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sexta-feira, abril 15, 2011

PRESIDENTE DA OAB DIZ O QUE JÁ DEVERIA TER DITO: CAMPANHA DO DESARMAMENTO É 'CORTINA DE FUMAÇA'. PRECISA É COMBATER CRIMINALIDADE

Para o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, a proposta do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) , de um plebiscito nacional sobre o comércio de armas de fogo pode ser considerada "uma cortina de fumaça para desviar o foco dos reais problemas". Na avaliação de Ophir Cavalcante, o que o país precisa, na verdade, é de um plano nacional de segurança pública, de forma a combater o comércio ilegal de armas e munição, que é o grande propulsor da violência.

- Hoje, vive-se no Brasil uma verdadeira guerra civil urbana pela ausência de uma política clara, consistente e efetiva de combate à criminalidade e o tráfico de armas - afirmou, ressaltando que já houve um referendo em 2005 :

- O plebiscito pode ser uma cortina de fumaça para desviar o foco dos reais problemas de segurança que devem ser enfrentados pelo governo, além de se constituir num desrespeito à vontade popular legitimamente expressada no referendo de 2005

Ainda segundo o presidente nacional da OAB, o governo precisa cuidar da questão da segurança pública como um problema social macro.

- É necessário um olhar nacional e global a respeito de uma política de segurança pública para nosso país - finalizou Ophir.

A proposta de realização de um plebiscito em outubro próximo para que a população brasileira decida se apoia ou não a comercialização de armas de fogo e munição no país divide os partidos no Senado. Em debate, senadores alertaram para o fato de que aprovar o plebiscito pode ser uma decisão precipitada, sem condições de ser executada de fato ainda este ano. A oposição - PSDB e DEM - se posiciona contra a realização em outubro próximo. O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), concorda com o plebiscito, mas só em 2012, alegando que não há previsão de recursos orçamentários para a realização este ano.

O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), mostrou contrariedade diante da proposta do presidente do Senado. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, também se posicionou:

- A parte de desarmamento diz respeito à segurança, aos problemas do Ministério da Justiça. Se o Ministério da Justiça pretende ter o auxilio das Forças Armadas, aí é outra coisa. Mas a gerência e as decisões são com o Ministério da Justiça.

Na solenidade de instalação no Senado da Subcomissão Permanente em Defesa da Mulher, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, defendeu nesta terça-feira a proposta para realização de um novo referendo popular sobre o comércio de armas. Do portal de O Globo


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3 comentários:

Anônimo disse...

Alô Aluizio
Veja se possível vídeo do ex-PM e ex-deputado Paes de Lira.

http://www.pelalegitimadefesa.org.br/

Quase quarenta mil votos por um partido pequeno e não se elegeu infelizmente.
abraços

karlos

Anônimo disse...

Alô Aluizio
Um video para ser baixado e imortalizado.

http://www.youtube.com/watch?v=xU9CauJP4Pg&

abraços

karlos

Anônimo disse...

O garnde canalha deve estar articulando mais uma grande maracutaia, para se locupletar. Sua ganãncia parece não ter limites!
FOGO NELLE!!!
Eduardo.45