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terça-feira, junho 21, 2011

PT MANDA EXPEDITO SILENCIAR SOBRE ALOPRADOS

Expedito Veloso: agora sob pressão da direção do PT
A direção nacional do PT mandou o petista Expedito Veloso se calar sobre a gravação na qual ele teria afirmado que o ex-senador e hoje ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, autorizou a elaboração de um dossiê contra José Serra, na campanha para o governo de São Paulo em 2006. A ordem de silenciar, segundo a assessoria da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal (SDE) - onde Veloso é secretário-adjunto -, partiu do presidente do PT, Rui Falcão.  
CASO
Nesta segunda-feira, o delegado da Polícia Federal Diógenes Curado Filho, que à época investigou o episódio, disse que as declarações de Expedito Veloso não surpreendem, mas requerem novos esclarecimentos. Curado, atualmente secretário de Segurança de Mato Grosso, afirmou que sempre esteve convicto de que o dinheiro apreendido em 2006 era fruto de caixa dois da campanha petista ao governo de São Paulo. Porém, frisou que, em depoimento à Polícia Federal, Expedito nunca falou sobre o suposto envolvimento de Mercadante:
- Surpreendeu ele falar, não o que disse. Em depoimento, todos negavam tudo. Era como tirar leite de pedra. Acho importante que ele (Expedito) seja ouvido, o que poderá levar a que outras pessoas sejam ouvidas também - disse Curado.
Reunião de Expedito com representantes do PT nacional foi cancelada
Nesta segunda-feira, Expedito despachou normalmente em seu gabinete em Brasília e seguiu a determinação de não falar. O silêncio foi acertado numa conversa por telefone com Rui Falcão, segundo a assessoria do próprio Expedito. Estava prevista uma reunião, na própria SDE, com representantes do PT nacional, mas o encontro foi cancelado.
O PT de São Paulo e a liderança do partido no Senado repudiaram o que classificaram de "ilações requentadas". Procurado pelo GLOBO, Falcão não se manifestou. Do portal do jornal O Globo

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