No seu programa desta semana o filósofo, escritor e jornalista Olavo de Carvalho faz uma detida análise sobre como a democracia é solapada sem que haja qualquer confronto, qualquer tipo de luta. O argumento de Olavo, com o qual concordo, fundamenta-se no conceito de "engenharia comportamental" vinculado aos interesses do que ele qualifica de elite globalista, ou seja os grupos econômicos poderosos associados aos governos.
Um dos primeiro experimentos de engenharia comportamental começou de forma discreta com a proibição do fumo nos aviões. Inicialmente, os fumantes foram colocados nas poltronas ao fundo, sob a falsa afirmação de que tal providência contribuiria para melhorar a saúde das pessoas. Não houve quem reclamasse, embora não haja uma prova sequer que a proibição do fumo tenha aumentado a qualidade de vida das pessoas ou a diminuição de mortes de fumantes ou não fumantes.
Posteriormente, a proibição foi total e ninguém mais pôde fumar em avião. Como também não houve quem protestasse, a proibição foi estendida aos aeroportos. Ninguém protestou e a proibição alcançou até mesmo a área externa dos aeroportos. Aqui em Florianópolis a Câmara de Vereadores aprovou um projeto de um tal de vereador Jean que proibe o fumo até nas calçadas sob marquises. Esse sujeito quer ser prefeito. Já imaginaram?
Atualmente nos Estados Unidos e daqui a pouco no Brasil e no restante do mundo é bem possível que as pessoas não poderão fumar nas ruas. O próximo passo será proibir que as pessoas fumem, enquanto as organizações mundiais que atuam na disseminação dessas campanhas jamais fazem a mesma coisa com relação às drogas pesadas que alteram o comportamento das pessoas e geram a violência.
A campanha anti-tabagismo foi o começo de uma série de medidas que paulatinamente vão minando a liberdade individual até o ponto em que as democracias ocidentais já não passem a ter qualquer diferença de qualquer regime ditatorial. A escolha da proibição do fumo é óbvia por várias razões, dentre elas o fato de que os fumantes são minoria.
Os engenheiros do comportamento alheio são os ex-militantes do comunismo que ficaram à toa na vida depois que o império soviético desabou. Pelo seu viés fanático, estatista e raivoso, foram conquistados por aquilo que pode ser qualificado de "governo mundial" e hoje eles ocupam os principais postos da ONU e diversas ONGs que defendem direitos humanos, meio ambiente e áreas afins, incluindo a educação.
Os engenheiros do comportamento alheio são os ex-militantes do comunismo que ficaram à toa na vida depois que o império soviético desabou. Pelo seu viés fanático, estatista e raivoso, foram conquistados por aquilo que pode ser qualificado de "governo mundial" e hoje eles ocupam os principais postos da ONU e diversas ONGs que defendem direitos humanos, meio ambiente e áreas afins, incluindo a educação.
Faz a mediação entre as diretrizes emanadas desse governo mundial a grande mídia e o resultado é a pausterização dos meios de comunicação que se transformaram em correias de transmissão da nova ordem mundial. Os veículos de comunicação - como já afirmei aqui inúmeras vezes - perderam completamente a sua função. O jornalismo morreu imolado no altar do pensamento politicamente correto e hoje é apenas veículo de press-releases governamentais, enquanto seus editoriais e artigos opinativos não fedem nem cheiram.
O epólogo dessa história correrá mais adiante quando as pessoas dóceis e crentes na justeza e da objetividade desse monte de idiotices perderão completamente qualquer possibilidade de senso crítico e opinião própria.
A partir daí a democracia e a liberdade já não existirão mais. As democracias ocidentais serão apenas um simulacro daquilo que foram há algumas décadas.
E vejam, essa engenharia comportamental partiu daquela primeira proibição que transferira passageiros fumantes para o fundo da cabine do avião. Antes disso, é bom lembrar, ninguém, mas ninguém mesmo, pragejava contra os fumantes.
Quem é mais velho sabe muito bem disso e pode estabelecer um termo comparativo.
Estamos no limiar de um novo tempo onde a liberdade é "negociável". Até então era um bem inegociável! Isto quer dizer que a democracia e a liberdade estão com seus dias contados em favor dos poderosíssimos grupos globalistas aliados com os governos, sejam que governos forem incluindo-se aí até excrescências como Hugo Chávez, Morales, Lula, Dilma et caterva. São eles o verdadeiro big brother. Sem a mídia vigilante e sem parlamento operante tem-se uma ditadura pura e simples.
O golpe derradeiro será dado quando os senhores da nova ordem mundial conseguirem finalmente acabar com o único território de liberdade que é a internet.
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Encareço que vejam o vídeo
8 comentários:
Também fiquei vivamente impressionado com o alerta do sempre atento Olavo.
Caríssimo Álvaro, grato. Fico muito honrado com sua presença aqui. Grande abraço
Aluízio, cheguei até via Alvaro Junqueira; de fato o Olavo tem total razão e isso me trouxe até mesmo um alívio pois, vinha padecendo de dúvidas sobre meu comportamento descrente na mídia em geral e meu total desprezo pela TV em geral.Os padrões de comportamento atualmente estão parecidos com uma linha de produção, anulando a liberdade de pensar, de escolha,gente que acredita que com isso terão vida eterna e quando morrer irão em perfeito estado de saúde. Um congresso amorfo, inoperante, nos deixa a mercê de oportunistas e alarmistas milenares, gente beócia, imbecil e que sempre que posso me mantenho muito, mas muito longe.Parabéns pela publicação.
Ramon Navarro
O ser humano está sendo transformado em um estúpido autômato a muito tempo. Aqui no Brasil deve ser desde o tempo que foram criadas as escolas.
Isso explica, por exemplo, porque, no mínimo, 95% dos humanos nascem só para produzir adubo nas privadas.
Saiam os senhores mesmo por aí e perguntem ao povo em geral qual o objetivo de vida deles? Eles lhe dirão: crescer, casar, ter uma casinha, ter um carro financiado, filhos, etc..
Quando na verdade deveriam responder assim: ser uma pessoa rica, milionária, proprietária de várias empresas, ter cinco carros de luxo, uma mansão e vários aptos na praia, etc.
Isso acontece em boa parte devido às escolas.
As escolas educam as pessoas para serem submissas, sem inciativa e sem acreditar no proprio potencial.
Essa é a grande escola capitalista que atua na base para criar empregados e não para criar empresários.
Só acho que a questão da proibição do fumo para ilustrar esse debate acerca de "engenharia comportamental", elite globalista, etc. foi infeliz. O fumo é nocivo sim. Uma vez quando era mais jovem fui a um desses cinemas vagabundos no centro da cidade assistir um filme. Quando entrei havia um monte de gente fumando que mal dava para respirar. Não aguentei ficar ali e tive que sair logo. O fumante tem todo o direito de fumar desde que não incomode aquele que não fuma e nem quer ter sua roupa e cabelos empesteados daquele fedor. A proibição de fumo em locais fechados se fundamenta mais no direito do não-fumante de não ser exposto ao fumacê do que propriamente nos ditos malefícios do fumo. O direito do fumante termina onde começa o do não-fumante.
Fumar dentro de aeronaves não é permitido desde o acidente em que morreram mais de 100 pessoas em Paris. O motivo teria sido uma ponta de cigarro acessa que ateou fogo no revestimento do avião, causando a morte dessas pessoas. Desde então, ficou proibido o fumo dentro de aeronaves além das empresas aereas terem investido bastante em pesquisas com novos revestimentos mais resistentes a propagação de chamas. Mas ainda sim é norma de segurança de voo que o passageiro não fume.
Sim. Assim como quem não fuma tem o direito de não fumar a fumaça dos outros em recintos fechados.
Interessante sua fala sobre a liberdade na internet. Lendo o post 8 anos depois vejo que a internet está cada vez menos livre e mais invasiva, com censuras sem sentido e anúncios insistentes está cada vez mais difícil chegar ao conteúdo que realmente me interessa. É inevitável a comparação do que a internet se tornou com a televisão ou qualquer outro meio de comunicação... E o pior de tudo é que parece que ninguém se dá conta do que está acontecendo. OLAVO TEM RAZÃO!
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