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domingo, outubro 17, 2010

FOLHA DE SÃO PAULO: A MORTE ABRUPTA DE UM JORNAL.

Faço a transcrição de post do blog do Reinaldo Azevedo e assino embaixo, após este prólogo. Tive que ficar meio afastado do blog neste sábado em razão de compromissos, razão pela qual não pude escrever tudo o que desejava neste sábado. Li matéria da Mônica Bergamo da Folha de São Paulo. Creio que é a pá de cal sobre esse que um dia foi um jornal digno e acreditado. Transformou-se num lixo, num esgoto. Além de ser mal escrito deu para ser veículo das mais torpes baixarias. Sinto que chega um momento em que as palavras já não dão mais conta de qualificar tamanha ignomínia e muito menos revelar a minha repulsa e nojo. E essa tal de Mônica Bergamo se diz jornalista.

Eis o post do Reinaldo que também transcreve a nota expedida pela Campanha de José Serra. Leiam: 

A assessoria da campanha do candidato tucano à Presidência, José Serra, divulgou uma nota sobre uma das maiores baixarias “jornalísticas” de que se tem notícia na história da cobertura política no país. Segue o texto. Volto em seguida:

“Diante de matéria publicada hoje, a campanha de Jose Serra esclarece: Monica Serra nunca fez um aborto. Essa acusação falsa, que já circulava antes na internet, repete o padrão Miriam Cordeiro de que o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva foi vítima na eleição de 1989. E dá continuidade ao jogo sujo que tem caracterizado a presente campanha desde que um núcleo do PT, montado para fazer dossiês contra o candidato tucano à Presidência, foi descoberto em Brasília. Primeiro eles atacaram a filha de José Serra. Depois atacaram o seu genro. Agora eles agridem a sua mulher, Monica, que tem a irrestrita solidariedade, amor e respeito de seu marido, de seus filhos, netos e de milhões de brasileiros.”
Voltei
A coisa fala por si mesma e tem a sua gravidade intrínseca. O único pilar que sustentaria a publicação da matéria da colunista Mônica Bergamo, da Folha, seria o desnudamento da hipocrisia de uma figura pública, que defende uma coisa para os outros e outra para si mesma. Especulo um pouco.
Digamos que esta senhora considerasse isso fundamental e tivesse chegado a um fato: disporia de evidências, prontuário médico ou sei lá o quê, de que o aborto fora feito. Já estaríamos na baixaria, mas vá lá…

Não! O que existe é o testemunho de uma mulher — duas, três, e ainda que fossem 100 — afirmando que Mônica Serra disse ter feito aborto. Antes que a repórter tenha conseguido falar com a “acusada”, a matéria foi publicada. Ainda que o “outro lado” tivesse sido ouvido, publicar-se-ia do mesmo modo.
Aonde esse tipo de “jornalismo” nos leva? Doravante, basta que apareça alguém dizendo que FULANO FEZ ALGUMA COISA, e se tem uma “reportagem”. O “acusado” que negue se quiser. Se não foi encontrado a tempo, informa-se que a assessoria preferiu não se pronunciar. Se alguém decidir dar o testemunho de que Dilma Rousseff pegou, sim, em armas e matou pais de família, publica-se ou não? E olhem que essa não seria uma questão que, sem trocadilho, diria respeito ao útero…

A Al Qaeda eletrônica faz a festa com a “reportagem” de Mônica Collor Bergamo. A operação, no que diz respeito à política, no fim das contas, foi, até agora, bem-sucedida. Se vai ter efeito eleitoral, é o que se vai ver. Quanto ao mais, espera-se que, agora, os blogueiros oficialistas, sustentados com dinheiro público, parem com essa história de que a Folha é tucana. Se bem que eles não vão parar. Sempre exigirão provas novas.

Quanto à nota da assessoria de Serra, noto: de fato, primeiro foi a filha, depois o genro, e chegou a vez da mulher. É preciso escalar uma repórter bem farejadora para saber se um dos netos do presidenciável já não deu uma mordida ou um arranhão em algum coleguinha na escola, embora o avô fale tanto em educação, o que tornaria a reportagem de interesse público, não é, Mônica Bergamo?
Fundo do poço!

PS: Elio Gaspari tem, agora sim, um novo caso Miriam Cordeiro. Certamente leremos na sua próxima coluna uma nota indignada. Aguardemos ansiosos.

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quarta-feira, outubro 13, 2010

ESSE JORNALISMO DESNATURADO, PICARETA E MENTIROSO!

E o tempo vai passando e vão se confirmando todas as análises do comportamento da Imprensa que tenho apresentado aqui no blog. E volto a afirmar: a maioria dos jornalistas brasileiros é idiota. Há os idiotas natos e os idiotizados pela ideologia pseudo-marxista. Pseudo, porque 99% desses cretinos nunca leram um texto de Marx e se louvam na bobajada que é dita por professores cretinos nas salas de aula das universidades brasileiras. E não apenas nos cursos de jornalismo, mas em toda a área de 'ciências' humanas, que não tem nada de ciência, mas que é usada para doutrinação rasteira dos jovens, fato que reputo como um ato criminoso. Uma vigarice inominável.

O resultado está estampado nos jornais. Com a chegada do PT ao poder isto ficou mais evidente ainda, já que a bandalha porca que trabalha nos jornais da grande imprensa nacional se transformou automaticamente num pelotão avançado do PT. Hoje leio os jornais brasileiros por dever de ofício e, mais ainda, para dismistificar essa vagabundagem que manipula a informação; essa vagabundagem que defende a censura à Imprensa e que assina manifestos em favor da máfia petista; que esconde os fatos, maquia-os, forja pautas e cria factóides em proveito do PT. Eu sei muito bem o que estou afirmando. Tenho quase 40 anos de jornalismo e conheço profundamente toda essa gente, como sei fazer jornal em qualquer setor. Não que tempo de profissão vá tornar o sujeito mais inteligente. Os idiotas continuarão idiotas até morrer.

E nesta campanha eleitoral tudo isto que estou afirmando ficou tão evidente que não dá mais para ler jornais, ver televisão e ouvir rádio. A sorte é há a internet, os blogs independentes, as redes sociais, os editoriais do Estadão e a revista Veja. O resto é lixo.

José Serra vai ganhar a eleição apesar de tudo. E, principalmente, apesar da vagabundagem desse jornalismo militante picareta, venal e mentiroso. Apesar desses esbirros do PT com microfone e caneta na mão para perguntar ao candidato da Oposição aquilo que Franklin Martins determina, que o marketeiro da Dilma pede.

Estou escrevendo este comentário, como disse no início, para comprovar mais uma vez tudo o que tenho escrito sobre o tema. E encontrei mais uma prova agora mesmo no blog do Reinaldo Azevedo, um dos raríssimos jornalistas brasileiros atuando na grande imprensa que não chafurda nesse lodaçal gosmento da picaretagem jornalística.

Transcrevo o que está no blog do Reinaldo Azevedo:

Leitores me mandam um link de uma reportagem do Terra Magazine, cujo título é este: “Serra se irrita com jornalista por pergunta sobre Paulo Preto”. Muito bem. Lê-se lá pelas tantas — volto em seguida:
O candidato à Presidência da República, José Serra (PSDB), demonstrou irritação na tarde desta quarta-feira (13), em Porto Alegre (RS), ao ser novamente questionado por jornalistas sobre o caso do ex-assessor Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto. Na saída de uma reunião que manteve com o candidato derrotado do PMDB ao governo, José Fogaça, Serra disse que não tinha nada para comentar a respeito do caso do assessor. “Considero um preconceito odiento (sic) se referirem a uma pessoa com este apelido”, declarou o candidato. Questionado sobre o que o levou a negar, inicialmente, que conhecia o assessor, ele justificou dizendo que havia sido perguntado pelo apelido.
Segundo Serra, não houve desvio de dinheiro em sua campanha. “A Dilma (Rousseff, do PT) está preocupada com o desvio de dinheiro na minha campanha, o que não aconteceu. Eu já estou preocupado com o desvio de dinheiro na Casa Civil”. Em seguida, Serra começou a criticar a imprensa e o jornalista Sérgio Bueno do Valor Econômico que havia feito a pergunta. “Eu sei que no caso vocês não têm interesse na Casa Civil, naquilo que foi desviado e etc. O seu jornal pelo menos não tem”.
Voltei
Certas correntes do jornalismo gostam de caracterizar o presidenciável tucano como intolerante com a imprensa. Obviamente, é o objetivo dessa matéria do Terra Magazine. Então vamos ao que está sendo omitido dos leitores.


O jornalista Sérgio Bueno é genro do Genro. Isto mesmo: é casado com a deputada Luciana Genro (PSOL-RS), filha do governador eleito do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, do PT. A redação do Valor Econômico certamente considera que ele é isento para fazer a pergunta que fez, certo? A isenção, então, pede a transparência: Valor e Terra Magazine estão obrigados, entendo, a informar seus respectivos leitores. “E se fosse outro a perguntar? Serra não teria se irritado do mesmo jeito?” Não sei. Sei quem perguntou. Falo do que existe.

Serra pode ser indagado sobre isso e aquilo? Cada um faça o seu trabalho. Mas, até agora, não vi nenhum jornalista perguntar a Dilma por que ela dizia uma coisa sobre o aborto até abril do ano passado e diz outra agora. Hoje, ela concedeu entrevista depois de se comprometer a assinar um documento contra bandeiras históricas do PT.

Será preciso arranjar um genro ou nora de algum figurão tucano para perguntar a Dilma se as opiniões de agora, na boca da urna, não são mero oportunismo eleitoral? Olhem que não é preciso casar com nenhuma tucana ou tucano para cumprir o que é simplesmente uma obrigação.  Ah, sim. Pode ser o início de um movimento nacional cujo lema seria “Genro não é parente”.

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