O diplomata Diego Arria |
O ex-embaixador da Venezuela antes as Nações Unidas, Diego Arria, advertiu que as eleições presidenciais venezuelanas deste ano constituem uma das conjunturas mais importantes na história do país que definirá se finalmente despera do que tem sido um pesadelo de 13 anos ou se termina por subumbir nas mandíbulas de uma ditadura comunista.
Mas Arria, um dos cinco aspirantes por conseguir a indicação da oposição para as eleições presidenciais de outubro, admitiu aue o caminho quer os opositores tem diante de si não nada fácil devido ao férreo controle que o caudilho Hugo Chávez exercer sobre a autoridades eleitoral.
"Eu firmemente creio que esta será a última oportunidade de perder ou resgatar o país", disse Arrias durante uma entrevista coletiva de imprensa nos Estados Unidos.
"Uma vitória do senhor Chávez [...] poderá significar a dissolução do Estado de venezuelano, convertendo-se numa república socialista absolutamente, e inclusive abrindo as portas para associar-se com estados como o Estado cubano, com a criação de um estado supranacional" - observou.Mas a oposição, cujo candidasto será eleito nas eleições primárias de 12 de fevereiro, compete em desigualdade de condições, advertiu Arria, acusando o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) de não ser árbitro independente.
"Esta é a última parada do senhor Chávez e aglutinam-se todos os piores setores de seu governo para fazer a última resistência", frisou Arria, que também foi ministro e governador durante administrações anteriores.
"Se os venezuelanos não enfretarem seriamente o Conselho Nacional Eleitoral, que é o ministério de eleições do senhor Chávez, será muito difícil, para não dizer quase impossível, ganhar as eleições", acrescentou. Leia AQUI toda a entrevista - en español
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