Em seis meses de governo, a gestão da presidente Dilma Rousseff se  notabilizou pela profusão de escândalos -  mais do que por medidas  concretas de governo. Dois ministros foram demitidos. Outros dois  trocaram de lugar. Dois se safaram por pouco. Outros dois ainda devem  explicações.
Antonio Palocci, chefe da Casa Civil, comandava uma consultoria bem-sucedida antes de  ingressar no governo. O crescimento patrimonial espantoso levantou  suspeitas de que o braço-direito da presidente autou como lobista.  Quando resolveu se explicar, Palocci já era um cadáver político.
Sem o principal articulador político do governo, a presidente se viu  novamente em apuros. Luiz Sérgio, ministro de Relações Institucionais,  tinha poderes limitados. Dilma Roussef evitou mais uma demissão:  preferiu rebaixar o petista a ministro da Pesca. Luiz Sérgio trocou de  cargo com Ideli Salvatti.
A paz aparente durou pouco tempo.  Aloizio Mercadante, responsável pela pasta de Ciência e Tecnologia, também ficou exposto por uma revelação feita por VEJA.  Foi ele quem ordenou a compra do falso dossiê contra o então candidato  tucano ao governo de São Paulo, José Serra, em 2006. O episódio também  respingou em Ideli Salvatti: então senadora, ela ajudou a espalhar o  material para a imprensa.
Mercadante e Ideli continuam sob fogo da oposição. O primeiro deve ir à  Câmara dos Deputados se explicar. A segunda é alvo de requerimentos de  convocação, mas os governistas atuam para blindar a petista.
O último escândalo teve um desfecho nesta quarta-feira. Alfredo  Nascimento, ministro dos Transportes, deixou o cargo depois que VEJA  revelou o funcionamento de um grande esquema de corrupção na pasta. Dilma ainda protelou a demissão por quatro dias.
Motel - Houve também episódios que não chegaram a  derrubar ministros. Ana de Hollanda, da Cultura, foi flagrada usando  verba pública para passar o fim de semana no Rio de Janeiro, onde tem  casa. Devolveu o dinheiro e ficou no cargo.
Pedro Novais havia aproveitado verba da Câmara dos Deputados para  custear uma farra coletiva em um motel de São Luís. Devolveu o dinheiro e  ficou no cargo.
Fernando Haddad, campeão de trapalhadas também no governo Lula, manteve  a média na nova gestão. Defendeu a distribuição de um livro que ensina  crianças a falar errado e se contradisse ao tentar justificar a  distribuição do chamado "kit-gay". Do site da rfevista Veja
 

 
 
 
 
 

 
 
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