TRANSLATE/TRADUTOR

Mostrando postagens com marcador POLTICAMENTE CORRETO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador POLTICAMENTE CORRETO. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, março 28, 2012

COMISSÃO DA VERDADE E A ROTINA DAS COBRAS

Este artigo do filósofo, jornalista e escritor Olavo de Carvalho, publicado no Diário do Comércio (transcrevo após este prólogo), diário paulistano mas que não tem a capilaridade e cobertura dos grandes veículos de comunicação, está absolutamente correto. Por isso mesmo permanecerá confinado nas páginas do valente Diário do Comércio e no site que o próprio Olavo de Carvalho mantém na internet e que deve ser visitado. O titulo original é A rotina das cobras.
A grande imprensa, cujas redações são patrulhadas pelo pensamento políticamente correto, para o qual é um sacrilégio tocar na palavra comunista, como também é um sacrilégio censurar os princípios contidos numa espécie de ideário de consenso quase absoluto, onde repousam os postulados dessa nova ordem de alcance universal. O resultado vocês mesmo podem aferir quando lêem os principais veículos da grande mídia, vêem as redes de televisão e ouvem o rádio. Até mesmo na internet a grande mídia estende o seu domínio absoluto. Escapam alguns poucos blogs independentes.
Olavo de Carvalho, que vive nos Estados Unidos, é dos raros jornalistas e pensadores brasileiros que faz um contraponto a essa canalhice institucionalizada que promove a lavagem cerebral da coletividade. Quem lê este blog pode notar que houve uma diminuição de links em direção à grande imprensa, porque suas matérias não passam de louvações aos governos. Isto dá a exata medida sobre essa funesta realidade que pretende transformar cada cidadão num ser imbecilizado pelo pensamento politicamente correto. Os meios de comunicação formam a opinião pública. É partir do que é divulgado, comentado e intrepretado, que se solidifica a opinião da maioria. 
Isto quer dizer que, ao final, teremos uma população majoritariamente idiota e capaz de convalidar sem ressalvas uma lei cassando as prerrogativas constitucionais que consagram a liberdade individual. A isso os comunistas denominam "reforma política". A primeira iniciativa nesse sentido foi a criação da denomina Lei Ficha Limpa que, a rigor, está acima da própria Constituição e das leis ordinárias dela emanadas e que, pasmem, nunca dispuseram que todas as iniquidades serão consentidas. O segundo ato em andamento destinado a solapar o Estado de Direito democrático e rasgar mais um pedaço da Constituição é a Comissão da Verdade, negar o direito líquido e certo, consagrado na Constituição, sobre o alcance da lei da anistia. É disso que trata o artigo de Olavo de Carvalho quando aponta com fatos como um sistema político-jurídico é destruído para no seu lugar ser edificado outro nos moldes comunistas para o proveito da nomenklatura e seus áulicos em detrimento da liberdade individual da maioria.
São artigos como este que jamais estarão publicados na grande imprensa. Por que isso acontece?, ora, porque uma das primeiras ações do movimento comunista sempre foi o controle da informação. 
Repito: a verdade dos fatos não está na grande imprensa que não serve mais para nada, a não ser promover a imbecilização coletiva em proveito de um projeto de poder que tem duas letras: PT. Leiam:
Se há uma lição que a História ensina, documenta e prova acima de qualquer dúvida razoável, é a seguinte: sempre que os comunistas acusam alguém de alguma coisa, é porque fizeram, estão fazendo ou planejam fazer logo em seguida algo de muito pior. Acobertar crimes sob afetações histriônicas de amor à justiça é, há mais de um século, imutável procedimento-padrão do movimento mais assasino e mais mentiroso que já existiu no mundo.
Só para dar um exemplo incruento: o Partido dos Trabalhadores ganhou a confiança do eleitorado por sua luta feroz contra os políticos corruptos, ao mesmo tempo que ia preparando, para colocá-lo em ação tão logo chegasse ao poder, o maior esquema de corrupção de todos os tempos, perto do qual a totalidade dos feitos de seus antecessores se reduz às proporções do roubo de um cacho de bananas numa barraca de feira.
Mas nem todos os episódios desse tipo são comédias de Terceiro Mundo. Nos anos 30 do século passado, o governo de Moscou promoveu por toda parte uma vasta e emocionante campanha contra as ambições imperialistas de Adolf Hitler, ao mesmo tempo que, por baixo do pano, as fomentava com dinheiro, assistência técnica e ajuda militar, no intuito de usar as tropas alemãs como ponta-de-lança para a ocupação soviética da Europa.
Os exemplos poderiam multiplicar-se ilimitadamente. Em todos os casos, a regra é a máxima atribuída a Lênin: “Xingue-os do que você é, acuse-os do que você faz.”
Se o acusado realmente cometeu crimes, ótimo: desviarão a atenção dos crimes maiores do acusador. Se é inocente, melhor ainda. Durante os célebres Processos de Moscou, onde o amor ao Partido levava os réus a confessar crimes que não haviam cometido, Bertolt Brecht, ídolo literário maior do movimento comunista, proclamou: “Se eram inocentes, tanto mais mereciam ser fuzilados.” Não foi mera efusão de servilismo histriônico. A declaração obscena mostra a funda compreensão que o dramaturgo tinha da premeditação maquiavélica por trás daquela absurdidade judicial. Como o bem e o mal, na perspectiva marxista, não existem objetivamente e se resumem à resistência ou apoio oferecidos às ordens do Partido, a inocência do réu é tão boa quanto a culpa, caso sirva à propaganda revolucionária – mas às vezes é muito mais rentável. Condenar o culpado dá aos comunistas o ar de justiceiros, mas condenar o inocente é impor a vontade do Partido como um decreto divino, revogando a moral vigente e colocando o povo de joelhos ante uma nova autoridade, misteriosa e incompreensível. O efeito é devastador.
Isso não se aplica somente aos Processos de Moscou. Perseguir o general Augusto Pinochet por delitos arquiconhecidos dá algum prestígio moral, mas condenar o coronel Luís Alfonso Plazas a trinta anos de prisão por um crime que todo mundo sabe jamais ter acontecido é uma operação de magia psicológica que destrói, junto com o inimigo, as bases culturais e morais da sua existência.
Na presente “Comissão da Verdade”, os crimes do acusado são reais, mas menores do que os praticados pelo acusador. A onda de terrorismo guerrilheiro na América Latina data do início dos anos 60, e já tinha um belo currículo de realizações macabras quando, em reação, os golpes militares começaram a espoucar. Computado o total das ações violentas que, partindo de Cuba, se alastraram não só por este continente, mas pela África e pela Ásia, a resposta dos militares à agressão cubana mostra ter sido quase sempre tardia e moderada, sem contar o fato de que, pelo menos no Brasil, veio desacompanhada de qualquer guerra publicitária comparável à que os comunistas, inclusive desde a Europa e os EUA, moviam contra o governo local. Sob esse aspecto, a vantagem ainda está do lado dos comunistas. Os delitos cometidos pelos militares chamam a atenção porque uma rede de ONGs bilionárias, secundada pela militância esquerdista que domina as redações, não permite que sejam esquecidos. Nenhuma máquina de publicidade, no entanto, se ocupa de explorar em proveito da “direita” as vítimas produzidas pela Conferência Tricontinental de 1966, pela OLAS (Organização Latino-Americana de Solidariedade, 1967) ou, hoje, pelo Foro de São Paulo. Numa disputa travada com tão escandalosa desproporção de recursos, a verdade não tem a menor chance. Na tão propalada ânsia de restaurar os fatos históricos, ninguém se lembra sequer de averiguar a participação de brasileiros nas ações criminosas empreendidas pelo governo de Fidel Castro em três continentes. Encobrindo esse detalhe, fugindo ao cotejo dos números, trocando os efeitos pelas causas e partindo do pressuposto tácito de que os crimes praticados a serviço de Cuba estão acima do julgamento humano, a “Comissão da Verdade” é, de alto a baixo, mais uma farsa publicitária montada segundo o modelo comunista de sempre. Seu objetivo não é o mero “revanchismo”, como ingenuamente o pensam os militares: é habituar o povo a conformar-se com um novo padrão de justiça, no qual, a priori e sem possibilidade de discussão, um lado tem todos os direitos e o outro não tem nenhum.
A única coisa estranha, nessa reencenação um script tradicional, é que suas vítimas ainda procedam como se esperassem, de seus julgadores, alguma idoneidade e senso de equilíbrio, sentindo-se surpreendidas e chocadas quando a igualdade perante a lei lhes é negada – tanto quanto os cristãos se sentem repentinamente traídos quando o governo Dilma volta atrás no seu compromisso anti-abortista de campanha. Não há nada de surpreendente em que as cobras venenosas piquem. Surpreendente é que alguém ainda se surpreenda com isso.

CLIQUE E SIGA ---> BLOG DO ALUIZIO AMORIM NO TWITTER

quinta-feira, março 22, 2012

DEPOIS DE BANIR CRUCIFIXOS, POLITICAMENTE CORRETOS PROBIRÃO OS FESTEJOS CRISTÃOS DO NATAL E DA PÁSCOA. A VOLTA ÀS CAVERNAS MAIS PERTO DO QUE QUE SE IMAGINA.

Alertado por um leitor não aqui na virtualidade da internet, mas dentro de um shopping nesta tarde, cheguei ao blog do Moreno, da Rede Globo, que transcreve artigo de Veríssimo publicado no jornal O Globo desta quinta-feira. Não transcrevo até por questões higiênicas. O articulista invoca o Estado laico e neutro que, por sua natureza, não admite o crucifixo em ambientes estatais. Pode ser lito aqui.
Como cada vez que me reporto ao tema informo aos leitores que sou ateu mas não sou burro ao ponto de descartar o fato de que o catolilcismo e o judaísmo têm impacto profundo na constituição dos valores que dão forma à civilização ocidental. Tanto é que daqui a alguns dias transcorre a data consagrada à Páscoa que é a comemoração eminentemente cristã. A cada ano relembra-se a tortura e morte de Cristo e a sua ressureição, segundo a fé e a tradição dos rituais dos cristãos. Alguns meses adiante, celebra-se o Natal, que é o nascimento de Cristo também segundo as escrituras fundantes do catolicismo.
No Natal o mundo Ocidental de ponta à ponta comemora o nascimento de Jesus. Na quaresma chora a sua morte e, na Pácoa, exulta sua ressureição. 
Essas datas são consagradas e respeitadas com feriados nacionais em todos os países ocidentais, tanto por os cidadãos que são crentes ou não. É uma tradição de dois mil anos e seus rituais se repetem até mesmo com o respeito daqueles que não são religiosos.
Queira-se ou não, o fato é que as tradições do cristianismo e do judaísmo são, sem dúvida, o emblema mais forte que tipifica a cultura ocidental. Evoco aqui um conceito atropológico e sociológico - cultura - que é a todo momento verberado por sociólogos e antropólogos para defender seus pontos de vista invariavelmente politicamente corretos. É comum ver como esses ditos especialistas fecham os olhos para as maiores atrocidade cometidas por culturas aborígenes. Algumas têm por hábito enterrar nascituros vivos. Muitas dessas ditas "culturas" praticavam e praticam magia negra ou em tempos mais remotos promoviam sacrifícios humanos. 
Todavia em defesa da intocabilidade desses bárbaros, os sociólogos e antropólogos militantes do "outro mundo possível" não admitem qualquer censura. Mas as práticas religiosas incruentas e simbólicas do cristianismo e do judaísmo continuam a ser vilipendiadas por essa escumalha farsante que sofre de necrose cerebral congênita.
Impossível um estudo atropológico e sociológico sério que não leve em consideração o peso e a importância do cristianismo e do judaísmo. 
Falta pouco para, mais adiante, depois de proscrever o crucifixo, a malta politicamente correta resolva acabar com o Natal, a Quaresma e a Páscoa. O ato seguinte poderá ser o ressurgimento dos rituais pagãos e orgiásticos sob o efluvio de drogas alucinógenas, com os botocudos dançando e babando alucinados ao som de atabaques, para o regojizo de Luiz Fernando Veríssimo e toda a idiotia politicamente correta.

A volta às cavernas está mais perto do que se imagina.

segunda-feira, junho 27, 2011

NÃO EXISTE ALMOÇO DE GRAÇA [Não deixe de ler!]

O artigo do filósofo Luiz Felipe Pondé na Folha de São Paulo desta segunda-feira está perfeito. É um libelo contra o pensamento politicamente correto que faz com que certas pessoas discursem, por exemplo, em favor da entrada de imigrantes na Europa e nos Estados Unidos. Ora, então esses 'bons samaritanos' bem que poderiam abrir as suas casas para receber os imigrantes e bancar a despesa com dinheiro de seu próprio bolso não é mesmo? Mas como adverte o título do artigo, 'não existe almoço de graça'. Vale apena ler o artigo e por isso faço a transcrição na íntegra. Valeu, Pondé!
A EUROPA ESTÁ em chamas pelo medo da dissolução da União Europeia. No Brasil, os defensores dos direitos dos imigrantes ilegais na Europa ainda se aferram à imagem adolescente de que o continente deve receber "todo mundo", numa conta infinita a ser paga pela colonização.

Não existe almoço de graça, mas tem muita gente, que normalmente não paga o almoço, que não sabe disso ou finge que não sabe.


A atitude é adolescente porque essa gente que grita contra a "direita" europeia (que cresce à medida que os países vão falindo) não pagaria um sanduíche para um estranho, mas acha que os europeus devem pagar comida, casa, hospital e escola até para os ilegais. A recusa em entender isso só piora as coisas.


O que me assusta é como gente grande pode ter sido contaminada por tamanha infantilidade em termos de análise política e social. O filósofo da vaidade, Rousseau (século 18), assim chamado por Burke (também do século 18), crítico dele e da revolução francesa, é muito responsável por esse absurdo, além do velho Marx.


"Bleeding hearts" é como são chamados pelos conservadores americanos esses teenagers da política.


O problema de países como Portugal, Espanha e Grécia é que não se pode ganhar como eles e gastar como franceses e alemães. Uma hora a casa cai.


Recentemente, conversando com um médico brasileiro que ficou um mês trabalhando num hospital importante em Bruxelas, especializado em câncer, fiquei sabendo dos absurdos do sistema de saúde da Bélgica.


A Bélgica deverá acabar em breve por conta do impasse de ser um país que reúne flamengos (etnicamente próximos dos holandeses) e belgas franceses e por isso não consegue formar um governo decente.


Lá, estrangeiros ilegais recebem mais direitos a tratamento médico do que cidadãos belgas. Funcionários belgas do hospital em questão falam disso com grande rancor. Quem aguenta isso?


Tudo bem que a Bélgica, dizem, foi o colonizador mais cruel da África (Joseph Conrad imortalizou a violência da colonização belga do Congo em seu monumental "Coração das Trevas"), mas até onde se pode pagar uma "conta" dessas?


Semelhante é o caso brasileiro e o absurdo do país ficar "sustentando" o Paraguai via Itaipu. Quando o governo brasileiro, por afinidade ideológica com o governo paraguaio, decide que deve aumentar a "contribuição" dada ao Paraguai por Itaipu, quem paga a conta é você através de seu trabalho e de suas agonias cotidianas. Legal, não? Você paga imposto para doar dinheiro para o Fernando Lugo, presidente do Paraguai, posar de "defensor de su pueblo".


Quando acordar de manhã, pense: "Opa, hoje tenho que correr de um lado para o outro pra mandar dinheiro para o Paraguai".


Claro que tem gente que diz que devemos muito ao Paraguai pelo que fizemos lá durante a Guerra do Paraguai, mas até onde essa história é verdadeira?


Aconselho a leitura do "Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil" do Leandro Narloch (Ed. LeYa), para aprender um pouco mais sobre esse mito que destruímos uma nação que marchava para ser um país perfeito sob a batuta de seu ditador Solano Lopez.

Calma, não se trata de ser insensível com o sofrimento dos mais fracos. Sei que o coro dos humilhados e ofendidos gritará, mas não o temo. Trata-se sim de perceber que o mundo não é o que um centro acadêmico pensa que é.


Pensemos numa situação hipotética. Imagine que tivéssemos um número gigantesco de imigrantes de países pobres entre nós. Agora imagine que eles tivessem mais direitos a saúde pública que você, que trabalha como um cão e que paga impostos extorsivos, como é o caso no Brasil e na Europa.


O que você pensaria disso? Você aceitaria sustentar pessoas que se mudam para a sua casa a fim de lá viver às suas custas?


Alguém sempre paga a conta e quando se tenta fechar os olhos à sangria que é bancar o crescimento de imigrantes (ilegais ou não) na Europa, a tendência inevitável é que radicais de direita sejam eleitos.


Quando você se "revoltar" contra isso, doe uma parte da sua grana para a África.

domingo, dezembro 19, 2010

TUDO QUE É VAZADO DO WIKILEAKS FAVORECE A VAGABUNDAGEM ESQUERDISTA E POLITICAMENTE CORRETA

Leiam esta matéria sobre um vazamento do WikiLeaks que está no site da Falha de São Paulo que transcrevo na íntegra após este prólogo. Incrível, não? O teor é sempre favorável a mistificação e ao apoio ao pensamento politicamente correto. Neste caso, livra a cara de Lula e seus sequazes e ainda enaltece as ditas políticas sociais do PT que em apenas oito anos transformaram o Brasil num país extremamente violento e em franco declínio nas áreas da educação, da ciência e da tecnologia.

Tendo os ditames do pensamento políticamente correto com norte do governo, o PT fez aparecer, além da violência nas ruas onde os botocudos passaram a dominar e a sitiar a população ordeira e que trabalha por conta da suicida política de direitos humanos, os permanentes ataques às escolas e aos professores. E acreditem: o mal que o PT faz à Nação brasileira é algo espantoso e veremos num breve futuro muitos brasileiros abandonando o país para sempre em busca de Nações e lugares que ainda não estejam completamente dominados pelo politicamente correto e que seja possível transitar com relativa segurança pelas ruas.

E um dos principais veículos da disseminação do pensamento politicamente correto é a grande imprensa que escamoteia a verdade dos fatos conforme se pode depreender desta matéria da Falha de São Paulo. Não é à toa que todos os tiranetes vagabundos apóiam esse australiano trambiqueiro. Lula, inclusive já avisou que se dedicará a defender Julain Assange. Leiam:

Diplomatas americanos que assistiram ao declínio sofrido pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) nos últimos anos recomendaram ao governo dos Estados Unidos que continuasse acompanhando as suas ações com atenção.

"Embora a base social do MST tenha encolhido, não desapareceu, e a crise econômica global pode dar gás à causa", escreveu em 2009 o cônsul dos EUA em São Paulo, Thomas White, em telegrama para Washington.
O documento faz parte de pacote com milhares de despachos diplomáticos obtidos pela organização WikiLeaks.

A Folha e outros seis jornais têm acesso antecipado ao material, antes da sua divulgação no site da organização (www.wikileaks.ch).

Os telegramas mostram que os diplomatas se empenharam para entender as razões que levaram o MST a perder força política, consultando especialistas acadêmicos, funcionários do governo e aliados do movimento.

A conclusão dos diplomatas foi que o crescimento da economia, o agronegócio e os programas sociais do governo fizeram minguar o apelo do MST onde ele costumava recrutar militantes, revelam os despachos.

Mesmo assim, os diplomatas disseram a superiores que era cedo para deixar de prestar atenção no movimento.

"A organização está respondendo aos desafios radicalizando suas ações, distanciando-se do presidente e ampliando sua mensagem", anotou White num informe.

A invasão de uma fazenda controlada por um grupo americano em Minas, em 2005, levou a Embaixada dos EUA em Brasília a procurar diretamente as autoridades locais para se informar. A conclusão foi que a ação do MST não tivera nenhuma relação com a nacionalidade dos donos da propriedade. Do portal da Folha.com

CLIQUE E SIGA ---> BLOG DO ALUÍZIO AMORIM NO TWITTER