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terça-feira, dezembro 14, 2010

WIKILEAKS: JULIAN ASSANGE SOLTO SOB FIANÇA

O fundador do site de vazamentos WikiLeaks, Julian Assange, preso no Reino Unido acusado de crimes sexuais cometidos na Suécia, teve sua soltura sob fiança determinada nesta terça-feira (14) por um tribunal britânico. 

O juiz Howard Riddle, do tribunal de primeira instância de Westminster, em Londres, liberou o australiano sob condições, até a próxima audiência do caso, marcada para 11 de janeiro de 2011.

Assange, de 39 anos, é acusado de conduta sexual indevida contra duas voluntárias do WikiLeaks durante uma passagem pela Suécia. 

'Boicote'
Mais cedo nesta terça, Assange criticou duramente as operadoras de cartões de crédito Visa e Mastercard e a empresa de pagamentos na internet PayPal, que bloquearam as doações ao portal desde que ele foi detido em Londres.
"Agora sabemos que Visa, Mastercard e PayPal são instrumentos da política externa dos Estados Unidos. É algo que ignorávamos", afirmou Assange a sua mãe, Christine, que repassou o comunicado à emissora Channel 7 e ao jornal "The Age".

A denúncia acontece depois de as empresas citadas, assim como a Amazon, terem rompido seus vínculos com Assange e o WikiLeaks. As companhias negaram motivações políticas.

Ativistas online lançaram a Operation Payback para "vingar" o WikiLeaks de empresas e entidades que consideram como responsáveis por obstruírem operações do site. Eles tiraram do ar temporariamente páginas das empresas de cartões de crédito, além do site do governo sueco, na semana passada. Do portal do Estadão

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terça-feira, dezembro 07, 2010

FAMOSOS 'DESCOLADOS' TENTAM LIVRAR FUNDADOR DO WIKILEAKS DA CADEIA. SEM SUCESSO.



Uma socialite, um cineasta e um veterano jornalista se apresentaram como testemunhas nesta terça-feira (7) em um tribunal londrino numa frustrada tentativa de impedir que Julian Assange, fundador do site WikiLeaks, permaneça preso enquanto aguarda o processo de extradição para a Suécia, onde é acusado de crimes sexuais.

Assange fez sua primeira aparição pública desde a divulgação de mais de 250 mil comunicações diplomáticas sigilosas dos EUA na semana passada. Foi no banco dos réus da Primeira Vara do tribunal de Westminster, bem perto do Parlamento britânico e do rio Tâmisa.

Vestindo paletó azul-marinho e camisa branca com colarinho aberto, Assange deu um meio sorriso e acenou duas vezes para jornalistas na tribuna antes de se sentar, ao lado de dois guardas, e por trás de altos painéis de vidro reforçado.

O australiano assistiu impassivelmente enquanto seus advogados convocavam várias testemunhas destacadas, e cada uma ofereceu US$ 31,6 mil para convencer o tribunal a permitir que ele aguarde o processo em liberdade.
O cineasta Ken Loach, conhecido por filmes engajados como 'Ventos da Liberdade,' disse admirar Assange. 'O trabalho que ele tem feito é um serviço público,' afirmou ele perante o tribunal lotado. 'Temos direito de conhecer as tratativas daqueles que nos governam.'

O premiado jornalista australiano John Pilger disse ter Assange 'em altíssima conta,' e afirmou que as acusações de violência sexual contra duas mulheres na Suécia são infundadas.

'Essas acusações contra ele na Suécia são absurdas e foram julgadas absurdas por um promotor sueco de alto escalão,' disse Pilger. 'Seria uma farsa se Assange for levado para dentro desse tipo de sistema sueco.'

A socialite britânica Jemima Khan, ex-mulher do político e ex-jogador de críquete paquistanês Imran Khan, se disse preparada para oferecer 'qualquer quantia necessária' para a fiança.

Apesar da enorme atenção mundial sobre Assange e o WikiLeaks, o juiz Howard Riddle lembrou ao tribunal que a audiência não tem nada a ver com o site criado por ele, que é especializado no vazamento de documentos sigilosos. Ele qualificou de 'extremamente sérias' as acusações de violência sexual imputadas a Assange, de 39 anos.

A advogada de acusação Gemma Lindfield, representando o governo sueco, disse que Assange é acusado de cometer quatro agressões sexuais contra duas mulheres em agosto em Estocolmo. Em ambos os casos, ele é acusado de ter feito sexo sem preservativos, à revelia das mulheres, que foram identificadas apenas como 'Srta. A' e 'Srta. W.' Do portal G1