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quinta-feira, outubro 20, 2011

NAZISMO: LIVRO MOSTRA QUE ALEMÃES SABIAM - E APLAUDIAM - AS ATROCIDADES DOS NAZISTAS.

A livraria do blog na coluna ao  lado mais abaixo, tem uma ótima novidade. Trata-se do livro "Apoiando Hitler: Consentimento e coerção na Alemanha nazista". Ainda não li o livro, no entando o site da evista Veja postou hoje uma matéria que além de revelar o conteúdo da publicação traz uma entrevista com o autor. O que é importante notar é o comportamento do povo alemão ante os apelos de Adolf Hitler e, posteriormente, anestesiados pela propaganda (caramba! muito parecido com o que acontece na atualidade brasileira em relação aos comunistas do PT apoiados pelos brasileiros) apoiavam incondicionalmente as atrocidades. Quando os alemães acordaram já era tarde. Esta é portanto uma das questões centrais do livro, ou seja, a anuência, o consentimento e o apoio geral e irrestrito a esse que foi um dos maiores facínoras na história da civilização ocidental: Adolf Hitler.
Para adquirir o livro basta clicar sobre a imagem da capa na coluna ao lado mais abaixo indo diretamente para o site da Livraria Cultura e lá fazer a compra.
Transcrevo um excerto com link ao final para leitura completa desta matéria do site de Veja para que vocês possam ter idéia do conteúdo da obra que parece ser excelente. Leiam:
Contrariando estudiosos que dizem que as atrocidades do nazismo eram desconhecidas por grande parte da população alemã, a escritora Christa Wolf declarou certa vez que para saber sobre a Gestapo, os campos de concentração e as campanhas de discriminação e perseguição bastava ler os jornais. Para comprovar essa hipótese, o renomado professor de história da Universidade Estadual da Flórida Robert Gellately reúne provas de que a sociedade tinha acesso a essas informações em seu mais novo livro, Apoiando Hitler: Consentimento e coerção na Alemanha nazista, lançado em julho no Brasil (Ed. Record, tradução de Vitor Paolozzi, 518 páginas, 67,90 reais). De acordo com o autor, Hitler não só divulgou abertamente as ações do governo, que assumira em agosto de 1934, como também conquistou amplo apoio popular para colocá-los em prática. "Ele não queria subjugar os alemães, mas conquistá-los. Para isso, polia os ideais germânicos, construía imagens populares positivas na imprensa e manipulava fobias milenares", pontua Gellately.
Frustrados com o experimento democrático da República de Weimar (1918 a 1933) - instaurada na Alemanha logo após a I Guerra Mundial, herdando todo o peso da derrota do país na disputa, resultando em caos econômico, social e político -, os alemães se mostraram orgulhosos ao enxergar Hitler como um líder que conseguiu lhes devolver a sensação de segurança e normalidade, além de combater o desemprego e a inflação. Ao avaliar um vasto material sobre a polícia secreta e os campos de concentração publicados na imprensa naquele período, Gellately comprova que o povo alemão formou a base sólida do regime nazista. As autoridades não só publicavam histórias de "crime e castigo", como elaboravam uma teoria prisional e policial coerente, racional e científica. Explorando os arquivos da Gestapo, Gellately foi além de qualquer outro historiador. "As provas materiais foram destruídas por toda parte, exceto em três cidades - e foi ali que foquei minhas pesquisas", conta o autor, que revela nesta entrevista ao site de VEJA suas descobertas, consideradas pioneiras.
O autor, Robert Gellately

Como o senhor chegou à polêmica conclusão de que grande parte dos alemães tinha uma imagem clara das atrocidades nazistas? Entre 1933 e 1939, a maioria dos cidadãos sabia sobre os campos de concentração e a Gestapo (polícia secreta do regime nazista), simplesmente porque se podia ler abertamente sobre o assunto na imprensa. Conhecendo o mito "nós não sabemos de nada", fiquei chocado com a quantidade de material que era publicado na imprensa local, regional e nacional. Muito do que aconteceu estava ali - as pessoas apenas ignoravam por rejeitar a informação. Isso porque o regime nazista não ameaçava todos os alemães, apenas grupos minoritários selecionados, incluindo, claro, os judeus. A grande maioria da sociedade tinha pouco a temer. Já durante a II Guerra, entre 1939 e 1945, as informações eram mais encobertas. Não obstante, um grande número de pessoas estava envolvido diretamente com as ações do governo, e as notícias chegavam a qualquer um que quisesse de fato saber o que acontecia por baixo dos panos. Nesse período, os campos de concentração cresceram, ocupando fábricas distantes dos centros urbanos e também no interior de algumas cidades, tornando-se parte da vida cotidiana das pessoas e, portanto impossível de serem ignorados.
(...)
Como a imprensa construía histórias consistentes sobre o regime? A abordagem nazista para o crime, a raça, a polícia, os campos de concentração não eram apenas casuais, irracionais e esquizofrênicas. O regime, na verdade, apresentou medidas racionais consistentes ao público na imprensa e no cinema. A censura - além de deixar de fora judeus e desligar as vozes comunistas e socialistas - não foi martelada a cada dia. As organizações nazistas, incluindo a SS e a Gestapo, sabiam perfeitamente bem o que queriam dizer, mas Joseph Goebbels e seus parceiros tinham em mente que os cidadãos perceberiam se todos os jornais divulgassem notícias idênticas. Então, era dada aos editores uma ideia geral do que o regime decidia que seria noticiado, e cada veículo seguia aquela ideia a sua maneira. O jornal diário do governo, o Voelkischer Beobachter, era o de maior circulação no país e suas histórias eram frequentemente repetidas por outras publicações. A SS também tinha sua própria publicação, igualmente popular. Para reforçar a boa imagem do sistema, Hitler e Goebbels ainda favoreciam e tratavam com condescendência certos escritores, diretores de cinema e outros artistas. Com isso, os filmes que se destacavam elevavam a raça alemã e promoviam o racismo e outros valores nazistas. Clique AQUI para ler o texto completo

terça-feira, agosto 23, 2011

"O QUE SEI DE LULA". LIVRO DE JOSÉ NÊUMANNE DESFAZ O MITO QUE OBSCURECE A VERDADE POSTA A SERVIÇO DA DOUTRINAÇÃO IDEOLÓGICA.



O jornalista, comentarista de rádio e TV, escritor e poeta José Nêumanne Pinto, também editorialista do Jornal da Tarde, do Grupo O Estado de S. Paulo, conheceu Luiz Inácio Lula da Silva em maio de 1975. Desde então, tem mantido contato profissional e pessoal – de início, mais estreito, depois limitado ao noticiário – com o personagem que ele considera o maior líder político do Brasil em todos os tempos, justamente pelo fato de ser ele, Lula, o estereótipo mais bem acabado do homem brasileiro. Analiso esta afirmação no decorrer deste post.

José Nêumanne é um dos jornalistas brasileiros que reputo dos mais bem preparados e que possui vasta experiência, além de ser dono de um têxto de primeiríssima linha, coisa cada vez mais rara no jornalismo brasileiro.


Nos últimos meses do segundo mandato do ex-dirigente sindical na presidência da República, Nêumanne resolveu escrever seu testemunho, com o qual pretende esclarecer o que fez dele o primeiro representante autêntico do homem do povo no poder mais alto, resultando no livro "O que sei de Lula", que autografa a partir das 19 horas desta terça-feira na Livraria da Vila, na rua Fradique Coutinho, 915, em São Paulo.


No vídeo acima Neumânne concede uma entrevista aos jornalistas José Marcio Mendonça e Francisco Petros, do site Migalhas a respeito do conteúdo do livro.


Recomendo que vejam esta entrevista porque Nêumanne eviscera o fenômeno lulístico e apresenta os fatos e circunstâncias que desfazem o mito que obscurece o essencial para compreendê-lo, ou seja, Lula é o que é porque porque encarna a deletéria visão de mundo dominante dos brasileiros, por mais funesta que possa ser essa triste constatação.


Trocando em miúdos é aquilo que eu sempre digo aqui no blog: o Brasil é o lixo ocidental. E como um país não existe apenas pelo seu território, mas como Nação, isto é habitado por um povo organizado (pelo menos teoricamente), é o pensamento dominante desse agrupamento humano que estabelece o padrão sobre o qual é construída determinada visão de mundo do conjunto da sociedade e que fornece os contornos éticos e morais da Nação. Se, como é o caso dos brasileiros, predomina a ética da sacanagem e da tolerância às iniqüidades é perfeitamente compreensível entender então as razões que determinam a leniência da absoluta maioria da população que, sem um pingo de indignação, digere esse turbilhão de corrupção e a incessante pilhagem dos recursos públicos. 


Lula, conforme aponta Nêumanne na sua entrevista, soube como ninguém até hoje usar politicamente e em seu exclusivo proveito esse comportamento majoritário entre os brasileiros e miseravelmente degenerado de cumplicidade e condescendência com todos os tipos de imoralidades.

O que sei de Lula é um livro que com toda certeza ajuda a devassar boa parte desse interregno da história da República, porquanto relata episódios inéditos e acompanha a trajetória do menino retirante do sertão de Pernambuco à Praça dos Três Poderes à luz de fatos reais, e não da poeira mitológica com que se tentou cobrir, ao longo dos últimos 36 anos, a verdade histórica, posta a serviço da doutrinação ideológica.
 
 
A entrevista de José Nêumanne está excelente. Não deixem de ver o vídeo. Mesmo sem ter lido ainda o livro, aposto que vale a pena comprá-lo.

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domingo, junho 12, 2011

GANDHI: HOMOSSEXUAL E XENÓFOBO?

Gandhi com um grupo de mulheres em Bengala, 1946
A Índia abriu a porta ao Gandhi de carne e osso com o aparecimento nesse país de um livro atribuíndo a Gandhi tendências homossexuais e rasgos xenófobos ao pai da independência da Índia e mito pacifista universal.
O governo do Estado natal de Mahatma Gandhi, Gujarat, proibiu a distribuição do livro, mas a obra já se encontra em suas vbersão em inglês nas livrariase Nova Delhi, onde se converteu num êxito de vendas.
Grande Alma, o Mahatma Gandhi e sua luta pela Índia inclui citações cuja ambiguidade permite variadas interpretações, o que tem levado o autor, o Prêmio Pulitzer Joseph Lelyverld, a acusar a imprensa indiana e internacional de tergiversar o relato.
Entre os testemunho que Lelyveld recolhe no livro, figura uma carta de Gandhi a Hermann Kallenbarch, arquiteto e culturista alemão com quem o ativista indu viveu em Johanesburgo, e ao que Mahatma escreveu: "Tens tomado possessão de meu corpo".

O escritor Prêmio Pulitzer também revela que Gandhi rechaçava de maneira taxaftiva durante suas estada na África do Sul que a minoria branca equiparará a comunidade indiana com a africana, e que se referia ao nativos com o pejorativo epíteto de "niggers".
Potência nuclear e econômica ancorada no desequilíbrio social e sistema de castas, a Índia ainda não aplicou o essencial da filosofia de Mahatma Gandhi, segundo denuncia Lelyveld, ainda que não seja o mais conhecido de seu livro. Tal fato conduz o escritor a concluir que, em certa medida, como político Gandhi foi um fracasso. Do jornal Nuevo Herald em tradução livre do espanhol - Leia MAIS - en español

terça-feira, julho 20, 2010

LIVRO DE PAULO BRITO RESGATA OS 50 ANOS DE CARREIRA DE ROBERTO ALVES, O MESTRE DO JORNALISMO ESPORTIVO CATARINENSE

O amigo e colega jornalista Paulo Brito, professor pioneiro no Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e que atua no jornalismo esportivo da rádio CBN em Florianópolis, lança na próxima segunda-feira, dia 26, o seu livro Dás um banho - O rádio o futebol e a cidade, que faz um inventário da carreira de radialista do nosso querido Roberto Alves.

O Roberto Alves é um dos decanos do jornalismo catarinense. Colunista esportivo do Diário Catarinense e comentarista da RBS/TV afiliada da Rede Globo em Santa Catarina, completou 50 anos de carreira ininterrupta, dedicada principalmente ao jornalismo radiofônico e televisivo na área do esporte. Deve-se destacar e isto está no livro de Paulo Brito, que Roberto Alves foi também pioneiro na televisão catarinense.

"Quem conhece o Roberto Alves sempre achou que sua vida daria um livro. E deu mesmo!" - diz o convite para o lançamento do livro que ocorrerá na próxima segunda-feira, dia 26, aqui em Florianópolis, na Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina.


Há algum tempo Paulo Brito vem garimpando os fatos que marcaram a trajetória profissional de Roberto Alves nos últimos 50 anos. Roberto é um dos maiores jornalistas esportivos de Santa Catarina. Sabe tudo de futebol, tem memória privilegiada, excelente contador de histórias, bem humorado e, sem favor, figura entre os melhores no métier em termos nacionais.


Além de revelar os fatos da vida profissional de Roberto Alves, o autor contextualiza e traz para o leitor não só o que se relaciona ao esporte, mas uma verdadeira biografia, pinçando aspectos da personalidade desse manezinho ilustre que engrandece o jornalismo catarinense.

O livro de Paulo Brito tem tudo para ter muito sucesso. Envio daqui os meus cumprimentos ao amigo pela excelente idéia de resgatar a história desse grande profissional do jornalismo catarinense que é o Robeto Alves.


Portanto, agendem. Na próxima segunda-feira, dia 26, na Assembléia Legislativa, às 19:30 o lançamento do livro do ano em Santa Catarina: "Dás um banho". É isso aí, como diria o próprio Roberto Alves

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