sábado, setembro 24, 2011
O CHE GUEVARA BOTOCUDO


terça-feira, fevereiro 01, 2011
sexta-feira, setembro 24, 2010
PODE LARGAR A PELE DE OVELHA, LULA. A LUTA PELA DEMOCRACIA E A LIBERDADE ESTÁ APENAS RETORNANDO. É UMA LUTA PERENE!
Lula pensa que engana. Estão esperando que a Oposição alivie nas críticas. Pois esta é a hora da Oposição entrar com tudo e colocar no seu programa de TV o vídeo que aterroriza Lula, Dilma e seus sequazes.
Cair na conversa de Lulinha paz e amor? Isto é coisa para otário e para quem acha que o PT que trafica PP do Tamiflu em pacotões de R$ 200 mil dentro do Palácio do Planalto irá na reta final desta eleição virar o cordeiro de Deus.
É justamente agora a hora certa de mandar fogo nos botocudos e salvar a democracia e a liberdade varrendo de uma vez por todas o PT do poder.
E digo mais. Não haveria, como Lula diz, passeatas nas ruas caso seu Poste emplacasse. Mais cedo ou mais tarde a reação a esse turbilhão de iniqüidades produzido pelo PT acontecerá. E não será com discursos e passeatas de protesto e vídeos no YouTube. Não existe nenhuma Nação democrática que alcançou as dimensões do Brasil nos níveis econômicos, políticos e sociais que tenha sucumbido a um bando de celerados e ladravazes.
Nem Honduras, aquele país pequenino dobrou-se ao ataque do comunismo botocudo.
O que eu mais gostaria de ver mesmo nesta altura dos acontecimentos era um Zelaya de saias sendo desovado em alguma republiqueta bananeira.
Democracia e Liberdade são bens inegociáveis. E estamos conversados.
A luta pela manutenção da democracia e da liberdade é uma luta perene. São bens inegociáveis, Lula. Não serão seus perdigotos bafejados em Porto Alegre que terão o condão de fazer calar o grito de liberdade. Não mesmo!
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sexta-feira, agosto 27, 2010
WATERGATE BOTOCUDO. FALTA SÓ O 'DEEP THROAT'
Arguto como sempre, Augusto Nunes faz um paralelo entre o escândalo do sigilo fiscal com o rumoroso caso Watergate que determinou a renúncia do presidente americano Richard Nixon. Em ambos os casos, de fato, o crime é de espionagem já que o mote da funesta empreitada tem vista a tentativa de obter informações capazes de moer reputações de adversários políticos ou, o que é pior, permitir a criminosa prática da chantagem.
Transcrevo os parágrafos finais, com link remetendo o leitor diretamente para a leitura completa do artigo que está supimpa. Desses que há muitos anos não são publicados nos jornalões. Até porque, com raríssimas exceções, se encontram articulistas do gabarito de Augusto Nunes nessa ex-grande imprensa estropiada pelo jornalismo militante e bocó a serviço do PT.
Como adverti no início destas linhas, começo pelo fim que também poderia ser o começo, dado ao fato de que Augusto sabe, como poucos, esgrimir com as palavras. Um bom escritor não joga palavra fora, colhe-as com zelo de ourives e as coloca no lugar adequado. O título original do artigo de Augusto Nunes é "Para encontrar os mandantes do estupro fiscal, basta seguir o telefone". Leiam:
O Caso Watergate nasceu com a prisão em flagrante de bandidos que, a serviço do governo, instalavam aparelhos de escuta e fotografavam documentos na sede do Partido Democrata. Também começou como caso de polícia. Como fazem agora o governo e o PT, Nixon procurou reduzir uma bandidagem de alto calibre a um pecado venial praticado por figuras irrelevantes. Acabou transformado no maior escândalo protagonizado por um presidente americano.
O atrevimento dos estupradores da Receita tem de ser castigado antes que sejam suprimidas, por pais-da-pátria sem compromisso com a moralidade, as últimas fronteiras morais e legais. Um país habitado por gente que engole sem engasgos a corrupção endêmica e impune deixa de existir como nação. Clique AQUI para ler o artigo COMPLETO
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domingo, julho 25, 2010
AFINAL, DIOGO MAINARDI VAI EMBORA MESMO?
Como todos notaram houve uma série de mudanças na revista Veja e, particularmente, no seu site que impede assinantes de ter acesso online à publicação impressa. As Mudanças do site o deixaram horroroso. Mudaram para pior, como têm mudado para pior os sites dos demais veículos da grande imprensa brasileira.
Todos juntos somam um lixão. Textos de padrão ruim, jornalistas analfabetos políticos, a maioria politicamente correta e ecochata, enfim, o jornalismo brasileiro segue o padrão do mundo ocidental, bestializado, agachado, entregando o ouro para a bandidagem e o terrorismo internacional, afagando ditadores e, sobretudo, mentindo.
Alguns mentem por ignorância e burrice, outros de forma consciente, porquanto acreditam-se demiurgos. Estes são os idiotas. E, finalmente, tem os que mentem de forma oportunista para meter a mão na grana de origem incerta porém de manipulação conhecida por todos, ainda que finjam não saber de nada.
Agora acabo de ver que o Diogo Mainardi que ao lado de poucos jornalistas da grande mídia pode ser considerado o último dos moicanos da imprensa brasileira que não se ajoelha ante o pensamento único do comunismo botocudo, anuncia que vai embora. E deixa isto registrado numa crônica que está no seu blog no site da Veja e que transcrevo abaixo.
Será que o velho de guerra Civita apetralhou? Vamos aguardar.
Enquanto isso, leiam o que diz o Diogo Mainardi, na sua crônica intitulada apenas: Vou embora:
Fabiano, o retirante de Vidas Secas, é igual a um bicho. Graciliano Ramos compara-o a um cavalo. Ele compara-o também a um tatu, a um macaco, a um cachorro e a um pato. Se Fabiano é igual a um bicho, eu sou igual a Fabiano. Está lá, na primeira parte do romance:
“A sina [de Fabiano] era correr mundo, andar para cima e para baixo, à toa, como judeu errante. Um vagabundo empurrado pela seca. Achava-se ali de passagem, era hóspede. Sim senhor, hóspede que tomava amizade à casa, ao curral, ao chiqueiro das cabras”.
Oito anos depois de desembarcar no Rio de Janeiro, de passagem, estou indo embora. Um vagabundo empurrado pela vagabundagem. É uma sina: andar para cima e para baixo, à toa. Sim senhor, tomei amizade à cidade. O Rio de Janeiro — e, em particular, Ipanema, que me hospedou — tornou-se para mim um verdadeiro chiqueiro das cabras.
Os quatro protagonistas de Vidas Secas — Fabiano, Sinhá Vitória, o menino mais velho e o menino mais novo — vagam silenciosamente pela caatinga, “onde avultam as ossadas e o negrume dos urubus”. Quando o menino mais velho, sedento e faminto, cai na lama rachada, tomado por uma vertigem que o impede de dar um passo a mais, Fabiano diz:
— Anda, excomungado.
Eu, minha mulher, o menino mais velho e o menino mais novo vagamos rumorosamente pelos corredores desertos do aeroporto Tom Jobim, onde avultam as ossadas e o negrume da Air France. Quando o menino mais velho, que caminha com um andador, resolve empacar, recusando-se a dar um passo a mais, eu digo, sim senhor:
— Anda, excomungado.
Fabiano tem medo de ser preso. Eu também tenho medo de ser preso. Fabiano tinha uma cadela chamada Baleia. Eu vi uma baleia, algumas semanas atrás, no mar de Ipanema. Fabiano, para matar a fome, acaba comendo seu papagaio. Eu, antes de ir embora do Rio de Janeiro, tratei de comer todas as sobras da geladeira, inclusive um ovo de Páscoa coberto de bolor.
Nas primeiras linhas de Vidas Secas, Fabiano parte, sem saber para onde. Nas últimas linhas do romance, ele parte novamente, sonhando com “uma terra desconhecida e civilizada”, onde os meninos iriam para a escola e sua mulher nunca mais teria de lamber o focinho ensanguentado de uma cadela. Depois de comparar Fabiano a um cavalo, a um tatu, a um macaco, a um cachorro e a um pato, Graciliano Ramos, nos instantes finais, apieda-se e, bisonhamente, humaniza-o. Fabiano sonha em parar de andar para cima e para baixo, à toa. O que eu digo? Eu digo:
— Anda, excomungado.

