grams (a sacola pesa 4), um pote de amaciante confort pesa 115 gramas =(30sacolas), um pote de Qboa (agua sanitária) pesa 72 gramas.(hoje utlizamos cerca de 50 sacolas por mês em nossas compras)
2 - Se já reutilizamos a sacola para colocar lixo, por que devemos fabricar sacos para lixo e gerar Co2 poluindo ainda mais a atmosfera???
3 - se a sacola for Oxidegradável ou biodegradavél, o que adiantará se as embalagens dentro dela não são??
4 - se os supermercados são tão ecológicos, porque não param de vender sacos para lixo, pois a diferença entre a sacola e o saco para lixo é somente a alça e o pigmento.
5 - Antes da sacola se usava o saco de papel "SOS" que pesava 40 gramas a unidade. Um supermercado que hoje usa 10.000kg de sacolas plásticas, antigamente usaria 100.000kg de papel. Já pensou quantas árvores teríamos que cortar e quantos litros de sóda cáustica precisaríamos para produzir todo esse papel, sem dizer que não poderíamos utiliza-lo como saco para lixo.
6 - se voce usar uma sacola retornavél para fazer suas compras. Onde voce colocará o seu lixo doméstico?? Não vale dizer sacos para lixo e nem caixas de papelão, pois elas pesam 100 vezes mais que uma sacola e se chegar a ir para o lixão, teremos que cortar mais árvores, pois numca mais serão recicladas.
7 - Sugestão para acabar com os aterros: Se tiver-mos apenas duas tonalidades de sacolas (verde 20% e brancas 80%). Nas brancas colocaríamos somente as embalagens em geral. ex. potes de amaciantes, shampoo,detergente,vidros de azeitonas,latas de sardina,leite em pó, etc. Nas verdes apenas o lixo orgânico. ex. casca de ovo, banana, laranja, etc. Um caminhão de lixo passaria coletando apenas as sacolas branca (sem nome ou (propaganda na sacola , para melhor visualização da cor pelo lixeiro)) e o outro apenas as
verdes (sem nome (propaganda)). Os caminhões das sacolas brancas, as levariam para uma cooperativa onde os catadores, que hoje vivem nas ruas e aterros sanitários vivendo em condições subhumanas, já estariam esperando devidamente uniformizados e com suas carteiras de trabalho registradas, para apenas separá-lo através de esteiras. Iriamos ter vários tipos de lixo separados, ex. vidro, plástico, latas, etc. Esse lixos separados seriam mandados para os presídios que teriam os equipamentos de reciclagem adequado para cada produto, ou se preferirem cada presído reciclaria um tipo de produto, gerando renda e pagando seus próprios custos. O lixo orgânico também iria para uma cooperativa e se tornaria adubo.
Com isso os aterros desapareceriam ou serviriam apenas para jogarem entulhos de obras, visto que a maior parte de nosso lixo é de entulhos.
8 - todo estabelecimento (supermercados, padarias, lojas, etc)que, utilizar essas duas tonalidades de sacolas, teriam essas despesas abatidas em seus IMPOSTOS.