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sábado, outubro 15, 2011

LÍDERES DA OPOSIÇÃO QUEREM AFASTAMENTO IMEDIATO DO MINISTRO COMUNISTA DO ESPORTE. APENAS COMUNAS DO PSOL COLOCAM PANOS QUENTES...

Líderes de oposição defenderam neste sábado o afastamento imediato do ministro do Esporte, Orlando Silva, e anunciaram que vão entrar com pedido de investigação na Procuradoria Geral da República (PGR), depois da denúncia de um suposto esquema de desvio de dinheiro do principal programa da pasta, o Segundo Tempo, beneficiando diretamente o ministro.

— O Ministério do Esporte está à frente das obras e preparativos para a Copa e as Olimpíadas e isso envolve a administração de bilhões de reais. O ministro não pode estar sob suspeição, acusado de montar esquemas de corrupção — afirmou o líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP).

Em fevereiro, o PSDB já havia entrado com representação na PGR solicitando análise sobre convênios do programa. Os tucanos também vão pedir apuração pela Controladoria Geral da União (CGU) e Polícia Federal. O líder do DEM, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA) também reagiu.

— O governo não deve ser ponte para beneficiar agentes públicos ou partidos. O PC do B, de acordo com o seu próprio militante, transformou o Ministério do Esporte em um espaço para arrecadar e fazer caixa dois de campanha. E quem se tornou o grande operador disso tudo foi o próprio Orlando Silva — afirmou ACM Neto.

O líder do PPS na Câmara e secretário-geral do partido, Rubens Bueno (PR), informou que o partido formalizará um pedido de investigação na procuradoria na segunda-feira à tarde.

— As revelações são estarrecedoras, o que exige do Ministério Público rápida e aprofundada investigação de toda essa sujeira, que cobre de lama o governo Dilma — disse Bueno.

O líder também vai pedir que o ex-ministro do Esporte e governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, também citado na reportagem da revista Veja como um dos beneficiários do suposto esquema de desvio de dinheiro, apresente explicações. O líder do PSOL na Câmara, deputado Chico Alencar (RJ), defendeu rigor e cautela. Ele considera que Orlando Silva deve ser o maior interessado em explicar e provar que as declarações do ex-parceiro não tem fundamento.

— O ministro também deve explicar por que, chantageado, como afirma, não tomou medida preventiva junto ao Ministério Público ou à polícia — disse. Do portal da RBS/Diário Catarinense

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