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terça-feira, abril 17, 2012

PASSIVIDADE SERVIL E ÓDIO À DIVERGÊNCIA: UM MUNDO DOMINADO PELA ENGENHARIA COMPORTAMENTAL POLITICAMENTE CORRETA.

Olavo de Carvalho, filósofo, escritor e jornalista brasileiro que vive nos Estados Unidos, vai mais uma vez ao ponto ao identificarque por trás de campanhas polticamente corretas pretensamente salvadoras da saúde das pessoas ou, ainda, de cunho ecochato que, sob o título idiota de "sustentabilidade", vão aos poucos sequestrando a liberdade e se metendo-se na vida privada das pessoas. Pinça como exemplo o caso da proibição do fumo que foi o primeiro passo dessa deletéria "engenharia comportamental" que pretende transformar a população do planeta numa massa servil, despersonalizada, idiota e pronta para obedecer mais adiante qualquer determinação estatal por mais estúpida e desumana que possa ser. No original o artigo tem por título "Engenharia da Complacência". Transcrevo na íntegra e recomendo a leitura (aqui o link para o site do Olavo de Carvalho):

Indignado ante o conformismo servil com que os americanos, outrora tão apegados às liberdades civis, vão aceitando as intrusões cada vez mais agressivas do governo nas suas vidas privadas, o economista Walter Williams finalmente se deu conta de que “o movimento antifumo explica parcialmente a atual complacência americana. Os zelotes do antitabagismo começaram com exigências ‘razoáveis’, como os avisos do Ministério da Saúde nos pacotes de cigarros. Depois exigiram áreas para não-fumantes nos aviões. Encorajados pelo sucesso, exigiram a proibição total do fumo nos aviões, e depois nos aeroportos, nos restaurantes e nos locais de trabalho. Tudo em nome da saúde. Percebendo a resposta complacente dos fumantes, passaram a banir o fumo das praias, nas praças e nas calçadas das grandes cidades. Agora estão clamando por prêmios de seguro-saúde mais caros para os fumantes. Se tivessem apresentado a lista inteira de suas exigências logo no começo, não teriam conseguido nada. Usando a cruzada antifumo como modelo e vendo os americanos tão complacentes, os zelotes e candidatos a tiranos estão ampliando mais e mais a sua agenda”. O artigo completo está em http://frontpagemag.com/2012/03/16/americans-have-become-compliant.
Meus leitores e ouvintes são testemunhas de que há uma década e meia, ou mais, venho lhes explicando o óbvio: a campanha antitabagista jamais teve nada a ver com a saúde. Como era de se prever desde o início, até hoje não se verificou em parte alguma, com a patente diminuição do número de fumantes, nenhuma, rigorosamente nenhuma redução proporcional da incidência das doenças alegadamente “causadas pelo fumo”. Mas a patente ausência dos resultados prometidos, em vez de colocar em questão as premissas iniciais da campanha e moderar a retórica antifumo, como se esperaria de mentalidades soi-disant científicas, é respondida com novas cargas de exigências cada vez mais prepotentes, mais histéricas, mais invasivas. O antitabagismo, como o socialismo, vive de redobrar o blefe após cada novo desmentido das suas pretensões, transfigurando em sucesso publicitário e político o fracasso crônico das metas nominais alardeadas. Não lhe falta, para isso, uma incansável e vociferante militância espalhada pela Europa e pelas Américas, composta de uma bem subsidiada elite ativista e uma massa idiota de “verdadeiros crentes” cada vez mais fanatizados. Tão fanatizados que nem mesmo o uso repetidamente comprovado de meios de propaganda fraudulentos (como as fotos forjadas que o nosso Ministério da Saúde estampou nos maços de cigarros) os leva a duvidar, por um momento sequer, da idoneidade da campanha.
Por trás do que imaginam os crentes, o antitabagismo militante jamais teve por meta proteger a saúde de ninguém. Foi apenas um primeiro e bem sucedido experimento de engenharia comportamental em escala planetária. Foi um balão-de-ensaio, preparatório à implantação de controles cada vez mais drásticos, cada vez mais intrusivos, destinados a reduzir a população de todo o Ocidente a uma massa amorfa incapaz de reagir a qualquer imposição, por mais arbitrária, lesiva e absurda, que venha da elite globalista autoconstituída em governo mundial.
A escolha do tema foi especialmente ardilosa, visando a seduzir conservadores, evangélicos e moralistas em geral, desarmando-os preventivamente ante quaisquer campanhas subseqüentes baseadas no mesmo modelo e usando a própria força deles para sufocar na “espiral do silêncio” as poucas vozes discordantes. Uma vez que você cedeu tudo à pretensa autoridade científica dos organismos internacionais em matéria de “saúde”, fica difícil reerguer a cabeça quando essa autoridade, em seguida, estende seus domínios para as áreas da alimentação, da educação escolar, da moral sexual, da vida familiar e assim por diante. A facilidade estonteante com que a elite revolucionária instrumentalizou os seus próprios adversários mais ardorosos aparece condensada simbolicamente num detalhe cômico, ou tragicômico, que denota a fragilidade estrutural da reação anti-estatista: o uso do tabaco é rigorosamente proibido nas sedes das organizações libertarians que defendem a liberação da maconha.
Só o que me espanta é que mesmo uma inteligência privilegiada como a de Walter Williams tenha levado tanto tempo para notar que o antitabagismo, usando do ardil das exigências progressivamente ampliadas (a famosa técnica da rã na panela), impôs muito mais do que sua meta nominal de restringir o consumo de cigarros: impôs, junto com ela, uma nova autoridade, um novo esquema de poder, um novo procedimento legislativo, um novo sistema de comandos que pode ser acionado a qualquer momento, com garantias quase infalíveis de obediência automática, para espalhar entre as massas as reações padronizadas que a elite global bem deseje. O triunfo da prepotência antitabagista não trouxe nem trará jamais os anunciados efeitos benéficos para a saúde da população, mas, depois dele, a humanidade Ocidental já não será mais a mesma. A complacência ante o Estado intrusivo parece ter-se arraigado de uma vez por todas no espírito das massas, pondo um fim à era da livre discussão e inaugurando a da passividade servil e do ódio à divergência.

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Read more here: http://www.elnuevoherald.com/2012/04/16/1179479/diputado-opositor-advierte-que.html#storylink=cpy

quarta-feira, março 28, 2012

COMISSÃO DA VERDADE E A ROTINA DAS COBRAS

Este artigo do filósofo, jornalista e escritor Olavo de Carvalho, publicado no Diário do Comércio (transcrevo após este prólogo), diário paulistano mas que não tem a capilaridade e cobertura dos grandes veículos de comunicação, está absolutamente correto. Por isso mesmo permanecerá confinado nas páginas do valente Diário do Comércio e no site que o próprio Olavo de Carvalho mantém na internet e que deve ser visitado. O titulo original é A rotina das cobras.
A grande imprensa, cujas redações são patrulhadas pelo pensamento políticamente correto, para o qual é um sacrilégio tocar na palavra comunista, como também é um sacrilégio censurar os princípios contidos numa espécie de ideário de consenso quase absoluto, onde repousam os postulados dessa nova ordem de alcance universal. O resultado vocês mesmo podem aferir quando lêem os principais veículos da grande mídia, vêem as redes de televisão e ouvem o rádio. Até mesmo na internet a grande mídia estende o seu domínio absoluto. Escapam alguns poucos blogs independentes.
Olavo de Carvalho, que vive nos Estados Unidos, é dos raros jornalistas e pensadores brasileiros que faz um contraponto a essa canalhice institucionalizada que promove a lavagem cerebral da coletividade. Quem lê este blog pode notar que houve uma diminuição de links em direção à grande imprensa, porque suas matérias não passam de louvações aos governos. Isto dá a exata medida sobre essa funesta realidade que pretende transformar cada cidadão num ser imbecilizado pelo pensamento politicamente correto. Os meios de comunicação formam a opinião pública. É partir do que é divulgado, comentado e intrepretado, que se solidifica a opinião da maioria. 
Isto quer dizer que, ao final, teremos uma população majoritariamente idiota e capaz de convalidar sem ressalvas uma lei cassando as prerrogativas constitucionais que consagram a liberdade individual. A isso os comunistas denominam "reforma política". A primeira iniciativa nesse sentido foi a criação da denomina Lei Ficha Limpa que, a rigor, está acima da própria Constituição e das leis ordinárias dela emanadas e que, pasmem, nunca dispuseram que todas as iniquidades serão consentidas. O segundo ato em andamento destinado a solapar o Estado de Direito democrático e rasgar mais um pedaço da Constituição é a Comissão da Verdade, negar o direito líquido e certo, consagrado na Constituição, sobre o alcance da lei da anistia. É disso que trata o artigo de Olavo de Carvalho quando aponta com fatos como um sistema político-jurídico é destruído para no seu lugar ser edificado outro nos moldes comunistas para o proveito da nomenklatura e seus áulicos em detrimento da liberdade individual da maioria.
São artigos como este que jamais estarão publicados na grande imprensa. Por que isso acontece?, ora, porque uma das primeiras ações do movimento comunista sempre foi o controle da informação. 
Repito: a verdade dos fatos não está na grande imprensa que não serve mais para nada, a não ser promover a imbecilização coletiva em proveito de um projeto de poder que tem duas letras: PT. Leiam:
Se há uma lição que a História ensina, documenta e prova acima de qualquer dúvida razoável, é a seguinte: sempre que os comunistas acusam alguém de alguma coisa, é porque fizeram, estão fazendo ou planejam fazer logo em seguida algo de muito pior. Acobertar crimes sob afetações histriônicas de amor à justiça é, há mais de um século, imutável procedimento-padrão do movimento mais assasino e mais mentiroso que já existiu no mundo.
Só para dar um exemplo incruento: o Partido dos Trabalhadores ganhou a confiança do eleitorado por sua luta feroz contra os políticos corruptos, ao mesmo tempo que ia preparando, para colocá-lo em ação tão logo chegasse ao poder, o maior esquema de corrupção de todos os tempos, perto do qual a totalidade dos feitos de seus antecessores se reduz às proporções do roubo de um cacho de bananas numa barraca de feira.
Mas nem todos os episódios desse tipo são comédias de Terceiro Mundo. Nos anos 30 do século passado, o governo de Moscou promoveu por toda parte uma vasta e emocionante campanha contra as ambições imperialistas de Adolf Hitler, ao mesmo tempo que, por baixo do pano, as fomentava com dinheiro, assistência técnica e ajuda militar, no intuito de usar as tropas alemãs como ponta-de-lança para a ocupação soviética da Europa.
Os exemplos poderiam multiplicar-se ilimitadamente. Em todos os casos, a regra é a máxima atribuída a Lênin: “Xingue-os do que você é, acuse-os do que você faz.”
Se o acusado realmente cometeu crimes, ótimo: desviarão a atenção dos crimes maiores do acusador. Se é inocente, melhor ainda. Durante os célebres Processos de Moscou, onde o amor ao Partido levava os réus a confessar crimes que não haviam cometido, Bertolt Brecht, ídolo literário maior do movimento comunista, proclamou: “Se eram inocentes, tanto mais mereciam ser fuzilados.” Não foi mera efusão de servilismo histriônico. A declaração obscena mostra a funda compreensão que o dramaturgo tinha da premeditação maquiavélica por trás daquela absurdidade judicial. Como o bem e o mal, na perspectiva marxista, não existem objetivamente e se resumem à resistência ou apoio oferecidos às ordens do Partido, a inocência do réu é tão boa quanto a culpa, caso sirva à propaganda revolucionária – mas às vezes é muito mais rentável. Condenar o culpado dá aos comunistas o ar de justiceiros, mas condenar o inocente é impor a vontade do Partido como um decreto divino, revogando a moral vigente e colocando o povo de joelhos ante uma nova autoridade, misteriosa e incompreensível. O efeito é devastador.
Isso não se aplica somente aos Processos de Moscou. Perseguir o general Augusto Pinochet por delitos arquiconhecidos dá algum prestígio moral, mas condenar o coronel Luís Alfonso Plazas a trinta anos de prisão por um crime que todo mundo sabe jamais ter acontecido é uma operação de magia psicológica que destrói, junto com o inimigo, as bases culturais e morais da sua existência.
Na presente “Comissão da Verdade”, os crimes do acusado são reais, mas menores do que os praticados pelo acusador. A onda de terrorismo guerrilheiro na América Latina data do início dos anos 60, e já tinha um belo currículo de realizações macabras quando, em reação, os golpes militares começaram a espoucar. Computado o total das ações violentas que, partindo de Cuba, se alastraram não só por este continente, mas pela África e pela Ásia, a resposta dos militares à agressão cubana mostra ter sido quase sempre tardia e moderada, sem contar o fato de que, pelo menos no Brasil, veio desacompanhada de qualquer guerra publicitária comparável à que os comunistas, inclusive desde a Europa e os EUA, moviam contra o governo local. Sob esse aspecto, a vantagem ainda está do lado dos comunistas. Os delitos cometidos pelos militares chamam a atenção porque uma rede de ONGs bilionárias, secundada pela militância esquerdista que domina as redações, não permite que sejam esquecidos. Nenhuma máquina de publicidade, no entanto, se ocupa de explorar em proveito da “direita” as vítimas produzidas pela Conferência Tricontinental de 1966, pela OLAS (Organização Latino-Americana de Solidariedade, 1967) ou, hoje, pelo Foro de São Paulo. Numa disputa travada com tão escandalosa desproporção de recursos, a verdade não tem a menor chance. Na tão propalada ânsia de restaurar os fatos históricos, ninguém se lembra sequer de averiguar a participação de brasileiros nas ações criminosas empreendidas pelo governo de Fidel Castro em três continentes. Encobrindo esse detalhe, fugindo ao cotejo dos números, trocando os efeitos pelas causas e partindo do pressuposto tácito de que os crimes praticados a serviço de Cuba estão acima do julgamento humano, a “Comissão da Verdade” é, de alto a baixo, mais uma farsa publicitária montada segundo o modelo comunista de sempre. Seu objetivo não é o mero “revanchismo”, como ingenuamente o pensam os militares: é habituar o povo a conformar-se com um novo padrão de justiça, no qual, a priori e sem possibilidade de discussão, um lado tem todos os direitos e o outro não tem nenhum.
A única coisa estranha, nessa reencenação um script tradicional, é que suas vítimas ainda procedam como se esperassem, de seus julgadores, alguma idoneidade e senso de equilíbrio, sentindo-se surpreendidas e chocadas quando a igualdade perante a lei lhes é negada – tanto quanto os cristãos se sentem repentinamente traídos quando o governo Dilma volta atrás no seu compromisso anti-abortista de campanha. Não há nada de surpreendente em que as cobras venenosas piquem. Surpreendente é que alguém ainda se surpreenda com isso.

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domingo, março 25, 2012

"ENGENHARIA COMPORTAMENTAL" FAZ DE VOCÊ UM AUTÔMATO COMPLETAMENTE IDIOTA E DESTITUÍDO DE LIBERDADE. HORA DE REAGIR!


No seu programa desta semana o filósofo, escritor e jornalista Olavo de Carvalho faz uma detida análise sobre como a democracia é solapada sem que haja qualquer confronto, qualquer tipo de luta. O argumento de Olavo, com o qual concordo, fundamenta-se no conceito de "engenharia comportamental" vinculado aos interesses do que ele qualifica de elite globalista, ou seja os grupos econômicos poderosos associados aos governos.
Um dos primeiro experimentos de engenharia comportamental começou de forma discreta com a proibição do fumo nos aviões. Inicialmente, os fumantes foram colocados nas poltronas ao fundo, sob a falsa afirmação de que tal providência contribuiria para melhorar a saúde das pessoas. Não houve quem reclamasse, embora não haja uma prova sequer que a proibição do fumo tenha aumentado a qualidade de vida das pessoas ou a diminuição de mortes de fumantes ou não fumantes. 
Posteriormente, a proibição foi total e ninguém mais pôde fumar em avião. Como também não houve quem protestasse, a proibição foi estendida aos aeroportos. Ninguém protestou e a proibição alcançou até mesmo a área externa dos aeroportos. Aqui em Florianópolis a Câmara de Vereadores aprovou um projeto de um tal de vereador Jean que proibe o fumo até nas calçadas sob marquises. Esse sujeito quer ser prefeito. Já imaginaram?
Atualmente nos Estados Unidos e daqui a pouco no Brasil e no restante do mundo é bem possível que as pessoas não poderão fumar nas ruas. O próximo passo será proibir que as pessoas fumem, enquanto as organizações mundiais que atuam na disseminação dessas campanhas jamais fazem a mesma coisa com relação às drogas pesadas que alteram o comportamento das pessoas e geram a violência.
A campanha anti-tabagismo foi o começo de uma série de medidas que paulatinamente vão minando a liberdade individual até o ponto em que as democracias ocidentais já não passem a ter qualquer diferença de qualquer regime ditatorial. A escolha da proibição do fumo é óbvia por várias razões, dentre elas o fato de que os fumantes são minoria.
Os engenheiros do comportamento alheio são os ex-militantes do comunismo que ficaram à toa na vida depois que o império soviético desabou. Pelo seu viés fanático, estatista e raivoso, foram conquistados por aquilo que pode ser qualificado de "governo mundial" e hoje eles ocupam os principais postos da ONU e diversas ONGs que defendem direitos humanos, meio ambiente e áreas afins, incluindo a educação.
Faz a mediação entre as diretrizes emanadas desse governo mundial a grande mídia e o resultado é a pausterização dos meios de comunicação que se transformaram em correias de transmissão da nova ordem mundial. Os veículos de comunicação - como já afirmei aqui inúmeras vezes - perderam completamente a sua função. O jornalismo morreu imolado no altar do pensamento politicamente correto e hoje é apenas veículo de press-releases governamentais, enquanto seus editoriais e artigos opinativos não fedem nem cheiram.
O epólogo dessa história correrá mais adiante quando as pessoas dóceis e crentes na justeza e da objetividade desse monte de idiotices perderão completamente qualquer possibilidade de senso crítico e opinião própria.
A partir daí a democracia e a liberdade já não existirão mais. As democracias ocidentais serão apenas um simulacro daquilo que foram há algumas décadas. 
E vejam, essa engenharia comportamental partiu daquela primeira proibição que transferira passageiros fumantes para o fundo da cabine do avião. Antes disso, é bom lembrar, ninguém, mas ninguém mesmo, pragejava contra os fumantes.
Quem é mais velho sabe muito bem disso e pode estabelecer um termo comparativo. 
Estamos no limiar de um novo tempo onde a liberdade é "negociável". Até então era um bem inegociável! Isto quer dizer que a democracia e a liberdade estão com seus dias contados em favor dos poderosíssimos grupos globalistas aliados com os governos, sejam que governos forem incluindo-se aí até excrescências como Hugo Chávez, Morales, Lula, Dilma et caterva. São eles o verdadeiro big brother. Sem a mídia vigilante e sem parlamento operante tem-se uma ditadura pura e simples.
O golpe derradeiro será dado quando os senhores da nova ordem mundial conseguirem finalmente acabar com o único território de liberdade que é a internet. 
Se você ama a liberdade e pensa com a sua própria cabeça, pelo menos compartilhe este vídeo e este post com os seus amigo. Utilize as ferramentas de compartilhamento logo abaixo deste post. É fácil, rápido e seguro (por enquanto...). Aproveite enquanto ainda gozamos uma nesga de liberdade. Use intensamente as redes sociais para circular esta informação que não está e jamais estará em qualquer veículo da grande imprensa, ou seja, os grandes jornais, redes de televisão e o rádio que se ocupam apenas de abobrinhas e matérias para agradar governos.
Encareço que vejam o vídeo

sexta-feira, março 09, 2012

DAR UMA PALMADA NÃO PODE, COMO TAMBÉM NÃO PODE MATAR UMA GALINHA, MAS PODE ABORTAR, MATAR RECÉM-NASCIDOS E PRATICAR A EUTANÁSIA!


O filósofo, escritor e jornalista Olavo de Carvalho em seu programa regular na internet traz ao debate a tentativa de legalização do aborto e da eutanásia que está em curso no Brasil. Carvalho sustenta que essa  campanha não acontece apenas no Brasil mas é uma ação global coordenada por aquilo que conceitua de "grupos globalistas".
Esses movimentos, segundo Olavo, tem vertente revolucionária e estão ligados aos grupos comunistas, gayzistas, abortistas e defensores da "ética do infanticídio" e do assassinato que os ativistas politicamente corretos escondem atrás do do asséptico designativo de "eutanásia".
Lembra que o filósofo veganista australiano Peter Singer condena que uma galinha, ou qualquer animal, seja abatido para servir de alimento e, por outro, lado admite e defende o aborto e a eutanásia.
Ao mostrar a bestial contradição esquerdista politicamente correta lembra por exemplo a Lei da Palmada, que prevê punição para o pai que aplicar uma palmada em seu filho, embora os que defendem a Lei da Palmada são os mesmos que pregam ardentemente a legalização do aborto e da eutanásia. Olavo ironiza o pensamento bovino politicamente correto: dar uma palmada não pode; mas matar um ser humano pode!
Além de analisar e denunciar essa deletéria campanha globalista-esquerdista que deseja legalizar o assassinato, Olavo de Carvalho, também analisa a questão ligada ao revanchismo  do PT através da criação da Comissão da Verdade. Nesse aspecto pinça o episódio do apoio do governo militar à invasão cubana que assassinou milhares de civis angolanos. Nesse caso Olavo aponta que, aí sim, houve um crime perpetrado por militares brasileiros, mas o PT esconde o fato de forma oportunista. Neste caso esse crime contra a Nação angola estava dentro do interesse do comunismo cubano e, portanto, dentro do seu arco de interesse político já que o PT apóia a ditadura comunista cubana e a implantação do comunismo em toda a América Latina.
Esses e outros assuntos são abordados neste vídeo. Recomendo que vocês vejam e utilizem as ferramentas de compartilhamento e espalhem pelas redes sociais estimulando o debate e levando esses fatos ao conhecimento geral, já que essas abordagens são escamoteadas pela esmagadora maioria grande mídia.

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sexta-feira, janeiro 27, 2012

OLAVO DE CARVALHO CONTA TUDO SOBRE A CAMPANHA PRESIDENCIAL AMERICANA E NÃO ESQUECE DE ESPINAFRAR O ARNALDO JABOR E A IDIOTIA POLITICAMENTE CORRETA.


Este vídeo é o programa completo do jornalista e filósofo Olavo de Carvalho que foi ao ar nesta quarta-feira. Vale a pena assistir, principalmente quando o tema envolve os Estados Unidos porque o Olavo já vive na terra do Tio Sam há algum tempo. Em suma, dá de relho em qualquer desses bobalhões politicamente corretos, incompetentes e mentirosos que editam o noticiário internacional dos jornalões.
O programa é imperdível e dá boas pistas sobre o que está rolando de fato na campanha presidencial americana. E tem ainda o questionamento em juízo sobre a verdadeira identidade de Obama. 
Com razão Olavo assinala que os obamistas brasileiros são mais fanáticos que os americanos que o apóiam. Destaque especial para o Arnaldo Jabor, um dos alvos da crítica mordaz e bem humorada de Olavo de Carvalho. Luiz Fernando Veríssimo, o festejado comunista gaúcho, também não escapa.
Enfim, Olavo, sozinho, consegue ser melhor do que todos os jornalistas da grande imprensa brasileira. Digo todos ressalvando que se escapam meia dúzia que vocês conhecem. 
O programa vale a pena, pois fornece algumas informações que vocês jamais lêem nos jornalões, já que todos eles são totalmente afinados com o pensamento politicamente correto, a poderosa ferramenta com a qual os jornalistas petralhas manobram ideologicamente as notícias.

Quem desejar conhecer o site do Olavo de Carvalho clique AQUI 

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terça-feira, janeiro 17, 2012

OLAVO DE CARVALHO: O SUL NO NORTE.

Clique sobre a imagem pra vê-la ampliada
Se você quer saber qual será a política de amanhã, leia as publicações acadêmicas de hoje: nada se grita nas praças que antes não se tenha sussurrado em sala de aula, longe das atenções dos “analistas políticos” da mídia, sempre os últimos a saber. O prazo de maturação em que as idéias dos professores se transformam em moda política é de uns vinte e cinco ou trinta anos, o tempo de uma troca de gerações.
Decorridos alguns meses do desmantelamento da URSS, um amigo meu, militar de alta patente, veio entusiasmado me mostrar uns trabalhos publicados em revistas de estudos estratégicos, que falavam de uma nova divisão geopolítica do mundo: em vez do conflito Leste-Oeste entre regimes comunistas e capitalistas, tínhamos então a disputa Norte-Sul entre países ricos e países pobres.
Em linguagem popularizada, dramatizada em slogans e chavões de fácil repetição, a tese ressurge agora pela boca de dois entre os mais notórios garotos-propaganda do esquerdismo internacional: o escritor uruguaio Eduardo Galeano e o deputado suíço Jean Ziegler (v. http://www.youtube.com/watch?v=MyxO-gL_ZnM). Falta só um pouquinho, portanto, para que a guerra Norte-Sul se consolide como verdade de evangelho, repetida em todos os jornais e botequins do universo pela “parcela mais esclarecida da população”.
No entanto, a teoria não se tornou nem um pouquinho melhor nesse ínterim. Ao contrário, a falsidade e a má intenção que a inspiravam no começo tornaram-se ainda mais patentes. Não preciso, por isso, senão repetir aqui o que naqueles dias remotos expliquei ao meu estupefato amigo.
Primeiro: Desníveis econômicos entre nações não podem, por si, ser causa de conflitos políticos ou de guerras sem que uma longa e complexa manobra estratégica e propagandística os converta nisso. Mas mesmo neste caso não se pode dizer que a pobreza seja a “causa” da disputa: a causa verdadeira é a ação política deliberada que a usou eficazmente como pretexto. E notem que não é do dia para a noite que se infunde na cabeça de um povo empobrecido por oligarquias ociosas e corruptas a idéia de que todos os seus males vêm do estrangeiro.
Segundo: Política e guerra custam muito dinheiro, especialmente numa era de tecnologia avançada, e nenhuma nação pobre se arriscaria a enfrentar os vizinhos mais prósperos, nem mesmo no campo puramente político-diplomático, se não tivesse por trás um amigo rico e poderoso a instigá-la e financiá-la para isso. Mas neste caso o verdadeiro agente não seria a nação pobre e sim o aliado rico, empenhado em bater com mão alugada. Era exatamente a situação que se havia observado nas guerras da Coréia e do Vietnã, onde os americanos não se batiam contra tropas locais esfarrapadas, mas contra o bloco comunista inteiro que as movia como peças de xadrez. Havia também a possibilidade de tratar-se de uma falsa nação pobre, isto é, uma nação rica com povo pobre, cujas oligarquias exploradoras tentassem aliviar conflitos internos canalizando o ódio popular contra bodes expiatórios estrangeiros, tal como faz hoje o Irã. Mas mesmo neste caso o dedo do aliado rico estaria lá, orientando e dirigindo tudo mais ou menos discretamente.
Terceiro: A teoria original de Marx enfocava a luta de classes na escala das nações individuais, cada uma com sua burguesia e seu proletariado supostamente em antagonismo perpétuo. Mas já na década de 30 Josef Stálin lançou a idéia de enfocar os conflitos internacionais, reais ou possíveis, como lutas de classes, as nações pobres no papel de “proletariado”, as ricas no de “burguesia”. Com a ajuda de centenas de milhares de agentes espalhados pelo mundo, e com aquela desenvoltura que os comunistas têm de tomar figuras de linguagem como se fossem descrições científicas da realidade, logo a idéia se universalizou sob a forma do “terceiromundismo”. 

Na época, só gente muito burra ignorava que as nações pobres alegadamente neutras, mas dedicadas a uma política anti-ocidental sistemática, eram manipuladas pelo bloco comunista. Sabendo-se que a queda da URSS não modificou substancialmente o esquema de poder na Rússia nem atenuou em nada a ação do movimento comunista internacional, a teoria Norte-Sul não passava em 1990, como não passa hoje, de uma reedição melhorada do “terceiromundismo” stalinista, a ser acionada em condições estratégicas mais que favoráveis. De um lado, o triunfalismo ocidental empenhado em celebrar afoitamente a “vitória na guerra fria” encobriu sob um manto de confortável invisibilidade a ação comunista internacional, dando-lhe o descanso necessário para se rearticular em novo formato (que já expliquei em inúmeros artigos, por exemplo http://www.olavodecarvalho.org/semana/030309zh.htm, http://www.olavodecarvalho.org/semana/110718dc.html e http://www.olavodecarvalho.org/semana/060724dc.html) e reaparecer no mundo com identidade trocada, sem um centro de comando aparente e dispensada, portanto, de arcar com qualquer responsabilidade histórica pelos crimes da URSS e da China. 

De outro lado, o processo mesmo da “globalização” e o fortalecimento inaudito dos organismos internacionais como núcleos de um governo mundial em formação determinaram claramente o desmantelamento da indústria norte-americana, a transformação maciça da imigração forçada em arma de dissolução das soberanias nacionais no Ocidente, o desgaste dos EUA e da Europa em sucessivas crises econômicas e a emergência da China como potência concorrente ameaçadora. Que momento melhor haveria para um ataque geral ao Ocidente sob o pretexto de guerra dos pobres contra os ricos, do “Sul” contra “o Norte”? Quem, numa hora dessas, se lembrará de observar que os agentes principais do processo – Rússia, China, Irã – ficam no Norte? Do site de Olavo de Carvalho 

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domingo, janeiro 08, 2012

ESQUERDA PROMOVE O CRIME E CRIMINALIZA A POLÍCIA. PT NO PODER TRANSFORMOU O BRASIL NUM VALHACOUTO DE BANDIDOS!


Aqui a íntegra do programa em vídeo do jornalista e filósofo Olavo de Carvalho, gravado no dia 4 deste mes, destacando dentre vários assuntos a questão da violência e da criminalidade no Brasil. Observa, com razão, que o esquerdismo alimenta até hoje a idéia de que a criminalidade decorre da injustiça social. Não é à toa que o Brasil se transformou num valhacouto de bandidos, já que o governo do PT é integrado por uma legião de esquerdistas cevados ideologicamente nessa visão sociológica completamente estúpida. 
O resultado disso está não apenas na escalada da violência, mas no fato de que o Brasil começa a liderar o ranking internacional dos países em que ocorrem mais homicídios.
Olavo de Carvalho continua levantando os principais assuntos que a grande imprensa escamoteia todos os dias. Vale a pena ouvir seu programa. Por mais objeções que alguém possa ter contra Olavo de Carvalho, tem de admitir que ele está coberto de razão e faz uma discussão que a grande imprensa quando não a edulcora simplesmente ignora ou faz na cara dura o deletério jogo da esquerdismo.

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terça-feira, dezembro 13, 2011

O DOMÍNIO COMUNISTA ATRAVÉS DA CULTURA


O jornalista, filósofo e escritor Olavo de Carvalho, que costuma ser execrado pelos comunistas e pela patrulha a soldo do PT que opera nas redações da grande imprensa brasileira - com exceção única da revista Veja - explica de forma didática e bem humorada as razões pelas quais o comunismo, que aparentemente caiu de podre na ex-URSS e na Alemanha Oriental, continua sendo um movimento internacional organizado que apenas mudou sua estratégia de ação política. 
As velhas táticas de assalto e violência utilizadas pelos comunistas no século passado deram lugar ações muito bem coordenadas em nível cultural. A moral e a ética comunista já dominam o continente latino-americano incluindo-se, evidentemente, o Brasil. 
Os comunistas concluiram já há um bom tempo que no âmbito da produção têm de se valer dos mecanismos pautados pela livre iniciativa, enquanto no plano político, isto é, a luta pelo poder e controle de todos os aspectos da vida social, a ação deve acontecer por meio de uma guerra incruenta que tem em mira a inversão dos valores que tipificam a cultura ocidental. Essa guerra de guerrilha cultural tem como armas as instituições como a escola, a mídia, a ecologia e as artes em geral maquiadas pelo pensamento politicamente correto. Está em curso, portanto, um processo de lavagem cerebral permanente que já se encontra num patamar avançado e os observadores mais atentos sentem que a cada dia que passa a liberdade individual encolhe mais um pouco. 
Sei que muitos leitores, mesmo aqueles simpáticos às teses conservadoras, podem opor restrições a Olavo de Carvalho. Isto é natural, haja vista que Olavo é o intelectual brasileiro mais perseguido pela patrulha esquerdista que domina os grandes veículos de comunicação. Olavo foi praticamente expulso do Brasil e decidiu viver, como de fato vive atualmente, nos Estados Unidos. 
Como sou jornalista há mais de 40 anos tendo trabalhado por muitos anos em jornais diários, lhes digo que na atualidade é muito difícil encontrar na imprensa brasileira um profissional que reúna o conhecimento de Olavo de Carvalho.
Quem desejar saber mais sobre Olavo, seus escritos, seus livros, muitos dos quais podem ser baixados gratuitamente, deve visitar AQUI o seu site. Antes disso, veja o vídeo acima. Vale a pena, mesmo que por ventura alguns de vocês, prezados leitores, possam, como disse anteriormente, ter alguma restrição a esse grande polemista e estudioso do Brasil que é Olavo de Carvalho. Em linguagem coloquial, sem a afetação comum a esses acadêmicos idiotas que infestam as universidades brasileiras, Olavo dá uma verdadeira aula, levantando a carapaça ideológica que encobre e mistifica a verdade dos fatos econômicos, políticos e culturais.

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domingo, novembro 27, 2011

ENTREVISTA CENSURADA DE OLAVO DE CARVALHO FORNECE ALGUNS INSIGHTS PARA COMPREENDER A DELETÉRIA AÇÃO DA "ELITE GLOBALISTA"


O jornalista, escritor e filósofo Olavo de Carvalho, que vive nos Estados Unidos, concedeu entrevista pelo telefone à jornalista Raquel Costa, da revista IstoÉ no dia 9 deste mês de novembro. No entanto, segundo revela Olavo de Carvalho, a entrevista foi censurada. Olavo gravou em vídeo a entrevista completa que reproduzo acima. Vale a pena ver. Mesmo para aqueles que por qualquer razão não gostem de Olavo, encareço que vejam e ouçam com atenção.
Farei, como segue, algumas digressões em torno desta entrevista que suponho contribui para oferecer parâmetros capazes de dar maior consistência à análise de conjuntura política. Verão que certos conceitos da teoria política tradicional não oferecem mais operacionalidade analítica, conforme aponta Olavo de Carvalho com absoluta precisão.
A entrevista começa com a pergunta da jornalista Raquel Costa sobre o movimento Ocupe Wall Street. Olavo de Carvalho afirma que o movimento é financiado justamente pelo maior player de Wall Street, que é o financista George Soros que, por sua vez, é apoiador de Barack Obama. Segundo Olavo, o movimento não contesta coisa nenhuma, já que é financiado pelos próprios beneficiários do mercado financeiro, suposto alvo do pseudo-protesto. Trata-se portanto de um embuste. Não é o povão que participa do movimento Ocupe Wall Street, mas os próprios filhos daqueles que ganham dinheiro em operações de mercado, além de diletantes esquerdistas, ongueiros e similares.
O argumento de Olavo é que esses movimentos custam muito dinheiro e que portanto tem de fazer o rastreamento para saber quem os financia. Ao fazê-lo chega-se a George Soros e seus homólogos e, como não poderia deixar de ser, ao governo de Barack Obama.
Segundo Olavo de Carvalho, não há nenhuma revolução social nesses movimentos de ocupação. São massas de manobra dos articuladores daquilo de Olavo conceitua como "elite globalista", ou seja, a associação entre os grandes capitalistas do planeta com os governos. É essa elite globalista, portanto, que estimula esses movimentos e os apóia financeiramente.
A entrevista de Olavo de Carvalho está ótima, já que mete o dedo na ferida. Fornece os elementos que permitem compreender o viés esquisito dessa movimentação tipicamente embasada no pensamento politicamente correto. Olavo desnuda a farsa com uma simples indagação: quem fornece os meios de ação?, já que essa montagem custa muito dinheiro!
De outro lado, mostra que, finalmente, por trás de tudo está o governo de Barack Obama que pretende se reeleger, de acordo com os interesses da elite globalista da qual é o principal sócio.
O conceito de "elite globalista" formulado por Olavo de Carvalho permite também entender de forma clara por que ocorre a associação entre o grande capital brasileiro e o lulopetismo que acomoda gente como Eike Batista, por exemplo, os velhos capitães de indústria e banqueiros num mesmo esquema de poder e que pagam fortunas por uma palestra de Lula e o afagam docemente.
O epílogo dessa história ainda está para acontecer. Mas com certeza será funesto, pois a narrativa discorrerá sobre o fim da liberdade individual. O que está acontecendo é mais ou menos uma espécie de globalização da dominação patrimonialista. Um arremedo moderno das monarquias absolutistas. Os Georges Soros são os cortesãos que gravitam em torno desse incomensurável poder que pode tudo na manipulação das massas. O exercício da política já está completamente alterado e não obedece mais aos paradigmas da filosofia política clássica. Certos tiranos ancorados na dominação tradicional não interessam mais para a elite globalista. Vide os países arábes e suas estranhas revoluções... Isto também não quer dizer que se terá mais democracia por lá. Já não está mais havendo a alternância do poder dentro do jogo político eminentemente democrático que caracterizou as grandes democracias do Ocidente no século XX. Lembram-se do recente quebra-quebra na Inglaterra e da leniência do governo inglês que relutou em defender seus cidadãos dos vândalos assassinos? Na França a mesma coisa.
Compreende-se também porque uma desconhecida Cristina Kirchner venceu de forma avassaladora as eleições presidenciais argentinas ou, ainda, Hugo Chávez, impere na Venezuela e o lulismo tenha cerca de 90% de apoio no Congresso Nacional e consiga fazer de Dilma Rousseff, que nunca se elegeu para nada, não fez carreira política, Presidente da República do Brasil! Ora, não se faz política de forma nenhuma com as mãos abanando e os bolsos vazios. Sempre foi o grande capital que influenciou de forma vigorosa as eleições em qualquer lugar do mundo. Mas o que soava estranho começa a ficar mais claro. É que os donos do poder econômico absorveram o discurso revolucionário-populista. Muitos milionários estão oferecendo sopa aos pobres nas ruas e praças das cidades americanas e européias e anunciam que desejam pagar mais impostos! Aqui no Brasil são 'companheiros' dos comunistas do PT. E não só isso, são objetivamente sócios desse projeto de poder do PT que reproduz exatamente os interesses da elite globalista. Isto não começou agora. Experimente a surfar no tempo e retroagir a 30, 40 ou 50 anos atrás na história! Fica fácil entender agora por quê milionários querem pagar mais impostos, porque na verdade estão pagando para si mesmos! já que são parceiros dos governos e vice-versa!
Ainda há alguma resistência a tudo isso. Mas quem acompanha a política nacional e internacional verifica que cada vez são mais minguadas as forças que se rebelam a esse igualitarismo de araque que faz tábula rasa de princípios éticos, morais, da liberdade civil e religiosa e por aí vai. Estas se encontram numa pequena parcela da tradicional classe média mormente ilustrada e que cultua os valores da civilização ocidental, que tanto me refiro aqui no blog. Trava-se portanto uma guerra de valores. Para a elite globalista os valores mais caros à civilização ocidental, com destaque para a liberdade individual, que teve seu apogeu no interregno que vai do final da Segunda Grande Guerra até os anos 80 do século passado, não faz mais sentido. Em troca desejam a estandardização de todos os aspectos da vida social, econômica e política em escala planetária, pois isto os favorece em termos de poder e dinheiro. E ninguém melhor do que os comunistas e seus sequazes para fazer o serviço! Não é à toa que revoltas como em Wall Street, ou na USP em São Paulo ou ainda nos países árabes tenham esse aspecto bizarro, já que não possuem qualquer sentido lógico. A tal primavera árabe troca uma ditadura de viés tradicional por outra de cunho islâmico. Em New York bobalhões a soldo de Soros e Obama fazem de conta que protestam e os jornalistas idiotas ou regiamente pagos pela elite globalista noticiam todo esse  bizarro simulacro de revolução como uma coisa autêntica!
Oxalá a análise social tivesse a objetividade das ciências da natureza! Mas isto não é possível. Os conceitos são apenas construtos mentais com os quais nomeamos a realidade e, portanto, não são a realidade! Todavia é com eles que podemos contar. Mas tudo fica pior se continuarmos a nos valer daqueles conceitos que perderam operacionalidade analítica e que tipifico como "conceitos zumbis". Falar em revolução social, marxismo, democracia participativa, luta de classes e bloco histório (Gramsci) é piada pura! Professores de universidades com título de mestre e doutor continuam a trombetear essas bobagens em sala de aula! Já disse aqui que maior número de idiotas que já encontrei na vida foi no curso de mestrado e em redações de jornais.
Encerro o post por aqui. Oportunamente voltarei ao tema. Recomendo que vejam esta entrevista de Olavo de Carvalho no vídeo acima. Está tão boa que por isso não foi publicada pela IstoEra. Infelizmente temos que ficar com os jornalões e o Fantástico da Rede Globo, ou seja, com o lixo. Ainda bem que por enquanto tem a internet...

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domingo, novembro 13, 2011

OLAVO DE CARVALHO: A USP E A FOLHA.

A Folha de S. Paulo publica neste domingo artigo do filósofo e jornalista Olavo de Carvalho que, ao final, critica o próprio jornal. O artigo, que reproduzo após este prólogo, faz um inventário histórico, sociológico e político sintético e absolutamente correto procurando explicar, ou tentar explicar, aquilo que salta aos olhos dos que têm um pingo de inteligência como algo inexplicável. Espalham-se pelo mundo revoltas sem causa. Poder-se-ia afirmar que seriam legítimas as revoltas nos países árabes dominados por ditaduras truculentas. Entretanto, parece que no lugar das antigas ditaduras os islâmicos preparam o caminho para a implantação de ditaduras teocráticas. E o mais curioso é que esses levantes, todos de conteúdo islâmico, têm o apoio acrítico irrestrito de indignados e partidos esquerdistas do mundo ocidental. 
No caso brasileiro, o que houve recentemente na USP é algo inconcebível e que não encontra motivo plausível de nenhuma forma. O artigo de Olavo de Carvalho tenta justamente responder a esses fatos inexplicáveis.
Se a Folha de S. Paulo publicou o artigo de Olavo o faz não por concordar com ele, mas em consonância com sua apregoada linha editorial dita libertária e multi-ideológica. Bobagem. Quem acompanha esse jornal constata o seu viés esquerdista e politicamente correto, característica aliás de toda a grande imprensa brasileira, com exceção da revista Veja. 
O pretenso pluralismo editorial da Folha não a absolve. Isto porque esta seção de opinião que abriga hoje o artigo de Olavo de Carvalho, amanhã poderá conter um texto fascista do MST. Essa tolerância supostamente democrática e elegante em relação às facções e partidos antidemocráticos é mortal para a democracia e à própria liberdade de imprensa. Haja vista as seguidas tentativas do PT de impor o controle da mídia, eufemismo para a censura à imprensa pura e simples.
Oxalá a Folha contratasse Olavo de Carvalho como articulista permanente. Transcrevo na íntegra o artigo que tem por título "A USP e a Folha". Leiam:
Nos anos 1930-1940, quando a USP ainda estava se constituindo administrativamente e o espírito dessa comunidade se condensava na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, a luta dos estudantes contra a ditadura getulista expressa o anseio de uma ordem constitucional democrática, como viria a ser proposta consensualmente em 1945 pelas duas alas da UDN, o conservadorismo cristão e a esquerda democrática.

O suicídio de Getulio Vargas e o recrudescimento espetacular do getulismo na década seguinte afetam profundamente a mentalidade uspiana, que, num giro de 180 graus, adere ao discurso nacional-progressista, em que a ênfase já não cai no culto das liberdades democráticas, mas nos programas sociais nominalmente destinados a erradicar a pobreza, ainda que ao custo do intervencionismo estatal crescente.
Surge nessa época o mito da "camada mais esclarecida da população", que, se conferia aos estudantes o estatuto de guias iluminados da massa ignara, ao menos lhes infundia algum senso de gratidão e de responsabilidade.
Nos anos 1960, o nacional-progressismo uspiano transmuta-se em marxismo explícito, com a adesão maciça do estudantado à revolução continental orquestrada em Cuba.
As correntes liberais e democráticas desaparecem, só restando, como simulacro de pluralismo, as divisões internas do movimento comunista: stalinistas, trotskistas, maoístas etc.
Nas duas décadas seguintes, a esquerda internacional, sob a inspiração da "New Left" americana (herdeira da Escola de Frankfurt), vai abandonando as formulações marxistas dogmáticas para ampliar a base social do movimento, absorvendo como forças revolucionárias todas as insatisfações subjetivas de ordem racial, familiar, sexual etc., muitas das quais a alta hierarquia comunista condenava como irracionalistas e pequeno-burguesas.
Ao mesmo tempo, no Brasil, a derrota das guerrilhas abre caminho à adoção da estratégia gramsciana, que integra como instrumentos de guerra cultural o "sex lib", a apologia das drogas e a legitimação da criminalidade como expressão do "grito dos oprimidos".
O fracasso do modelo soviético acentua ainda a flexibilização do movimento revolucionário, com o abandono da hierarquia vertical e a adoção do modelo organizacional em "redes".
Bilionários globalistas passam a patrocinar movimentos esquerdistas por toda parte, de modo que rapidamente o discurso agora chamado "politicamente correto" se erige em opinião dominante, inibindo e marginalizando toda oposição conservadora ou religiosa, que se refugia em grupos minoritários cada vez mais desnorteados ou entre as camadas sociais mais pobres, desprovidas de canais de expressão.
Os efeitos desse processo na alma uspiana foram profundos e avassaladores: consagrados como representantes máximos do novo ethos global, os estudantes já não têm satisfações a prestar senão a seus próprios impulsos e desejos.
O jovem radical ególatra, presunçoso e insolente, a quem todos os crimes são permitidos sob pretextos cada vez mais charmosos, tornou-se o modelo e juiz da conduta humana, a autoridade moral suprema a quem o próprio consenso da mídia e do establishment não ousa contrariar de frente, sob pena de se autocondenar como reacionário, fascista, assassino de gays, negros e mulheres etc. etc. etc.
Há quem reclame dos "excessos" cometidos por aqueles jovens, mas a expressão mesma denota a queixa puramente quantitativa, a timidez mortal de contestar na base uma ideologia de fundo que é, em essência, a mesma de deputados e senadores, professores e reitores, ministros de Estado e empresários de mídia -a ideologia de todo o establishment, de todas as pessoas chiques.
A ideologia, em suma, da própria Folha de S.Paulo.

segunda-feira, outubro 31, 2011

segunda-feira, agosto 08, 2011

MANUAL PARA INTERPRETAR O NOTICIÁRIO E AS OPINIÕES DA GRANDE IMPRENSA NACIONAL E INTERNACIONAL

Este artigo de Olavo de Carvalho publicado no Diário do Comércio é um verdadeiro manual que ensina como ler as matérias da grande imprensa nacional e internacional. O pano de fundo do artigo, cujo título é "Fechando a torneira", é o recente ato terrorista ocorrido no Noruega. 
Carvalho acrescenta muitas informações relevantes que ajudam a compreender por que muitas matérias e opiniões da grande imprensa tornam-se até mesmo incompreensíveis.
Olavo de Carvalho foi praticamente escorraçado das redações no Brasil e há algum tempo mudou-se para os Estados Unidos. Apenas o Diário do Comércio de São Paulo, que não é patrulhado pelo jornalismo esquerdista, idiota, iletrado e politicamente correto, lhe abre a oportunidade de publicar os seus artigos. Transcrevo. Vale a pena ler:
A facilidade com que neste país o comentário político se deleita em miudezas, deixando de lado o essencial, impõe a quem compreende a gravidade do fenômeno a obrigação de avisar ao distinto público que aquilo que hoje lhe vendem como jornalismo é na verdade um produto novo e distinto, com finalidade inversa à daquilo que uma geração atrás se consumia sob essa denominação.
A palavra “notícia” vem do verbo “notar”, que quer dizer captar, apreender, perceber. Quando as notícias que você recebe de vários canais vêm com conteúdo uniforme e num tom acachapantemente idêntico, é claro que elas não expressam a percepção humana, variada e individualizada por natureza, e sim um trabalho de engenharia, um molde prévio imposto aos fatos, não para refleti-los e sim para substituí-los.
O caso dos atentados em Oslo é exemplar, sob esse aspecto. Informações flagrantemente erradas disseminaram-se pelo mundo em poucos minutos, num tom de certezas universalmente reconhecidas, ao passo que seus desmentidos só vieram aparecendo aos poucos, um aqui, outro ali, sem força de rechaçar a massa homogênea de falsidades que, como a “bolha assassina” do famoso thriller, já havia engolido multidões inteiras.
Atentados terroristas, convém repetir, nunca são a finalidade de si mesmos. Estão sempre inseridos em alguma estratégia geral que, por meios políticos e midiáticos incruentos, prepara o seu advento e colhe (ou produz) os seus resultados. A destruição física deve ser precedida e seguida de empreendimentos de demolição moral ou chantagem política que transfigurem a mera carnificina em vantagem política concreta. Só para dar dois exemplos clássicos, o 11 de setembro apoiou-se numa década inteira de propaganda anti-americana crescente e em seguida conseguiu inverter a impressão inicial de horror ao terrorismo, transformando-a numa onda mundial de ódio aos EUA (v. http://www.olavodecarvalho.org/traducoes/terrorism2.htm); na Espanha, menos de 24 horas depois do atentado de 2004 já estava nas ruas uma gigantesca manifestação popular, não contra os terroristas, mas contra... o governo conservador do primeiro-ministro Aznar (v. http://www.olavodecarvalho.org/semana/040325jt.htm). Mas nem precisaríamos ir tão longe: no Brasil, entre 1964 e 1988, cada bomba, cada roubo de armas, cada seqüestro foi seguido de intensa propaganda baseada no slogan de que a culpa desses crimes não era de seus autores, e sim do governo que combatiam. A lenda dos “jovens idealistas em luta contra a tirania” veio a render seus frutos com o retorno maciço dos comunistas ao país e sua irresistível ascensão ao poder (http://www.olavodecarvalho.org/semana/110428dc.html). Cito os meus artigos anteriores para enfatizar a continuidade das análises que venho fazendo, capítulos aliás de um estudo de muitos anos sobre o fenômeno da mentalidade revolucionária.
Ora, no caso norueguês a única campanha de propaganda que se observou foi voltada contra o próprio terrorista, mas associando-o a evidentes bodes expiatórios, os sionistas e os cristãos conservadores. A regra áurea, na análise de atentados terroristas, é: Veja contra quem vai a campanha que se segue, e entenda que a autoria do crime vem necessariamente da direção oposta.
O próprio Anders Behring Breivik deu-nos uma indicação preciosa ao declarar, no seu “Manifesto”, que não era um cristão mas apenas um darwiniano persuadido de que a civilização cristã Ocidental era evolutivamente superior às outras. Isso não apenas desmentia a versão oficial da “grande mídia”, mas alinhava decididamente Breivik no padrão ideológico da Nouvelle Droite Francesa, materialista e evolucionista, chefiada por Alain de Benoist. E outra coisa que os iluminados comentaristas políticos não sabem é que a Nouvelle Droite é uma aliada incondicional... do “projeto Eurasiano” de Alexandre Duguin e Vladimir Putin!
Baseado nessa informação, anunciei no meu programa True Outspeak de 27 de julho último que, por trás de todas tentativas perversas de inculpar sionistas e cristãos, a verdade não tardaria em aparecer ostentando na testa um rótulo de três letras: K,G,B, ou, em versão modificada pela enésima vez, F,S,B.
Não tardou nem 48 horas: sexta-feira, 29, recebi da minha amiga romena Anca Cernea esta notícia da agência russa RiaNovosti: Breivik esteve várias vezes na Belorússia, aí recebendo treinamento terrorista da seção local da FSB (v. http://en.rian.ru/world/20110728/165436665.html). É verdade que aí ele teve também contato com um “extremista de direita”, Viacheslav Datsik, mas Datsik, preso na Noruega por contrabando de armas, acabou confessando que trabalhava para a FSB.
Para tornar as coisas ainda mais claras, Breivik, no “Manifesto” (v. http://www.asianews.it/news-en/Russia-as-the-mass-murderer%E2%80%99s-political-model-22193.html) declara que o alvo ideal de sua luta seria substituir a estrutura política européia, que ele qualifica de “disfuncional”, por um modelo de democracia autoritária “similar à da Rússia” (sic). E, de quebra, faz os maiores louvores a Vladimir Putin.
Completando o quadro, o interesse russo em desestabilizar o governo norueguês é o mais óbvio possível: a Noruega é o único concorrente da Rússia no fornecimento de gás ao continente europeu – quer dizer, o único obstáculo que se opõe ao sonho de Vladimir Putin, de um dia colocar a Europa de joelhos mediante a simples ameaça de fechar a torneira.
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segunda-feira, junho 20, 2011

OLAVO DE CARVALHO DETONA EUGÊNIO BUCCI

Em artigo recentemente publicado no Estadão, Eugênio Bucci, que se diz professor universitário e, pior ainda, talvez o seja realmente, denuncia, com horror sacrossanto, a emergência de uma nova direita que tem o desplante, a arrogância, a intolerável empáfia de ir além do limite que lhe foi fixado pela esquerda - a defesa da economia de mercado - e externar opiniões até mesmo em assuntos morais, culturais e filosóficos. Contra esse abuso criminoso das liberdades civis, Bucci não perde tempo refutando argumentos: dispara contra o objeto de sua indignação cívica o arsenal inteiro dos chavões consagrados ("intolerância", "xenofobia", "anacronismo", "sanha persecutória", "extremismo" "fundamentalismo", "retrocesso") e sai todo satisfeito, acreditando que disse alguma coisa.

Incapaz de fornecer um só exemplo concreto de ação ou opinião que mereça esses rótulos, ele apela à clássica inversão revolucionária de ataque e defesa, qualificando de "perseguição aos homossexuais no Congresso" o esforço que católicos e evangélicos têm feito para defender-se de uma lei inventada com o propósito explícito de levá-los todos à cadeia por "crime de homofobia". Inversão tanto mais insultuosa e ridícula porque, no caso, o perseguido tem a força do governo, da grande mídia, do show business e do establishment universitário, enquanto o perseguidor não tem sequer a totalidade dos púlpitos nas igrejas. O lobo da fábula inventou mil e uma contra o cordeiro, mas não o acusou de persegui-lo. Leia AQUI o artigo completo. Vale a pena.


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segunda-feira, abril 04, 2011

OLAVO DE CARVALHO: A FARSA GANHOU O JOGO.

Transcrevo a íntegra após este prólogo entrevista do filósofo, escritor e jornalista Olavo de Carvalho (foto), que está no site da revista Veja. Os esquerdistas costumam torcer o nariz quando deparam com algum escrito ou entrevista de Olavo. Mas justiça seja feita: Olavo de Carvalho põe no bolso a maioria dos idiotas que escrevem no Estadão e na Folha de São Paulo. Bem que a revista Veja poderia contratar Olavo, que mora no interior da Virgínia, nos Estados Unidos, onde decidiu se radicar depois que foi escorraçado por diversos jornais pelas mão imundas da patrulha esquerdista serviçal do PT que domina as redações da grande imprensa brasileira. Sem o contraditório, sem polemistas do quilate de Olavo de Carvalho, a imprensa brasileira passou a fazer um jornalismo anódino e bajulador do poder. Salva-se apenas a revista Veja. O resto serve apenas para os catadores de papel, sem falar nos seus sites e portais que além de escamotear os fatos ou edulcorá-los, dedicam-se a difundir o deletério pensamento politicamente correto.
Por esta razão transcrevo na íntegra esta entrevista de Olavo que estimula o necessário e imperioso debate político mormente quando até o Gilberto Kassab e seus áulicos vestem os paramentos da idiotia esquerdista que solapa o que resta da democracia brasileira. Leiam:
O filósofo Olavo de Carvalho se notabilizou pelas críticas à hegemonia esquerdista no espaço cultural e político do país. Desde que publicou o livro O Imbecil Coletivo, obra que ataca consensos construídos no ambiente cultural brasileiro, ele se tornou uma espécie de porta-voz da diminuta intelectualidade conservadora do país (embora tenha aversão a este papel).
Em entrevista concedida por telefone ao site de VEJA, ele  diz que a direita tem boa parte da culpa pela própria derrocada e critica o fato de legendas liberais terem se apegado à discussão meramente econômica. O filósofo, que mora na zona rural da Virgínia, diz que o eleitorado conservador não vai encontrar tão cedo um partido que represente suas ideias no país.
 A ausência de um partido conservador no Brasil é resultado das circunstâncias políticas ou de uma estratégia bem-sucedida da esquerda? Não é nem só uma coisa nem só outra. O processo começou durante o regime militar, quando tecnocratas assumiram todo o comando do processo e marginalizaram a política, reduzindo a função dos políticos a carimbar decretos oficiais. E, na concorrência de poder e prestígio, eles eliminaram alguns políticos de direita da mais alta qualidade, como Carlos Lacerda. A Arena era ideologicamente inócua. De lá para cá, a classe política, que era de maioria direitista, acabou sendo marginalizada e deixando um espaço vazio. Esse espaço foi preenchido pelos políticos de esquerda que voltavam do exílio. Quando veio a Constituição de 1988, a esquerda já era praticamente hegemônica.
O regime militar não conseguiu sufocar a oposição de esquerda?
O governo militar se ocupou de combater a guerrilha, mas não de combater  o comunismo na esfera cultural, social e moral. Havia a famosa teoria da panela de pressão, do general Golbery do Couto e Silva. Ele dizia: “Não podemos tampar todos os buraquinhos e fazer pressão, porque senão ela estoura”. A válvula que eles deixaram para a esquerda foram as universidades e o aparato cultural. Na mesma época, uma parte da esquerda foi para a guerrilha, mas a maior parte dela se encaixou no esquema pregado por Antonio Gramsci, que é a revolução cultural, a penetração lenta e gradual em todas as instituições de cultura, mídia etc. Foi a facção que acabou tirando vantagem de tudo isso – até da derrota, porque a derrota lhes deu uma plêiade de mártires.
Então a hegemonia cultural veio antes da partidária? Claro. Acompanhe, por exemplo, as sessões ditas culturais dos principais jornais do país. Você vai ver que, durante 30 anos, não teve uma ideia conservadora lá. O primeiro passo para marginalizar uma corrente de ideias é excluí-la da alta cultura. Você trata aquilo como se fosse uma corrente popular, um bando de caipiras, um bando de fanáticos que não tem respeitabilidade intelectual. O período militar foi a época de maior progresso da indústria editorial de esquerda no Brasil. Nunca se publicou tanto livro de esquerda. Além de ter destacados colunistas de esquerda nos jornais, ainda havia vários semanários importantíssimos de oposição como os tabloides Movimento, Fato Novo, O Pasquim, Ex, Versus, as revistas Civilização Brasileira, Paz e Terra e muitas outras. Além disso, praticamente todos os grandes jornais eram dirigidos por homens de esquerda como Luís Garcia, Claudio Abramo, Alberto Dines, Narciso Kalili e Celso Kinjo. Outra coisa importantíssima: todos os sindicatos de jornais do país eram presididos por esquerdistas.
O presidente do DEM, José Agripino Maia, diz que o partido é de centro e que suas bandeiras estão ligadas ao liberalismo econômico apenas. Como o senhor vê essa declaração? A limitação do ideário conservador ao aspecto econômico é uma estratégia da esquerda. O que o governo faz? Reserva uma margem de manobra para a empresa privada, mas exerce o controle total sem exercer a responsabilidade. Se tudo dá certo, é glória do governo. Se tudo dá errado, é culpa do empresário. Uma oposição que se limite à defesa da propriedade privada não oferece risco algum para o socialismo. A verdadeira corrente conservadora se manifesta também por um ideário de direitos civis, de liberdade religiosa, da defesa da moral judaico-cristã, da educação clássica, com padrões exigentes. É uma concepção integral da sociedade. Os liberais que acabam concordando com a esquerda no seu ideário cultural e moral são traidores. Uns são traidores conscientes, outros por idiotice.
Na última campanha, o aborto chegou ao debate eleitoral por causa da mobilização de parte da sociedade. Só depois os partidos passaram a debater o tema. É um sinal de que a população é mais conservadora do que seus representantes políticos? Há uma faixa conservadora, cristã, que não aceita políticas como o "abortismo" e o  "gayzismo". Uma faixa imensa da população não aceita essa brincadeira e se mobilizou fora dos partidos para combater o aborto, num movimento iniciado por grupos religiosas, por igrejas, e o PSDB acabou tirando alguma vantagem disso por falta de alternativa. É o princípio do mal menor: “Não tem mais ninguém, vamos votar no PSDB”. Mas o PSDB não tem mérito nenhum nisso.

Como o senhor vê a implosão do DEM, que vem perdendo força e de onde saíram os fundadores do PSD?
O DEM decidiu se  transformar-se num instrumento servil da política de esquerda. Então se autocastrou de propósito.

O que a direita precisa saber para reequilibrar o quadro político? Reocupar os espaços na esfera cultural?
A esquerda, devido à enorme facilidade que teve para ocupar os espaços, começou a promover o que tinha de pior na pseudo-intelectualidade esquerdista. E destruiu a cultura superior no Brasil. Num lugar onde se chamam de intelectuais Emir Sader, Chico Buarque de Hollanda e Tarso Genro, está tudo perdido. É a barbárie completa. A Comissão de Educação e Cultura da Câmara têm entre seus membros o Tiririca, que é um sujeito que quase foi recusado lá por ser analfabeto. A esquerda se aproveitou da facilidade de conquistar esses meios, mas evidentemente não tinha intelectuais de grande gabarito para ocupar todos postos. Então pegou qualquer um. Pegou o lixo. A solução é criar uma nova intelectualidade capaz de desmoralizar esses indivíduos, demonstrar que são vigaristas e charlatães.

A polaridade entre PT e PSDB não exerce esse papel?
Uma vez eu vi um diálogo entre o Cristovam Buarque, quando era o principal intelectual do PT, e o Fernando Henrique Cardoso. Ambos concordavam que os seus partidos não tinham divergência ideológica nenhuma, apenas disputa por cargos. Aqui, a disputa de cargos se substituiu à concorrência ideológica, de propostas. A essência da democracia é a existência de correntes opostas e o seu rodízio no poder, de forma que nenhum governo possa introduzir modificações desastrosas que um governo seguinte não possa fazer. Funcionou em toda a Europa e está provado que é a única saída eficiente. Ninguém tem a solução de todos os problemas. Às vezes, a direita tem a ideia melhor, às vezes a esquerda tem.

Há quem comemore o fim da distinção entre esquerda e direita como um avanço da democracia.
O que existe de positivo em esconder a realidade das forças que estão em jogo? O fato de que uma boa parte do pessoal dito direitista esteja servindo à esquerda não significa que direita e esquerda tenham desaparecido. A população brasileira é conservadora.  E as pesquisa têm comprovado isso. Ela apenas não está informada sobre quem é quem no cenário eleitoral. Então, se vota nos candidatos que existem. É uma situação onde o engano, a mentira, a farsa foi oficializada. A farsa ganhou o jogo.


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terça-feira, março 08, 2011

Olavo de Carvalho diz que Arnaldo Jabor achar a Dilma bonita e inteligente é 'perversão sexual'



Este programa em vídeo do Olavo de Carvalho está impagável. O título deste post é parte de uma irônica crítica que desfere contra o colunista Arnaldo Jabor.

Olavo vive nos Estados Unidos e continua escrevendo um artigo semanal no jornal Diário do Comércio de São Paulo e mantém um ativo site na internet. Neste programa ele fala de temas variados onde a polêmica e a crítica ácida são o ponto alto do discurso. Olavo tem uma legião de fãs e outra que o odeia.


Ainda que se possa discordar até mesmo da forma escrachada com que tempera suas crítica é dos pouquíssimos intelectuais brasileiros que tem a coragem de peitar pensamento politicamente correto que está liquidando os valores da civilização ocidental.
Por tudo isso vale a pena ver este vídeo, mormente quando os veículos da grande imprensa brasileira, todos de joelhos ante o poder do PT, dedicam-se neste momento a noticiar esse festejo primitivo e anti-higiênico que é o carnaval.