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quinta-feira, maio 26, 2011

ANÁLISE: A crise continua

Por Nilson Borges Filho (*)

Lula, definitivamente, assumiu a presidência da República. Com a crise que colocou o ministro Antônio Palocci na defensiva e respirando por aparelho, o governo perdeu o seu principal articulador político. 

O ministro da Casa Civil está encurralado e não consegue dar uma explicação plausível para o seu enriquecimento repentino. A tal cláusula de confiabilidade, que Palocci alega para não falar sobre suas consultorias,  é uma prova irrefutável de que existe alguma coisa no ar além dos aviões de carreira. 

As empresas que estão surgindo na mídia, supostamente como “clientes” do ministro, de certa forma têm algum vínculo com o governo ou abasteceram os fundos de campanha da presidente Dilma Rousseff.  A presidente ainda não se recuperou da pneumonia que atingiu  dos dois pulmões e necessitou de medicação via cateter. 

Abatida e fraca politicamente, desgastada com a derrota na Câmara com a aprovação do Código Florestal, auxiliares convenceram a presidente de que a única saída para manter o controle  da situação seria a convocação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para acalmar a base alugada. E Lula, queiram ou não, sabe como tratar parlamentares descontentes com o governo. 

Adotando a postura condenável do “é dando que se recebe”, Lula mandou dois recados: um, para Palocci, no sentido de que fossem atendidos os queixosos da base; o outro, para Dilma, para que fizesse um esforço e saísse a público para, metaforicamente, dizer que existe um governo. A presidente decidiu por terceirizar o exercício da poder, transferindo a Lula os poderes de chefe de governo. 

Dilma sabe que não pode contar com o ministro das Relações Institucionais, o deputado Luiz Sérgio. Fraco, displicente, sem estatura intelectual para o embate das ideias, desprezado pelos partidos que dão sustentação ao governo, Luiz Sérgio ocupa apenas uma cadeira no ministério. Nem mesmo consegue ser ouvido pela sua chefe, que não dá a mínima para o que ele pensa, se é que tem capacidade para tanto. 

Na liderança do governo, Cândido Vaccarezza mais atrapalha do que ajuda, com o seu inconfundível estilo deixa-que-eu-chuto. O bruto é famoso por falar  bobagens, quando sai em defesa do governo nas discussões políticas. Dilma estava órfã politicamente, depois que Palocci foi jogado às cordas. 

Fernando Pimentel, ministro  que pela sua proximidade poderia sair em socorro de Dilma,  não tem prestígio suficiente para enfrentar os caciques da base, além do fato de que está enrolado até o pescoço com malfeitorias praticadas enquanto prefeito de Belo Horizonte. José Eduardo Dutra, um dos três porquinhos da presidente, entrou em depressão e deixou a direção do PT, sendo substituído por Rui Falcão. 

Não havia outra alternativa, senão a de chamar Lula para assumir, de fato, a presidência da República. Oficialmente, Dilma Rousseff é a mandatária do Brasil, mas quem está dando a direção política do governo é o ex-presidente. E, dizem, estar adorando no exercício do atual papel. Lula estava preocupado com a bandalheira na prefeitura de Campinas, que atinge em cheio alguns amigos e o próprio vice-prefeito, filiado ao PT. 

A estratégia do partido do governo, de transferir a crise para a oposição, está sendo colocada em prática pelo próprio Palocci, ao se defender, perante os senadores petistas,  das acusações de enriquecimento ilícito. Mesmo que Palocci consiga se safar das acusações, permanecerá  no governo como um ministro fraco, refém de gente da pesada. 

Dilma, mesmo não sendo culpada diretamente pelas travessuras do seu ministro, se enfraquece pelo protagonismo de Lula na articulação política. Muitas concessões estão sendo permitidas pelo governo, para que a base aliada não se rebele e aprove a convocação de uma CPI sobre o “paloccigate”. 

E se, porventura , isso vier acontecer,  muita coisa vai ser colocada a público, coisas realmente impublicáveis. O governo faz de tudo para sair da defensiva, mas sempre aparece algo mais nos escaninhos da República. Palocci está recebendo apoio de políticos que estão acima de qualquer suspeita: Renan Calheiros, José Sarney, Romero Jucá e Paulo Maluf... 

(*) Nilson Borges Filho é doutor em Direito, professor e articulista colaborador deste blog

2 comentários:

Atha disse...

Caba Cabra Cabral Caza do/de Abobra a Sobra a Sombra do Bau Mau sombrado Assombrado.

De onde vem o Dinheiro? Dinero vem Di Telo mutato em Belo e Nelo em Nero. Assim, é Di Telo, Di Tela Di Tely Bultado Fultado Furtado e as Fultadas foram Multadas e quem as Bultou Fultou em Furtu ficô com uma Furtuna ibensulábel Imensurável. Afortunado seja.

Após ação de Lula, Dilma rompe silêncio e Palocci diz que ter dinheiro não é crime. Presidente convoca cerimônia pública para reaparecer na cena política, senta-se ao lado de ministro e depois enfrenta repórteres para criticar denúncia apresentada na véspera por tucanos.

Ter o Dinero di Nero no és Bribini Grimini Crimini Grémini Grêmium é um Prêmium. É um Bostumbre abostumbrado Abostu Agostu Gostume Costume.

Porém, o Costumes agora saem de Buadanza Mudança e é chamado de Bultu em Gultu Culto e a Bultula Gultura Cultura e o Abí Abrí a Gultula em Agrí Cultura do Babi, agora Abil em Fabil Failiar Familiar, mas dizem que é um Fábula.

Depois que Abbí Abríu a Cultura, das Buletas Muletas Boleta Bolestadas Molestadas e Butilatas Mutiladas e virou Buthila Muchila e Micheli e Mochila, todo o mundo passou a possuir a Cultula Cultura Culturadas para Cultibálas Cultiválas em Cultos e Mochila Chile, Michely e Michelini no Chilindró.

Eis de onde vem as Bultunas Furtunas Furtadas dos Abortunados afortunados. Bibel Vivel é Viver com Bolto Molto Morto é um Gonforto confortábele. Coboltábele Confortábele por tabela.

O Boje que é o Hoje e Abanana é Amanana Amaniana. O Boje chamado Bojento Nojento, é um Bojo Nojo e Baja de enojá e Baja de enojá muda pra Baixa, Faixa, Baixada Faixada, Baixo Baixado e Bacho Macho Machado.

Bachado di Abib Abiz Aziz abafado em Machado di Assis e todos Assistem de assistentes de Abib Aziz que, com "L" para falseá, o Abib muda para Ablib em Abiliz Abliz a Blitz e Alib Alibia Alivia em Libyia Libiana Alubiano Alumiano em Alúbinio Alumunio e Alibinar Liminar para Luminar, mas faram Eliminadas por um do Bina la Bina la Mina, Lámina. Desde entonces Atal Átalas Atlas com o Abi inbiltrado infiltrado, Atlas ficou entrabada entrvada em trebas trevas, trabes traves um entrave entrevado e entrega entregada entregue.

Desde o Extelbínio em Exterrmínio e Telbinal Terminal Termina e o BeTe Betermina em DeTermina o Término Terminal.

Com o Estelmínio terminado, começam a brigar, roubar abaltar em azaltar assaltar o Altal Altar pra se ezaltar em exaltar e Ebaltecer em Enaltece por Rabos Robos em Roubos cometendo Delitus delituozos e pronunciada Delyti, Delituoza é "Delicioza", segundo os Blibibobos Glimi Grimi Crimi+bobos=nozos e mais recente mente, Bobos é Nobos e Novos.

Nos Bobos Novos e Novos Pobos Povos, o Boder Poder não é mais de Deus, chamado de Todo Poderozo e seus herdeiros, é do Bobo Pobo Povo, chamado de "o Povo de Deus".

Novos Tempos dos Bobos e Bobas, Babas, Bebas, Babes e o Dóminus Obisbo Obisgo Obisco no Obelisco Obelico vira Omérico tem Abélica Amelica América.

José de Araújo Madeiro disse...

Aluízio,

Não se esqueça do episódio da denúncia feita por Lina Vieira, da Receita Federal, contra Dilma Rousseff quando na Casa Civil.

Inclusive a atuação do Senador Mercadante tentando ridicularizar a Lina Vieira, além do foclórico gesto de renunciar à renúncia.

Também da Dilma com um Dossiê contra FHC e da sua desculpa de está preparando um banco de dados.

Veja vídeo do Youtube, reproduzido no Blog Brasil Republicano.

Att.
Madeiro