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sexta-feira, dezembro 31, 2010

MORALES DECRETA MEGA AUMENTO DOS COMBUSTÍVEIS E BOLIVIANOS PROTESTAM CHAMANDO-O DE TRAIDOR. CLIMA É TENSO.

Povo acusa Morales de traidor e é duramente reprimido
Um grupo de manifestantes que tentava chegar ao Palácio Presidencial de La Paz foi reprimido pela polícia de choque, que dispersou o protesto com bombas de gás lacrimogêneo, em meio à indignação popular com a alta de até 83% nos preços dos combustíveis.

O protesto, liderado pelo Movimento Sem Medo (MSM), do ex-prefeito de La Paz Juan del Granado, exigia do presidente Evo Morales a realização de um referendo sobre o reajuste dos preços dos combustíveis. Diante da repressão policial, o grupo desistiu de chegar à Praça das Armas, onde estão as sedes dos poderes Executivo e Legislativo.

Outro protesto, a cerca de 50 metros da manifestação do MSM, reuniu universitários que queimaram pneus próximo a uma delegacia policial. As duas manifestações também exigiam a renúncia de Morales, que deflagrou uma crise na Bolívia após o fim dos subsídios aos combustíveis, para evitar o contrabando aos países vizinhos. 

Serviço de padeiro
O presidente Evo Morales pediu nesta quinta-feira (30) aos militares que ajudem a paliar os efeitos da greve na Bolívia fazendo diversos serviços, de padeiro, motorista e até piloto de aviação comercial.


O ministro da Defesa, Rubén Saavedra, anunciou que homens das Forças Armadas farão e venderão pães ao "preço antigo" a partir da tarde desta quinta-feira (30), após o sindicato dos padeiros anunciar uma paralisação de 24 horas contra a alta de 83% no preço da gasolina.

Morales lembrou em entrevista coletiva que já foi padeiro quando jovem e disse que a alta nos preços do pão não tem justificativa porque as tarifas do gás e da eletricidade estão congeladas. 

Os padeiros planejam elevar o preço do pão em até 100%, alegando alta no custo da produção. Além de fazer o pão, os militares bolivianos também guiarão ônibus e caminhões para atenuar o aumento unilateral de 100% nos preços das passagens de taxis e micro-ônibus que ignoram a greve nos transportes. A Força Aérea Boliviana está realizando voos comerciais na rota La Paz-Cochabamba-Santa Cruz ao preço simbólico de 150 bolivianos (US$ 20). Texto e fotos do portal G1

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