Por Nilson Borges Filho (*)
Faltam dez dias para o segundo turno que, dependendo da situação, pode ser uma eternidade para as duas candidaturas à presidência da República. Como os institutos de pesquisa de opinião perderam a credibilidade, consequência dos erros cometidos no primeiro turno, não há a mínima possibilidade de apostar, com algum sucesso, sobre quem será o vitorioso no dia 31 de outubro próximo.
O tacking das duas campanhas apresenta um empate técnico, com ligeira subida da petista nesses últimos dias. Daí a explicação para o deboche presidencial, que nada mais é do que o medo de ser derrotado. Essa eleição não é uma disputa partidária para Lula. É uma questão pessoal, movida pela falta de escrúpulo de alguém que é capaz de desqualificar o próprio cargo que está investido. Lula abandonou o emprego, bate boca pela televisão com quem dele discorda, utiliza-se das instituições do Estado como se fosse dono da coisa pública, tudo isso para satisfazer um ego maior do que ele próprio.
Quando se elegeu presidente, Lula entrou pela porta da frente do Palácio do Planalto, contando com a vontade popular. Amanhã deixará a presidência pela porta dos fundos. Se estiver sóbrio, talvez se olhe no espelho e verá que sai menor do que entrou. A agressividade verbal do presidente da República, contaminada pelo excesso de bebida que ultimamente vem consumindo, além de um ressentimento desmedido por não ter conseguido eleger sua escolhida em primeio turno, está transformando um pleito eleitoral numa guerra fraticida.
O destempero presidencial está dividindo o País e promovendo a discórdia. No Rio, Serra foi hostilizado e agredido por militantes petistas. A violência resultou, por ordem médica, na suspensão da campanha tucana. No Paraná, coube à militância do PSDB partir para o embate contra a candidata Dilma Rousseff, em resposta ao que aconteceu no Rio. O clima entre os simpatizantes das duas candidaturas é o pior possível.
O presidente Lula, se tivesse um pouco de compostura e se portasse como alguém com um mínimo de educação, deveria estar exercendo o papel de magistrado e oferecendo ao povo brasileiro uma certa tranquilidade, apesar dos ânimos exaltados por conta de uma eleição que se encaminha para uma disputa apertadíssima. Lula se comporta como um farsante. Lula personifica a fraude. Lula age como se fosse um indecoroso. Lula despe-se da toga de magistrado instituconal e se traveste de cúmplice de gangue de rua, composta da escória da militância.
A forma como reagiu, publicamente, com relação ao ato de violência sofrido por Serra, afirmando que tudo não passou de simulação com fins eleitoreiros, foi de uma indecência insuportável, mesmo para os padrões de onde veio. Lula – não é de hoje – já havia perdido o pudor e parece que agora lhe falta caráter. Não bastasse isso, surge a versão petista de que o dossiê construído pela área de inteligência da campanha de Dilma Rousseff, contra o candidato tucano e seus familiares, aconteceu por iniciativa de Aécio Neves que disputava com Serra a indicação para sair candidato pelo PSDB.
A imprensa – que está de posse do depoimento do jornalista que invadiu o sigilo fiscal de pessoas ligadas a José Serra – desmentiu a versão dos dirigentes petistas. O relatório da Polícia Federal acredita que existam indícios de que a campanha de Dilma iria fazer uso do dossiê, construído e colocado à venda por um vigarista a serviço da área de inteligência petista. Por uma dessas coincidências inexplicáveis, o jornalista que protagonizou a bandidagem é contratado de uma rede de televisão, cujo proprietário é um bispo de araque que apóia a legalização do aborto e – em troca de algumas facilidades – faz campanha para Dilma Rousseff.
Novamente surge em cena a figura de Sua Excelência, ele mesmo, o presidente da República. Mantendo a sua linha de caráter, Lula emparedou o delegado da Polícia Federal, encarregado pelo inquérito, para que, em coletiva, transferisse para o ex-governador Aécio Neves a quebra do sigilo fiscal do tucanato. Prontamente desmentido pelos fatos e pelo depoimento prestado à Polícia pelo jornalista fora-da-lei, Lula calou-se.
A candidata Dilma Rousseff, que não tem ideias próprias, esqueceu de combinar com Lula a mesma versão e partiu para cima do jornalista Luiz Lanzeta, dizendo ser ele o autor do dossiê. Ressalvando, é claro, que Lanzeta não fazia parte da coordenação de sua campanha. Seria apenas, segundo ela, um mero prestador de serviços. Vem muito mais coisa por aí, acreditem. E se Erenice Guerra resolvesse falar. Hein?
(*) Nison Borges Filho é mestre, doutor e pós-doutor em Direito. Foi professor da UFSC e da UFMG. É articulista colaborador deste blog.
CLIQUE E SIGA ---> BLOG DO ALUÍZIO AMORIM NO TWITTER
Faltam dez dias para o segundo turno que, dependendo da situação, pode ser uma eternidade para as duas candidaturas à presidência da República. Como os institutos de pesquisa de opinião perderam a credibilidade, consequência dos erros cometidos no primeiro turno, não há a mínima possibilidade de apostar, com algum sucesso, sobre quem será o vitorioso no dia 31 de outubro próximo.
O tacking das duas campanhas apresenta um empate técnico, com ligeira subida da petista nesses últimos dias. Daí a explicação para o deboche presidencial, que nada mais é do que o medo de ser derrotado. Essa eleição não é uma disputa partidária para Lula. É uma questão pessoal, movida pela falta de escrúpulo de alguém que é capaz de desqualificar o próprio cargo que está investido. Lula abandonou o emprego, bate boca pela televisão com quem dele discorda, utiliza-se das instituições do Estado como se fosse dono da coisa pública, tudo isso para satisfazer um ego maior do que ele próprio.
Quando se elegeu presidente, Lula entrou pela porta da frente do Palácio do Planalto, contando com a vontade popular. Amanhã deixará a presidência pela porta dos fundos. Se estiver sóbrio, talvez se olhe no espelho e verá que sai menor do que entrou. A agressividade verbal do presidente da República, contaminada pelo excesso de bebida que ultimamente vem consumindo, além de um ressentimento desmedido por não ter conseguido eleger sua escolhida em primeio turno, está transformando um pleito eleitoral numa guerra fraticida.
O destempero presidencial está dividindo o País e promovendo a discórdia. No Rio, Serra foi hostilizado e agredido por militantes petistas. A violência resultou, por ordem médica, na suspensão da campanha tucana. No Paraná, coube à militância do PSDB partir para o embate contra a candidata Dilma Rousseff, em resposta ao que aconteceu no Rio. O clima entre os simpatizantes das duas candidaturas é o pior possível.
O presidente Lula, se tivesse um pouco de compostura e se portasse como alguém com um mínimo de educação, deveria estar exercendo o papel de magistrado e oferecendo ao povo brasileiro uma certa tranquilidade, apesar dos ânimos exaltados por conta de uma eleição que se encaminha para uma disputa apertadíssima. Lula se comporta como um farsante. Lula personifica a fraude. Lula age como se fosse um indecoroso. Lula despe-se da toga de magistrado instituconal e se traveste de cúmplice de gangue de rua, composta da escória da militância.
A forma como reagiu, publicamente, com relação ao ato de violência sofrido por Serra, afirmando que tudo não passou de simulação com fins eleitoreiros, foi de uma indecência insuportável, mesmo para os padrões de onde veio. Lula – não é de hoje – já havia perdido o pudor e parece que agora lhe falta caráter. Não bastasse isso, surge a versão petista de que o dossiê construído pela área de inteligência da campanha de Dilma Rousseff, contra o candidato tucano e seus familiares, aconteceu por iniciativa de Aécio Neves que disputava com Serra a indicação para sair candidato pelo PSDB.
A imprensa – que está de posse do depoimento do jornalista que invadiu o sigilo fiscal de pessoas ligadas a José Serra – desmentiu a versão dos dirigentes petistas. O relatório da Polícia Federal acredita que existam indícios de que a campanha de Dilma iria fazer uso do dossiê, construído e colocado à venda por um vigarista a serviço da área de inteligência petista. Por uma dessas coincidências inexplicáveis, o jornalista que protagonizou a bandidagem é contratado de uma rede de televisão, cujo proprietário é um bispo de araque que apóia a legalização do aborto e – em troca de algumas facilidades – faz campanha para Dilma Rousseff.
Novamente surge em cena a figura de Sua Excelência, ele mesmo, o presidente da República. Mantendo a sua linha de caráter, Lula emparedou o delegado da Polícia Federal, encarregado pelo inquérito, para que, em coletiva, transferisse para o ex-governador Aécio Neves a quebra do sigilo fiscal do tucanato. Prontamente desmentido pelos fatos e pelo depoimento prestado à Polícia pelo jornalista fora-da-lei, Lula calou-se.
A candidata Dilma Rousseff, que não tem ideias próprias, esqueceu de combinar com Lula a mesma versão e partiu para cima do jornalista Luiz Lanzeta, dizendo ser ele o autor do dossiê. Ressalvando, é claro, que Lanzeta não fazia parte da coordenação de sua campanha. Seria apenas, segundo ela, um mero prestador de serviços. Vem muito mais coisa por aí, acreditem. E se Erenice Guerra resolvesse falar. Hein?
(*) Nison Borges Filho é mestre, doutor e pós-doutor em Direito. Foi professor da UFSC e da UFMG. É articulista colaborador deste blog.
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5 comentários:
O que vimos ontem no Jornal Nacional é o Luiz Inácio da Silva no esplendor da sua glória. Este (ou isto) é Luiz Inácio. Lula já é outra coisa. Lula é a biografia romanceada de Luiz Inácio. Lula é o herói que o Inácio deveria ter sido.
Falto de caráter, de compostura, chulo, embriagado. Estes são os atributos corriqueiros de Luiz Inácio.
A dificuldade em ver o Inácio na sua verdadeira dimensão é a confusão feita entre ator e personagem. É confundir Paulo Gracindo com Odorico Paraguassú. É confundir Luiz Inácio da Silva com Lula.
PADRE PAULO RICARDO
DENUNCIA AS MENTIRAS DE DILMA E LULA E ENFATIZA QUE O PT TEM VIÉS TOTALITÁRIO
http://padrepauloricardo.org/category/blog/
A maioria silenciosa dará a resposta nas urnas. Fora Lulla.
Arnesto, aquele do Braz:-LULA É A ESCORIA. NADA QUE SE DIGA PODERA DEFENDER ESTA EXCRESCENCIA DO MAL,E SUA TITERE,QUE SO REPETE O QUE O NOJENTO MOLUSCO DIZ.VEJAM QUE ELA, TAO PRONTO SOUBE DOS COMENTARIOS DO ENERGUMENO LA NO RIO GRANDE, DISSE IPSI LICTERIS O QUE O ESGOTO POLITICO HAVIA DITO.CHEGA BRASIL,CHEGA DESTA CATERVA CORRUPTA,MA,DESESPERADA PORQUE INTUEM QUE VAO PERDER ESTA ELEIÇAO.DEUS PROTEJA ESTA NACAO.
Nesse artigo, Farsantes e Indecorosos, a assertividade do Nilson Nunes é chocante e assustadora: "Lula personifica a fraude. Lula age como se fosse um indecoroso. Lula despe-se da toga de magistrado instituconal e se traveste de cúmplice de gangue de rua, composta da escória da militância". Tenho afirmado em todos os blogs que leio e comento que esse indivíduo sem limites e educação é a Fraude. Não há ali um indivíduo que se possa nominar. O que existe é TÃO SOMENTE UMA FRAUDE. Não há qualidades, honra, respeito. A própria indignação é uma fraude. Para a derrota em Minas ele já arranjou um culpado: Hélio Costa. Não enfrentou Aécio em Minas porque tinha certeza que perderia. Pouco apoio deu ao Hélio Costa, que junto com os poucos do PMDB que tem vergonha na cara, deveriam apoiar Serra. Está se comportando como CIRODOG, que apanha e apanha, e continua à espera do próximo chute e de um osso. A Farsa vai confundindo tudo, numa salada mentirosa e sem vergonha. Pior é que os incautos estão ouvindo a canção macabra. A mentira dos 80% colou de tal forma, que nenhum notável da oposição tem coragem de atacar a Fraude. É simples. confrontar o que a Fraude fala é o que ele faz. Veja o PAC, se eu contraio empréstimo com a CEF para fazer uma reforma em minha casa (emprétimo comum), vai para a rubrica do PAC, Muito engenhoso, mas enganador em termos políticos. Nesses dias que restam, não vejo outra alternativa a não ser programas inpactantes e o Serra afirmativo no debates. Serra presidnte.
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