O presidente da Bolívia, Evo Morales, anulou na noite desta sexta-feira (31) o decreto que aumentava o preço dos principais combustíveis em até 82%, após a onda de protestos que o país andino viveu nos últimas dias.
Havia ainda a ameaça de novas manifestações na próxima segunda-feira.
Em mensagem transmitida pouco antes da meia-noite, Morales disse que decidiu tornar a norma sem efeito, após reuniões nos últimos dias com sindicatos e organizações indígenas que manifestaram que o aumento no preço dos combustíveis era "inoportuno".
"Isto quer dizer que todas as medidas ficam sem efeito. Não existe nenhuma justificativa agora para subir as passagens (de ônibus), para aumentar o preço dos alimentos, nem para a especulação. Tudo volta à situação anterior", sustentou.
Morales transmitiu a mensagem acompanhado do seu vice-presidente, Álvaro García Linera, e do chanceler do país, David Choquehuanca, após ter se reunido nesta sexta durante várias horas com suas bases sociais na região de Chapare e com seus ministros em Palacio.
O líder boliviano foi criticado nesta semana pelos sindicatos e movimentos sociais que o acusaram de tomar medidas "neoliberais" e chegaram a pedir a sua renúncia durante as manifestações.
As mobilizações mais violentas aconteceram na quinta, principalmente na cidade de El Alto, próxima a La Paz, onde até então Morales encontrara uma aliada incondicional.
Novos protestos estavam agendados para segunda-feira, entre eles uma passeata de milhares de mineiros desde o planalto até La Paz, além de uma greve em empresas do setor e um bloqueio camponês em estradas. Do portal da Folha.com
Havia ainda a ameaça de novas manifestações na próxima segunda-feira.
Em mensagem transmitida pouco antes da meia-noite, Morales disse que decidiu tornar a norma sem efeito, após reuniões nos últimos dias com sindicatos e organizações indígenas que manifestaram que o aumento no preço dos combustíveis era "inoportuno".
"Isto quer dizer que todas as medidas ficam sem efeito. Não existe nenhuma justificativa agora para subir as passagens (de ônibus), para aumentar o preço dos alimentos, nem para a especulação. Tudo volta à situação anterior", sustentou.
Morales transmitiu a mensagem acompanhado do seu vice-presidente, Álvaro García Linera, e do chanceler do país, David Choquehuanca, após ter se reunido nesta sexta durante várias horas com suas bases sociais na região de Chapare e com seus ministros em Palacio.
O líder boliviano foi criticado nesta semana pelos sindicatos e movimentos sociais que o acusaram de tomar medidas "neoliberais" e chegaram a pedir a sua renúncia durante as manifestações.
As mobilizações mais violentas aconteceram na quinta, principalmente na cidade de El Alto, próxima a La Paz, onde até então Morales encontrara uma aliada incondicional.
Novos protestos estavam agendados para segunda-feira, entre eles uma passeata de milhares de mineiros desde o planalto até La Paz, além de uma greve em empresas do setor e um bloqueio camponês em estradas. Do portal da Folha.com
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