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quarta-feira, agosto 31, 2011

MP PEDE DISSOLUÇÃO DA BANCOOP POR SUSPEITA DE DESVIO DE DINHEIRO PARA FINANCIAR CAMPANHAS DO PT.

O Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo mandou na terça-feira, 30, abrir ação civil pública para dissolução da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), nomeação de interventor judicial e afastamento imediato dos atuais integrantes da diretoria executiva e do conselho de administração.

A decisão foi unânime. Por 10 votos a zero, os procuradores de Justiça que integram o Conselho Superior impuseram massacre histórico à entidade criada em 1996 por um núcleo do PT ligado ao Sindicato dos Bancários.

A ação ficará a cargo de um promotor. É o mais pesado revés sofrido pela Bancoop desde que, no ano passado, a promotoria denunciou criminalmente a cúpula da cooperativa à Justiça, atribuindo a seus quadros principais formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e desvios estimados em R$ 100 milhões.

O Ministério Público suspeita que parte desse montante pode ter financiado campanhas políticas do PT. A Bancoop também está sob fogo de milhares de cooperados que alegam ter sido lesados por má gestão.

A ação vai pedir judicialmente eleição de nova diretoria e novo conselho para assumir a gestão da Bancoop até final dissolução e conclusão dos empreendimentos utilizando-se de contabilidade independente, com separação das contas, como estabelece o estatuto da cooperativa.
O relator, conselheiro Edgard Moreira da Silva, argumentou que a Bancoop desenvolveu "atividade ilícita à condição jurídica, consistente em atuar no mercado como verdadeira empresa incorporadora". "Há indícios sérios e consistentes de desvios de recursos financeiros dos cooperados para fins escusos e para empresas de integrantes da direção da Bancoop." Do portal do Estadão


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Um comentário:

Atha disse...

Mesmo assim e Assad assado no Passado passado a Limbo Limpo, os que pareciam ser diferentes viram aderentes e Adezivos.

Presidente do PPS diz que fala de tucanos 'beira ao adesismo'. Você acredita no Frei Caneca ou na Freira?

O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), criticou nesta terça-feira (30) as declarações dos tucanos Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso sobre a faxina do governo da presidente Dilma Rousseff.

O senador e o ex-presidente haviam dito que, se o governo quiser mesmo fazer a faxina para combater a corrupção nos órgãos da União, pode convergir com a oposição. Mas tem Gente divergente di ver Gente.

Em nota, Freire afirma que a declaração dos tucanos "é um grave equívoco que beira ao adesismo". O deputado disse ainda que "oposição não convoca governo" e que "afirmações como essas [de FHC e Aécio] expõem a oposição ao ridículo, ao deboche do PT e ao desdém da presidente Dilma".

Durante um evento em Belo Horizonte, na segunda-feira (29), FHC afirmou que uma aproximação do governo e da oposição em relação ao combate à corrupção não configuraria adesão.

"Se quiser avançar mais, acho que é buscar a convergência. Isso não deve ser confundido com adesão, não pode ser. Nós temos pontos de vista diferentes em muitas matérias e vamos manter [esses] pontos de vista [diferentes]", disse FHC.

O presidente do PPS lembrou que o PSDB foi chamado pelo então presidente Fernando Collor a colaborar com seu governo. "Se um governo precisar, ele é que chama a oposição e esta estuda a situação antes de tomar uma decisão", disse Freire.

O deputado afirmou ainda na nota que a posição dos tucanos "no mínimo causam danos à oposição, desarma-a e arma o adversário".