Decreto do IPI da Dilma vai prejudicar consumidores |
"Não necessariamente o carro nacional vai subir por falta de competição. Até porque a disputa entre os produtos locais é grande", disse Cledorvino Belini, presidente da entidade.
O executivo, que também dirige a Fiat, alegou que desde 2005 o preço médio do carro no Brasil sobe menos que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
A mudança pode representar reajuste de 25% a 28% nos preços para o consumidor que comprar um carro que tenha menos de 65% de componentes fabricados no país.
A alíquota de IPI variava de 7% a 25%, dependendo da potência e do tipo de combustível. Agora, ficará entre 37% e 55%. Para as empresas que cumprirem a nacionalização exigida pelo governo, não haverá mudança.
Questionado se as montadoras se comprometeriam a manter os preços, Belini afirmou que "se fizermos [esse] compromisso, é cartel". "Com a concorrência, o mercado limita qualquer aumento de preço. O compromisso é as empresas manterem seu '[market ]share' [participação nas vendas]."
O aumento do IPI pode beneficiar a produção na Argentina e, principalmente, no México, devido aos acordos que possibilitam a isenção do Imposto de Importação de 35%, cobrado de chineses e coreanos, por exemplo.
Os acordos têm regras menos rígidas do que aquelas que passaram a valer na sexta-feira, pois a exigência é de 60% de peças produzidas em quaisquer das partes (Brasil, Argentina ou México) para evitar elevação no tributo.
O presidente da Anfavea admitiu que "o México é mais competitivo, mas há toda uma estrutura logística que deve ser levada em conta". Estudo da própria Anfavea aponta que o custo de produção de um carro no Brasil é 60% maior do que na China (usada como parâmetro). No México, é só 20% superior.
IMPORTADOS
Os importadores mudaram a estratégia e decidiram que vão a Brasília pressionar o governo a voltar atrás nos 45 dias para aumento do IPI.
Ontem, o presidente da Abeiva (associação dos importadores de veículos), José Luiz Gandini, se encontrou com a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) em São Paulo e pediu uma reunião para tratar do assunto.
Antes, a Abeiva tinha acusado o governo de ceder ao lobby das montadoras instaladas no país. Para a associação, o prazo dado pelo governo é inconstitucional e deveria respeitar os 90 dias previstos na Constituição para adaptação das empresas à nova alíquota. Do jornal Folha de S. Paulo desta terça-feira
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4 comentários:
Acho que isso pode ser uma furada para as montadoras "brasileiras". Com a notícia, os importados aumentaram as vendas neste final de semana. E, com vendas maiores, é possível uma margem menor. Quem sabe, o preço deles continua igual, para desespero dos lobistas? É uma aposta interessante, já que as margens, tanto dos "brasileiros" quanto dos importados, é muito grande. Enorme mesmo. É só ver o que custa um Camaro em loja dos EUA e quanto custa aqui. A diferença não é imposto, é ganância!
É evidente que o carro brasileiro vai subir de preço. O empresário brasileiro é sem vergonha mesmo, é só ele perceber que a concorrência externa diminui que ele se apressa em aumentar os preços. Já vimos isso no passado com os brinquedos, agora será com os carros.
Concorrência nesse bando de incompetentes que querem ganhar dinheiro sem se modernizar!!!
Se o satélite que segundo o G1, cairá na terra em 23/09, tem que cair sobre o Congresso Nacional no dia em que todos os corruptos estiverem presentes.
"When a long train of abuses and usurpations... evinces a design to reduce (the people) under absolute despotism, it is their right, it is their duty, to throw off such Government, and to provide new Guards for their future security..."
"Quando um longo trem de abusos e usurpações evidencia o desenho da submissão de um povo a um despotismo absoluto, é o direito dele, é o dever deste povo de sacar tal Governo do poder e providenciar novas salvaguardas para sua futura segurança..."
*Um dos parágrafos da Declaração da Independência dos Estados Unidos.
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