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sábado, setembro 24, 2011

O CHE GUEVARA BOTOCUDO

O Zé é uma espécie de Che Guevara brasileiro."
Foi assim que o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) apresentou o ex-ministro José Dirceu a cerca de cem sindicalistas que se reuniram ontem de manhã para ouvi-lo, na sede da Força Sindical.
Seis anos depois de ser derrubado da Casa Civil e cassado na Câmara, o petista acusado de chefiar o esquema do mensalão voltou a sonhar com o retorno à cena política.
Ele marcou uma série de palestras e noites de autógrafos pelo país para se promover e badalar o livro "Tempos de planície" [Alameda Editorial, 376 págs., R$ 44], que lançará dia 28 em Brasília.
Na obra, obtida pela Folha, Dirceu se apresenta como mártir de uma "campanha política e midiática" para "derrubar o governo Lula ou impedir sua reeleição".
Nas palestras, relembra os tempos de ex-guerrilheiro, exalta feitos do PT e procura demonstrar influência no governo Dilma Rousseff.
"Mudei o rosto, fiz plástica, criei um personagem que tinha nascido em Guaratinguetá", afirmou ontem, num resumo autobiográfico.
Em seguida, começou a fixar metas para a presidente, como a redução dos juros e o crescimento de 5% ao ano.
"O desafio que temos é manter o Brasil crescendo na turbulência internacional. Foi o que a nossa presidenta falou agora na ONU", disse, em tom de cumplicidade.
Em 54 minutos, ele ainda citaria Dilma mais oito vezes, referindo-se aos programas de seu governo sempre na primeira pessoa do plural.
"O que vamos fazer é a interligação das bacias", disse, sobre as obras de transposição do rio São Francisco.
Único de terno e gravata no auditório, Dirceu defendeu a volta da CPMF, mostrou conhecimento sobre bastidores do Ministério da Saúde ("tem dois decretos com a presidenta") e prometeu ajudar Dilma a aprovar a reforma política.
No meio da palestra, interrompeu a fala com ar de mistério para atender a uma ligação no celular.
"É que eu estou acertando a agenda com o nosso Luiz Inácio Lula da Silva", explicou depois, a uma plateia atônita. "Ele está viajando, está indo para a Europa, e eu vou encontrar com ele."
A cena impressionou sindicalistas que esperavam para fazer perguntas.
"Posso chamar de ministro, deputado, doutor... qualquer coisa, né?", perguntou Ivo Borges, dirigente da Força Sindical no Pará.
Dirceu apenas sorriu.
O petista indicou preferência por Fernando Haddad na disputa com Marta Suplicy em São Paulo, mas afirmou que só anunciará seu voto no dia da prévia do partido.
Questionado sobre o próprio futuro, disse que espera ser absolvido pelo STF (Supremo Tribunal Federal) para se candidatar novamente.
"Eu nunca fui [para fora da política], então não posso deixar de voltar." Da Folha de S. Paulo deste sábado

sexta-feira, setembro 24, 2010

PODE LARGAR A PELE DE OVELHA, LULA. A LUTA PELA DEMOCRACIA E A LIBERDADE ESTÁ APENAS RETORNANDO. É UMA LUTA PERENE!

Acabei de ler no Portal G1 que Lula em seu comício em Porto Alegre baixou o tom em suas constumeiras agressões à democracia, à oposição e à imprensa. Ora, quem conhece um pouquinho de marketing e comunicação sabe que Lula está apenas vestindo a pele de ovelha sob a recomendação dos marketeiros da  campanha de seu Poste e também retiraram água mineral da copa do Aerolula. Sabem como é: in vinus veritas, ensina o velho adágio latino.

Lula pensa que engana. Estão esperando que a Oposição alivie nas críticas. Pois esta é a hora da Oposição entrar com tudo e colocar no seu programa de TV o vídeo que aterroriza Lula, Dilma e seus sequazes.

Cair na conversa de Lulinha paz e amor? Isto é coisa para otário e para quem acha que o PT que trafica PP do Tamiflu em pacotões de R$ 200 mil dentro do Palácio do Planalto irá na reta final desta eleição virar o cordeiro de Deus.

É justamente agora a hora certa de mandar fogo nos botocudos e salvar a democracia e a liberdade varrendo de uma vez por todas o PT do poder.

E digo mais. Não haveria, como Lula diz, passeatas nas ruas caso seu Poste emplacasse. Mais cedo ou mais tarde a reação a esse turbilhão de iniqüidades produzido pelo PT acontecerá. E não será com discursos e passeatas de protesto e vídeos no YouTube. Não existe nenhuma Nação democrática que alcançou as dimensões do Brasil nos níveis econômicos, políticos e sociais que tenha sucumbido a um bando de celerados e ladravazes.

Nem Honduras, aquele país pequenino dobrou-se ao ataque do comunismo botocudo.

O que eu mais gostaria de ver mesmo nesta altura dos acontecimentos era um Zelaya de saias sendo desovado em alguma republiqueta bananeira.

Democracia e Liberdade são bens inegociáveis. E estamos conversados.

A luta pela manutenção da democracia e da liberdade é uma luta perene. São bens inegociáveis, Lula. Não serão seus perdigotos bafejados em Porto Alegre que terão o condão de fazer calar o grito de liberdade. Não mesmo!

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sexta-feira, agosto 27, 2010

WATERGATE BOTOCUDO. FALTA SÓ O 'DEEP THROAT'

Neste post, começo pelo fim. Explico. Trata-se da transcrição, após este prólogo, dos parágrafos finais do augusto artigo do jornalista Augusto Nunes a respeito da famigerada e deletéria quebra dos sigilos fiscais da Receita Federal de vários políticos ligados ao candidato tucano à presidência da República, José Serra, como exaustivamente está noticiado aqui neste blog e em toda a imprensa, mormente aquela que possui acesso 'privilegiado' aos 'aloprados'. Falta apenas um Deep Throat.

Arguto como sempre, Augusto Nunes faz um paralelo entre o escândalo do sigilo fiscal com o rumoroso caso Watergate que determinou a renúncia do presidente americano Richard Nixon. Em ambos os casos, de fato, o crime é de espionagem já que o mote da funesta empreitada tem vista a tentativa de obter informações capazes de moer reputações de adversários políticos ou, o que é pior, permitir a criminosa prática da chantagem.

Transcrevo os parágrafos finais, com link remetendo o leitor diretamente para a leitura completa do artigo que está supimpa. Desses que há muitos anos não são publicados nos jornalões. Até porque, com raríssimas exceções, se encontram articulistas do gabarito de Augusto Nunes nessa ex-grande imprensa estropiada pelo jornalismo militante e bocó a serviço do PT.

Como adverti no início destas linhas, começo pelo fim que também poderia ser o começo, dado ao fato de que Augusto sabe, como poucos, esgrimir com as palavras. Um bom escritor não joga palavra fora, colhe-as com zelo de ourives e as coloca no lugar adequado. O título original do artigo de Augusto Nunes é "Para encontrar os mandantes do estupro fiscal, basta seguir o telefone". Leiam:

Os estupradores do sigilo fiscal dos quatro aliados do candidato tucano formaram-se na mesma escola que diplomou o estuprador do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. O cortejo dos escândalos, dossiês e infâmias variadas precisa ser interrompido já. As vítimas devem exigir Justiça. A oposição deve cobrar vergonha. A Justiça precisa agir.

O Caso Watergate nasceu com a prisão em flagrante de bandidos que, a serviço do governo, instalavam aparelhos de escuta e fotografavam documentos na sede do Partido Democrata. Também começou como caso de polícia. Como fazem agora o governo e o PT, Nixon procurou reduzir uma bandidagem de alto calibre a um pecado venial praticado por figuras irrelevantes. Acabou transformado no maior escândalo protagonizado por um presidente americano.

O atrevimento dos estupradores da Receita tem de ser castigado antes que sejam suprimidas, por pais-da-pátria sem compromisso com a moralidade, as últimas fronteiras morais e legais. Um país habitado por gente que engole sem engasgos a corrupção endêmica e impune deixa de existir como nação. Clique AQUI para ler o artigo COMPLETO


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domingo, julho 25, 2010

AFINAL, DIOGO MAINARDI VAI EMBORA MESMO?

UPDATE - PARA FELICIDADE GERAL DA NAÇÃO ANTI-PETRALHA, DIOGO MAINARDI CONTINUARÁ ESCREVENDO A SUA COLUNA NA VEJA

Como todos notaram houve uma série de mudanças na revista Veja e, particularmente, no seu site que impede assinantes de ter acesso online à publicação impressa. As Mudanças do site o deixaram horroroso. Mudaram para pior, como têm mudado para pior os sites dos demais veículos da grande imprensa brasileira.

Todos juntos somam um lixão. Textos de padrão ruim, jornalistas analfabetos políticos, a maioria politicamente correta e ecochata, enfim, o jornalismo brasileiro segue o padrão do mundo ocidental, bestializado, agachado, entregando o ouro para a bandidagem e o terrorismo internacional, afagando ditadores e, sobretudo, mentindo.


Alguns mentem por ignorância e burrice, outros de forma consciente, porquanto acreditam-se demiurgos. Estes são os idiotas. E, finalmente, tem os que mentem de forma oportunista para meter a mão na grana de origem incerta porém de manipulação conhecida por todos, ainda que finjam não saber de nada.

Agora acabo de ver que o Diogo Mainardi que ao lado de poucos jornalistas da grande mídia pode ser considerado o último dos moicanos da imprensa brasileira que não se ajoelha ante o pensamento único do comunismo botocudo, anuncia que vai embora. E deixa isto registrado numa crônica que está no seu blog no site da Veja e que transcrevo abaixo.

Será que o velho de guerra Civita apetralhou? Vamos aguardar.

Enquanto isso, leiam o que diz o Diogo Mainardi, na sua crônica intitulada apenas: Vou embora:


Fabiano, o retirante de Vidas Secas, é igual a um bicho. Graciliano Ramos compara-o a um cavalo. Ele compara-o também a um tatu, a um macaco, a um cachorro e a um pato. Se Fabiano é igual a um bicho, eu sou igual a Fabiano. Está lá, na primeira parte do romance:

“A sina [de Fabiano] era correr mundo, andar para cima e para baixo, à toa, como judeu errante. Um vagabundo empurrado pela seca. Achava-se ali de passagem, era hóspede. Sim senhor, hóspede que tomava amizade à casa, ao curral, ao chiqueiro das cabras”.

Oito anos depois de desembarcar no Rio de Janeiro, de passagem, estou indo embora. Um vagabundo empurrado pela vagabundagem. É uma sina: andar para cima e para baixo, à toa. Sim senhor, tomei amizade à cidade. O Rio de Janeiro — e, em particular, Ipanema, que me hospedou — tornou-se para mim um verdadeiro chiqueiro das cabras.

Os quatro protagonistas de Vidas Secas — Fabiano, Sinhá Vitória, o menino mais velho e o menino mais novo — vagam silenciosamente pela caatinga, “onde avultam as ossadas e o negrume dos urubus”. Quando o menino mais velho, sedento e faminto, cai na lama rachada, tomado por uma vertigem que o impede de dar um passo a mais, Fabiano diz:

— Anda, excomungado.

Eu, minha mulher, o menino mais velho e o menino mais novo vagamos rumorosamente pelos corredores desertos do aeroporto Tom Jobim, onde avultam as ossadas e o negrume da Air France. Quando o menino mais velho, que caminha com um andador, resolve empacar, recusando-se a dar um passo a mais, eu digo, sim senhor:

— Anda, excomungado.

Fabiano tem medo de ser preso. Eu também tenho medo de ser preso. Fabiano tinha uma cadela chamada Baleia. Eu vi uma baleia, algumas semanas atrás, no mar de Ipanema. Fabiano, para matar a fome, acaba comendo seu papagaio. Eu, antes de ir embora do Rio de Janeiro, tratei de comer todas as sobras da geladeira, inclusive um ovo de Páscoa coberto de bolor.

Nas primeiras linhas de Vidas Secas, Fabiano parte, sem saber para onde. Nas últimas linhas do romance, ele parte novamente, sonhando com “uma terra desconhecida e civilizada”, onde os meninos iriam para a escola e sua mulher nunca mais teria de lamber o focinho ensanguentado de uma cadela. Depois de comparar Fabiano a um cavalo, a um tatu, a um macaco, a um cachorro e a um pato, Graciliano Ramos, nos instantes finais, apieda-se e, bisonhamente, humaniza-o. Fabiano sonha em parar de andar para cima e para baixo, à toa. O que eu digo? Eu digo:

— Anda, excomungado.

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