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terça-feira, dezembro 13, 2011

JOÃO DIAS, O HOMEM-BOMBA, SOFRE PRESSÃO!

PM João Dias que denunciou esquema de corrupção do Esporte
No depoimento que prestou à Polícia Militar do Distrito Federal, na quinta-feira passada, o soldado-delator João Dias deu detalhes importantes sobre o esquema de corrupção na capital federal, no governo do petista Agnelo Queiroz. O que a transcrição não mostra é que, logo depois de fazer as revelações, Dias sofreu pressão para recuar das denúncias. O site de VEJA obteve em primeira mão o áudio com este trecho do depoimento. O major Neilton Barbosa, que conduz a oitiva, primeiro se certifica de que João Dias não está gravando. Depois, tenta convencer o delator a não denunciar irregularidades no governo: "Tem certeza de que você quer seguir com esse tipo de coisa?".
 
As razões para o pedido do major não são técnicas. Nada impede um detido de falar o que sabe, especialmente quando os episódios relatados têm relação com o fato que motivou a prisão. Nesse caso havia: Dias foi detido quando tentava devolver à força 200 000 reais que, segundo ele, foram enviados por emissários do governo como um "cala-boca". Tentando passar um tom amigável, o major explica, candidamente, ao delator: "Quer relatar, relata, mas você está colocando o pé na cova". Clique AQUI para ler tudo e ouvir os áudios!

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terça-feira, julho 12, 2011

PAGOT, O HOMEM-BOMBA, ALIVIA PARA O LADO DO PT E OPOSIÇÃO QUER CPI PARA FAZER DEVASSA NO MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

Em cinco horas de depoimento, o diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, alegou inocência e evitou atribuir responsabilidades sobre o esquema de corrupção existente no Ministério dos Transportes e revelado por VEJA. A falta de respostas manteve os oposicionistas dispostos a abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o caso.
Um dos autores do requerimento de convocação de Pagot, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) afirma que o diretor do Dnit deixará o cargo, mas a manutenção de outras autoridades do departamento manterá o esquema corrupto em operação. Ele acredita que a CPI é necessária para esclarecer os fatos revelados por VEJA. "Quem diz que a corrupção está no DNA do Dnit é o controlador-geral da União [Jorge Hage]. Se ele não conseguiu desvendar as coisas que acontecem lá dentro, é claro que a CPI tem plena justificativa", afirmou.
Faca no pescoço - Já o senador Blairo Maggi (PR-MT), padrinho político de Pagot, saiu satisfeito. E disse que o diretor do Dnit nunca cogitou acusar outros integrantes do governo: "Ele teve a oportunidade de colocar à imprensa, à sociedade e ao Senado como funciona o Dnit e como as coisas dentro do governo transitam. Esse era esse o único objetivo, diferente do que foi especulado", declarou. 
Maggi fez um pedido público à presidente Dilma Rousseff: se nada for provado contra Pagot durante as férias do diretor do Dnit, ele deve ser mantido no cargo. O senador nega estar ensaiando algum tipo de chantagem. "A presidente tem o domínio sobre todos os cargos. Ela coloca e retira quem ela quiser no momento em que ela quiser. Nenhum presidente deve trabalhar com a faca no pescoço. Eu jamais faria isso".
Temor - Pagot voltará ao Congresso na quarta-feira. Será ouvido na Câmara dos Deputados mesmo em férias, pedidas por ele assim que foi afastado. Segundo a Presidência, ele será demitido assim que suas férias terminarem. 

Desde a revelação das irregularidades envolvendo o Dnit, o diretor afastado tem se portado de maneira preocupante para o governo. Ele teria dito a representantes do PR que só "recebia ordens" quando estava à frente do cargo - e que petistas teriam determinado o superfaturamentos de obras sob responsabilidade do Ministério dos Transportes. Ele citou o nome do ex-ministro do Planejamento e atual ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, como um dos negociadores do esquema. 
As insinuações de Pagot assustaram os petistas, que admitem ter falhado no momento em que a presidente da Comissão de Serviços e Infraestrutura, Lucia Vânia (PSDB-GO), conseguiu marcar o depoimento dois dias antes do inicialmente previsto, na quinta-feira. A maior preocupação do PT é que as especulações de que Pagot será um “homem-bomba” se concretizem, a exemplo de Roberto Jefferson no caso do mensalão, em 2005. Os governistas tentaram adiar o depoimento, mas desistiram da estratégia. Do site da revista Veja

GOVERNO TENTA 'ESFRIAR' DEPOIMENTO DE PAGOT, O HOMEM-BOMBA DO PR

O governo montou estratégia para impedir que o depoimento do chefe afastado do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Luiz Antonio Pagot, seja explosivo.

A pedido do Planalto, aliados de Pagot e dirigentes do Ministério dos Transportes alertaram que ele será corresponsabilizado caso faça acusações hoje no Senado.
A Folha apurou que, além do PR, técnicos do governo o procuraram para pedir serenidade e avisar que qualquer arroubo será um tiro no pé. O senador Blairo Maggi (MT), que o indicou ao Dnit, também foi recrutado.

Para conter Pagot, líderes aliados admitiram até sua permanência no cargo.
Apesar do esforço, o Planalto teme que ele perca o controle sob pressão da oposição. Até porque o próprio PR manteve ontem o tom de ameaça. Descontente com a escolha do novo ministro dos Transportes, a sigla poderia incentivar Pagot a falar.

Blairo disse que Pagot tem "na cabeça" tudo o que acontecia no Dnit e que todas as elevações no valor de obras estão registradas.

Embora repetisse que o governo não tem o que temer, o senador deixou claro que Pagot dividirá responsabilidades pela execução de obras.

"Ninguém pode decidir sozinho. É uma questão de governo. Não adianta tirar a responsabilidade das pessoas ou fugir de responsabilidade. Tudo que foi feito em termos de obras, de incluir mais, está escrito em algum lugar."

Pagot negou ter sido pressionado por Blairo: "Ele perguntou se eu estava preparado para o depoimento, mas me deixou bem à vontade."

O senador disse que Pagot não citará nomes no depoimento, mas terá "a oportunidade de mostrar como as coisas funcionam".

"Não se trata de levantar dedo para um ou para outro. Não creio que seja isso, nem espero que seja isso". Da Folha de São Paulo desta terça-feira

quarta-feira, junho 01, 2011

OPOSIÇÃO CONSEGUE APROVAR NA CÂMARA REQUERIMENTO CONVOCANDO PALOCCI PARA EXPLICAR FORTUNA. PT TENTA VIRAR O JOGO.

A oposição conseguiu aprovar na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados na manhã desta quarta (1º) requerimento convocando o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, para que vá ao Congresso explicar sua evolução patrimonial.

Durante a votação do requerimento apresentado pelo deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), o presidente da comissão, Lira Maia (DEM-PA), consultou os integrantes do colegiado: “Os deputados que aprovam permaneçam como estão.” Nesse momento, os integrantes da base governista, em maioria na comissão, ficaram confusos e não levantaram os braços para rejeitar a matéria.
Diante da indecisão dos deputados, o presidente da comissão, que é da oposição, declarou a votação encerrada e aprovou o requerimento convocando Palocci. Diante da falha, líderes governistas foram para a sala do presidente da comissão e ainda tentam reverter a votação.

O requerimento do deputado do DEM solicita a convocação de Palocci para “explicar os termos da consultoria prestada pela projeto a empresas do ramo agroindustrial objeto de denúncia vinculadas na internet”.

Ainda não há data para a convocação de Palocci e também não se sabe se os deputados governistas irão conseguir reverter a votação.

A reunião da Comissão de Agricultura foi suspensa até 13h. Todos os líderes da base aliada foram convocados para, juntos, tentarem derrubar a convocação com base no regimento da Câmara. Eles alegam que as regras da votação não foram seguidas pelo presidente da comissão.

O líder do DEM, ACM Neto, rejeita os argumentos dos governistas. "A base governista, habituada a votar sim em tudo, não prestou atenção na hota de votar. E agora o presidente da comissão está encontrando uma forma de convalidar essa votação. A matéria foi vencida, o requerimento foi aprovado e Palocci está convocado."

Pelo regimento da Câmara, Palocci, por ser ministro, tem o privilégio de escolher a data para comparecer à comissão.
PGR
Na sexta-feira passada (27), o ministro Antonio Palocci entregou à Procuradoria-Geral da República (PGR) documento com explicações sobre sua evolução patrimonial. A assessoria da procuradoria-geral da República confirma que recebeu as informações e vai analisar as explicações. Do site G1 da Rede Globo