sexta-feira, abril 29, 2011
FHC: A ESQUERDA QUE CALA ANTE A OPRESSÃO


segunda-feira, abril 04, 2011
OLAVO DE CARVALHO: A FARSA GANHOU O JOGO.
O regime militar não conseguiu sufocar a oposição de esquerda? O governo militar se ocupou de combater a guerrilha, mas não de combater o comunismo na esfera cultural, social e moral. Havia a famosa teoria da panela de pressão, do general Golbery do Couto e Silva. Ele dizia: “Não podemos tampar todos os buraquinhos e fazer pressão, porque senão ela estoura”. A válvula que eles deixaram para a esquerda foram as universidades e o aparato cultural. Na mesma época, uma parte da esquerda foi para a guerrilha, mas a maior parte dela se encaixou no esquema pregado por Antonio Gramsci, que é a revolução cultural, a penetração lenta e gradual em todas as instituições de cultura, mídia etc. Foi a facção que acabou tirando vantagem de tudo isso – até da derrota, porque a derrota lhes deu uma plêiade de mártires.
Como o senhor vê a implosão do DEM, que vem perdendo força e de onde saíram os fundadores do PSD? O DEM decidiu se transformar-se num instrumento servil da política de esquerda. Então se autocastrou de propósito.
O que a direita precisa saber para reequilibrar o quadro político? Reocupar os espaços na esfera cultural? A esquerda, devido à enorme facilidade que teve para ocupar os espaços, começou a promover o que tinha de pior na pseudo-intelectualidade esquerdista. E destruiu a cultura superior no Brasil. Num lugar onde se chamam de intelectuais Emir Sader, Chico Buarque de Hollanda e Tarso Genro, está tudo perdido. É a barbárie completa. A Comissão de Educação e Cultura da Câmara têm entre seus membros o Tiririca, que é um sujeito que quase foi recusado lá por ser analfabeto. A esquerda se aproveitou da facilidade de conquistar esses meios, mas evidentemente não tinha intelectuais de grande gabarito para ocupar todos postos. Então pegou qualquer um. Pegou o lixo. A solução é criar uma nova intelectualidade capaz de desmoralizar esses indivíduos, demonstrar que são vigaristas e charlatães.
A polaridade entre PT e PSDB não exerce esse papel? Uma vez eu vi um diálogo entre o Cristovam Buarque, quando era o principal intelectual do PT, e o Fernando Henrique Cardoso. Ambos concordavam que os seus partidos não tinham divergência ideológica nenhuma, apenas disputa por cargos. Aqui, a disputa de cargos se substituiu à concorrência ideológica, de propostas. A essência da democracia é a existência de correntes opostas e o seu rodízio no poder, de forma que nenhum governo possa introduzir modificações desastrosas que um governo seguinte não possa fazer. Funcionou em toda a Europa e está provado que é a única saída eficiente. Ninguém tem a solução de todos os problemas. Às vezes, a direita tem a ideia melhor, às vezes a esquerda tem.
Há quem comemore o fim da distinção entre esquerda e direita como um avanço da democracia. O que existe de positivo em esconder a realidade das forças que estão em jogo? O fato de que uma boa parte do pessoal dito direitista esteja servindo à esquerda não significa que direita e esquerda tenham desaparecido. A população brasileira é conservadora. E as pesquisa têm comprovado isso. Ela apenas não está informada sobre quem é quem no cenário eleitoral. Então, se vota nos candidatos que existem. É uma situação onde o engano, a mentira, a farsa foi oficializada. A farsa ganhou o jogo.
CLIQUE E SIGA ---> BLOG DO ALUÍZIO AMORIM NO TWITTER


domingo, novembro 07, 2010
LIÇÕES DO CHILE PARA OPOSIÇÃO BRASILEIRA
Piñera era a então da oposição, que o esquerdismo julgava que estivesse morta. Pouco depois de tomar posse, Piñera enfrentou de cara a maior catástrofe que já se abateu contra o Chile, que foi o terrível terremoto recente. E, há pouco, 32 mineiros soterrados em acidente numa mina foram resgatados com vida numa ação coordenada pelo governo.
Piñera está conduzindo um grande programa de reconstrução do país. Ele que venceu o esquerdismo dominante com 51,61% dos votos, tem agora o apoio de mais de 60% da população chilena.
É muito importante que os Senhores da Oposição brasileira, especialmente do PSDB, leiam com atenção esta entrevista. E vale lembrar: Piñera defende o oposto do esquerdismo e suas teses podem ser encontradas nos textos que advogam o liberalismo, que na América Latina é rotulado de forma pejorativa como 'de direita', como se o liberalismo acolhesse os regimes discricionários de matiz nazi-fascistas.
Ao sufragar Piñera nas últimas eleições presidenciais, os chilenos colocaram o Chile definitivamente lado a lado com os países mais desenvolvidos e democráticos do mundo, onde prevelece o liberalismo político e econômico, o estado de direito democrático e a liberdade de imprensa.
Uma bela lição para a Oposição brasileira que continua pautada pela idiotice esquerdista. Selecionei duas respostas da entrevista de Sebastián Piñera para ilustrar este post. Servem como uma boa lição de teoria política para o claudicante PSDB que advoga a falida social-democracia, um arremedo do deletério socialismo. Leiam (link ao final para leitura completa):
P. Para esta derecha, que usted quiere modernizadora, ¿sirve el mapa político que tienen? ¿O podría cambiar?
CLIQUE E SIGA ---> BLOG DO ALUÍZIO AMORIM NO TWITTER


domingo, agosto 01, 2010
MAINARDI: LULA É PELEGO MUITO OBEDIENTE
Diogo Mainardi, o colunista da revista Veja e dos raríssimos da dita grande imprensa brasileira que não baba a baba da estupidez da idiotia politicamente correta, está de mudança para Veneza.
Entretanto, para o desapontamento de seus detratores e alento para os seus milhares de leitores continuará com a sua coluna da revista Veja. E antes de deixar o Brasil, Mainardi concedeu uma entrevista a Leandro Sarubo, do site Itu.com.br. Pincei para vocês, como segue, um excerto da entrevista que pode ser lida na íntegra AQUI:
Itu.com.br - Lula tem 77% de aprovação, segundo o Datafolha. O dado acaba demonstrando que muita gente que compreende os malefícios de um país que privilegia a escalada de impostos e as estatizações está ignorando o fato por estarem acomodadas com a boa fase da economia brasileira. Essa relação te surpreende?
Diogo Mainardi: Não, eu não superdimensiono instrução, acho que caráter, falta de caráter, são características comuns a todas as classes sociais. Acho que quem tá ganhando muito dinheiro fica com uma opinião diferente sobre o governo. Entendo que as pessoas que não estão no dia-a-dia da política possam achar que o governo merece aprovação deles. Eu aprovo a política econômica do governo moderadamente, por exemplo. Nunca imaginei que eles fossem subverter as regras do capitalismo brasileiro porque eu sabia quem os financiava. Sempre achei o Lula um pelego muito obediente, sabia que ele obedeceria as instruções dadas pelos financiadores dele.
Itu.com.br - A eleição de 2010 está perdida?
Diogo Mainardi: Não. Espero que a Dilma perca. Espero que seja uma eleição perdida pro PT e pra Dilma. Acho que se o José Serra tivesse a coragem de despedir 10% dos petistas que ganharam cargos comissionados ele já faria um trabalho razoavelmente decente, se a gente comparar aos 200% de petistas a mais que vão aparelhar o governo caso a Dilma vença as eleições. E isto já seria saudável. Adoraria também que se fizesse uma bela de uma checagem em tudo o que foi feito nesses últimos anos, mas isso não será feito. Acho que existe chance de fazer um governo que interfira um pouquinho menos na vida das pessoas. E isso é pra mim um bom governo. Um governo que amola o menos possível.
Itu.com.br - O Brasil tem um partido de direita?
Diogo Mainardi: Brasil não tem partido de direita, de esquerda, de nada, tem um bando de salafrários que se reúnem pra roubar juntos.
Itu.com.br - Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Millenium, realizada pelo sociólogo Alberto Carlos Almeida, aponta que os brasileiros são "favoráveis a estatização" de algumas das empresas que consomem, como a TV Globo. Ao mesmo tempo, o Datafolha divulgou pesquisa que aponta metade da população na balança da direita. Essa confusão é um fator de atraso educacional?
Diogo Mainardi: É um fator de atraso, a nossa direita é estatizante, sempre foi estatizante. Nós nunca tivemos uma direita liberalizante, o que cria confusão também. Se a direita nazista foi estatizante, a comunista também foi. A estatização ou o liberalismo nunca foram uma política de direita ou de esquerda. A gente tem que separar essas coisas. E os brasileiros têm uma grande confusão, nem sabem o que é estatização, nem sabem no que implicaria isso.


segunda-feira, julho 26, 2010
COM O CÉREBRO ABDUZIDO POR EREMILDO, O IDIOTA, COLUNISTA DA FOLHA DIZ QUE LULA FAZ GOVERNO DE 'COMUNHÃO NACIONAL'

Tanto é que descobriu uma "nova ordem" (cáspite!) liderada por uma nova classe média em ascensão no Brasil em decorrência da competência governamental do PT e, por isso, detestada por uma "direita cínica e raivosa" que teve suas "pretensões de exclusivismo azedadas" pelos emergentes botocudos e que é chefiada por Índio da Costa, qualificado como "folclórico". Como se vê, Eremildo, esse andróide cretino, acabou se transformando numa peça importante da máquina petralha de moer reputações e propalar idiotices e mentiras sem qualquer cerimônia.
Quando Eremildo incorpora num jornalista o texto do infeliz hospedeiro do idiota resulta numa coisa muito estranha, algo como o samba do jornalista doido. Tanto é que no caso em tela (êpa!), Fernando Barros e Silva, guiado pela idiotia de Eremildo, tascou uma frase lapidar: "Lula, afinal, faz um governo de comunhão nacional".
Pô, Fernando. Quando você tiver dificuldade em escrever algum artigo e sentir a nefasta presença de Eremildo, me dá um toque que eu lhe ajudo.
Transcrevo para que vocês leiam e tirem as suas próprias conclusões. Comentários abertos para um debate elevado...hehehe...
Há no Brasil uma direita escandalosa e disposta a se escandalizar com tudo. Sua representação é mais midiática do que propriamente política. E o lulismo tem a ver com uma coisa e outra.
Ao mesmo tempo em que o êxito do governo (e, em particular, de Lula) inibiu a emergência de uma opção de direita puro-sangue à sua sucessão, também desinibiu, pela mesma razão, o ressentimento ou às vezes o ódio de setores que se julgam ameaçados pela nova ordem.
A base social dessa direita, para quem o mundo virou de ponta-cabeça, não são exatamente os detentores da riqueza extrema, que vão muito bem e talvez daqui a pouco tenham saudade. Nem, é claro, a massa pobre, que já esteve em situação pior e sentirá a falta de Lula.
A direita estridente, cínica ou raivosa, fala a (e por) setores de uma certa alta classe média, que teve seus sonhos ou pretensões de exclusivismo azedados pela emergência da "nova classe média".
Em termos políticos, a figura um tanto folclórica de Indio da Costa é um sintoma do que restou à direita, imobilizada diante de um presidente que parece ter apresentado o país a si mesmo. Lula, afinal, faz um governo de comunhão nacional.
Se a direita grita sua impotência, a esquerda nunca pareceu tão satisfeita. O lulismo anestesiou a intelligentsia, cooptando boa parte dela (HUMMM...). Inverteram-se os papéis clássicos: temos hoje uma direita apocalíptica e uma esquerda integrada. Nesse ambiente, o campo de discussão crítica ficou estreito e está contaminado pelo sectarismo de uma polarização algo artificial.
Direita e esquerda ganham lastro na vida real quando vêm acompanhadas do prefixo "centro". Centro-direita, centro-esquerda -é por aí, distante das extremidades, que a política entre nós caminha (ou patina). Discute-se a "ampliação" do Bolsa Família, a "revisão" da política cambial etc. As brigas intelectuais, por isso, podem soar ridículas. Como se, sem perceber, todos ali fossem só "radicais de centro". Da Folha de S. Paulo desta segunda-feira
CLIQUE E SIGA ---> BLOG DO ALUÍZIO AMORIM NO TWITTER

