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quarta-feira, fevereiro 23, 2011

Ditadura chinesa teme levante popular por liberdade e acusa 'forças ocidentais hostis'

Sob o impacto da sucessão de revoltas contra regimes autoritários no mundo árabe, um dirigente do Partido Comunista chinês afirmou ontem que o governo de Pequim enfrenta um período turbulento de instabilidade doméstica, agravado pela atuação de "forças ocidentais hostis" que tentam interferir em assuntos internos da China e dividir o país.
Desde o fim da semana passada, vários líderes comunistas alertaram para o aumento de conflitos no país, defenderam uma melhor "gestão social" para administrá-los e ressaltaram a necessidade de intensificar a censura na internet.
No sábado, o presidente Hu Jintao disse em seminário que reuniu toda a cúpula do Partido Comunista que a China ainda está em um estágio de desenvolvimento no qual "muitos conflitos" devem emergir e reconheceu que a capacidade do governo de solucioná-los continua "frágil".
Ontem, a revista Outlook Weekly, editada pela agência oficial de notícias Nova China, trouxe declarações do vice-secretário-geral do comitê de assuntos políticos e legislativos do Partido Comunista, Chen Jiping, segundo o qual os conflitos que "afetam a estabilidade social" continuarão a existir no futuro previsível.
Para Chen, "forças ocidentais hostis" usam o pretexto de defesa de direitos para interferir em assuntos internos da China.
Nas declarações tornadas públicas pela imprensa oficial chinesa, nenhum dos dirigentes fez referência aos protestos pró-democracia no mundo árabe, que já levaram à queda dos governos da Tunísia e do Egito.  A China tem um dos mais sofisticados mecanismos de controle das informações online e todos os sites que tiveram papel relevante na organização de manifestantes no Egito são bloqueados no país, incluindo Facebook, Twitter e YouTube.
Muitos chineses usam ferramentas para contornar a censura e ter acesso. Algumas dezenas de ativistas têm contas no Twitter, por exemplo, mas o número de internautas que consegue escalar a "Grande Muralha de Fogo", como é chamada a censura, é reduzido.
A apreensão dos líderes chineses aumentou no fim de semana, com a convocação anônima de um protesto inspirado nas manifestações dos países árabes. O apelo para uma "Revolução do Jasmim" chinesa teve pouca repercussão, tanto pela censura quanto pela ausência da mesma disposição de questionar o regime vista em países como Tunísia, Egito e Líbia. Leia o texto completo AQUI

MEU COMENTÁRIO: Se não fossem os países democráticos e industrializados do Ocidente que operam na China os chineses ainda estaríam vivendo como no tempo do boi e do arado e passando fome.