Ainda neste domingo 70% da cidade continuam alagados |
Entre às 20h de sexta-feira, quando o Rio Itajaí-Açu chegou ao maior nível em Rio do Sul - 12,96 metros - até as 21h de domingo, desceu apenas 2,4 metros, apesar de não chover na região há três dias. A estimativa, segundo a média, é diminuição de 5 centímetros por hora. O nível normal do rio é de 4 metros na cidade.
Na pior da tragédia, entre sexta-feira e sábado, 85% da cidade ficaram submersas, segundo a Defesa Civil municipal. Por causa da enchente na cidade, ainda continuam alagados os bairros Bela Aliança, Canoas, Barra do Trombudo, Budag, Centro, Jardim América, Pamplona, Progresso, Canta Galo, Santana, Taboão, Santa Rita, Rainha e Navegantes. Em aguns pontos do Canoas, o nível quase atinge o teto das casas.
Dos 61 mil habitantes de Rio do Sul, cerca de 10 mil estão desalojadas. Cerca de 2 mil ficaram desabrigadas e foram encaminhadas para os 32 abrigos montados pela prefeitura.
Agora, com a água baixando, nós estamos vendo a dimensão do estrago. É triste andar pelas ruas e ver a pessoas chorando ao encontrar tudo tomado pela água, estragado – lamentou o prefeito Milton Hobus.
Para tentar aumentar a segurança nas áreas atingidas, os órgãos de segurança determinaram toque de recolher a partir das 21h. Patrulhas do Exército, Polícia Militar e Polícia Civil garantem o cumprimento da norma. Quem estiver circulando pela cidade sem justificativa será encaminhado para a delegacia. A medida ocorreu após o registro de uma onda de furtos na cidade.
Mesmo com o toque de recolher, o gerente de restaurante Ricardo Shiguetti, de 22 anos, vai passar a noite na rua.
— Estão ocorrendo muitos roubos aqui no Centro. Tem lugar, que o pessoal está jogando pedra nas vidraças da lojas para furtar. Por isso, vamos fazer a limpeza até o fim da noite. De madrugada, vou ficar aqui. Tem muito material nosso na rua — diz. Informações e foto do portal da RBS/Diário Catarinense
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2 comentários:
Amorim
Parabéns pela bela cobertura e postagem no Blog.
Até quando vamos ter que conviver com tantos problemas das cheias. São necessárias mais atitudes governamentais pra amenizar pelo menos a situação que se apresenta todos os anos.
Em Blumenau, Rio do Sul e região vêm novamente cenas dramáticas.
Até quando?
Abraços
Adalberto Day cientista social e pesquisador da história em Blumenau
Valeu Adalberto!
Minha solidariedade ao valoroso povo blumenauense!
Abraço!
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