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terça-feira, abril 10, 2012

LULA RECEBE VISITA DO SEU NOVO AMIGO GILBERTO KASSAB NO HOSPITAL. A NOVIDADE É O RETORNO DISCRETO DE SEU CABELO.

Lula reage bem e vai retornando à normalidade
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a receber visitantes em seu apartamento do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Nesta segunda-feira, o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab esteve no hospital. O encontro teve início às 12h10 e terminou por volta das 13 horas, segundo informações do Instituto Lula.

A relação entre o prefeito e o ex-presidente é para lá de amistosa. Os dois foram os principais incentivadores de uma aliança entre o PT e o PSD, criado e liderado por Kassab, para as eleições municipais paulistanas. Um plano engavetado após a decisão de José Serra, padrinho político de Kassab, de disputar a prefeitura de São Paulo.
Lula faz sessões de fonoaudiologia no Sírio-Libanês. Esta é a segunda visita ilustre que ele recebe no hospital em menos de cinco dias. Na quinta-feira passada foi a vez de Ronaldo Fenômeno, o ex-jogador da Seleção Brasileira e do Corinthians, equipe de coração de Lula. Do site da revista Veja

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domingo, fevereiro 26, 2012

CANDIDATURA DE SERRA À PREFEITURA DE SP AUMENTA SEU CACIFE POLÍTICO, SEPULTA AS PRÉVIAS, UNIFICA O PSDB, TEM O APOIO DA MÁQUINA KASSABISTA E MARGINALIZA O PT!

Serra fortalecido como condutor da unidade do PSDB
Vale a pena ler este texto em forma de perguntas e respostas que esclarece muito a respeito do que rola na política de São Paulo. E porque é importante conhecer estes detalhes? Ora, porque é justamente nesta eleição à prefeitura de São Paulo que estarão sendo jogadas as fichas com relação às eleições de governador de Estado e, de forma muito especial, a próxima eleição presidencial. É por isso que o assunto não sai um dia sequer do noticiário política nacional. 
Com a decisão de José Serra concorrer à prefeitura a prévia do PSDB foi para o brejo. Um dos principais candidatos que disputariam essas prévias é Andrea Matarazzo que já retirou oficialmente sua candidatura. Pressente-se que, com toda certeza, os demais seguirão a sua decisão formando um poderoso arco de apoio à José Serra que, no final das contas, sai fortalecido politicamente. Leiam o preâmbulo e as perguntas e respostas formuladas pelo site da revista Veja. É matéria política de primeira linha:
O secretário estadual de Cultura, Andrea Matarazzo retirou oficialmente sua pré-candidatura neste domingo. Após a confirmação de que o ex-governador José Serra vai formalizar sua participação na disputa eleitoral, o anúncio já era esperado. "Vocês nunca vão me ver disputar uma eleição com Serra", disse Matarazzo, em entrevista coletiva. O secretário estadual de Meio Ambiente, Bruno Covas, deve fazer o mesmo anúncio até segunda-feira. 
Apesar dos sinais de que o PSDB vai se unir em torno da candidatura de Serra, São Paulo assiste à disputa eleitoral de resultado mais incerto desde que o eleitorado das capitais recuperou o direito de eleger o prefeito. Isso se deve à determinação do PT de se aliar, no primeiro ou no segundo turno, a qualquer bicho que se mova — desde que não seja tucano.
O PSDB, por sua vez, já percebeu que a eleição na capital paulista é vista pelo Planalto como um ensaio geral para tentar tomar o Palácio dos Bandeirantes, onde petista nunca pôs os pés. Seguem, abaixo, 19 perguntas, com suas respectivas respostas, sobre a sucessão na maior cidade do país.
1 - Por que Serra será o candidato do PSDB? Porque é o único que tem condições de reunir o atual arco de alianças que se opõe ao petismo no estado e na cidade. O prefeito Gilberto Kassab dizia aceitar a aliança com os tucanos desde que o titular da chapa fosse do seu partido, o PSD. Sabia que a condição era considerada inaceitável pelo governador Geraldo Alckmin. Kassab só admitia uma exceção: Serra como cabeça de chapa.
2 - Kassab queria, então, Serra como candidato? Não exatamente. Kassab considera que seu principal adversário em São Paulo é Geraldo Alckmin, que foi o único tucano de alta plumagem que tentou inviabilizar o seu partido, o PSD. No resto do Brasil, os tucanos apoiaram a criação da nova legenda. Em São Paulo, Alckmin hostilizou o PSD e demitiu do secretariado o vice-governador, Guilherme Afif. Assim, Kassab preferiria estar num grupo que fizesse oposição ao governador. Por isso se aproximou do PT. Com Serra candidato, o prefeito, por dever de lealdade, adia o seu projeto de fazer oposição aberta a Alckmin.
3 - Mas o que quer Kassab? Quer ser poder onde quer que esteja. Por isso o seu partido não é "de direita, de esquerda ou de centro". O PSD não faz oposição a nenhuma administração estadual nem ao governo federal. Formalmente ao menos, não se opõe nem a Alckmin. Hoje, é o partido mais governista do país. É uma espécie de PMDB elevado ao estado de arte. Seu lema poderia ser: "Se há governo, sou a favor". O prefeito estava doido para cair no colo da presidente Dilma. O apoio a Fernando Haddad seria o primeiro passo. A candidatura de Serra adiou a sua adesão.
4 - O projeto de Kassab é partidário ou é pessoal? As duas coisas. Na esfera federal, o partido quer exercer a sua vocação governista. Na estadual, o propósito esbarra em Alckmin e seu grupo. Kassab quer se candidatar ou ao governo de São Paulo ou ao Senado em 2014, quando se elege apenas um senador. Tudo o mais constante, Alckmin concorrerá à reeleição. Dificilmente Kassab será o candidato ao Senado do grupo. Por isso ele tentou se unir aos petistas: o objetivo, de fato, seria unir forças para derrotar Alckmin em 2014.
5 - Kassab tem baixa popularidade. Por que PSDB e PT lutaram tanto por seu apoio? Kassab está montado num caixa considerável para gastar até as eleições — algo em torno de 5 bilhões de reais. Tem grandes inaugurações a fazer — entre elas, três grandes hospitais. Há áreas da administração que mereceriam destaque nacional: os professores do município são, por exemplo, os maios bem-pagos do país. O prefeito tem ainda sob a sua influência algo em torno de 60% ou 70% da Câmara de Vereadores. É difícil vencer uma eleição sem eles, como percebeu Geraldo Alckmin em 2008. Kassab tem hoje bons amigos até na bancada petista.
6 - O PT conseguirá reproduzir em São Paulo a aliança que existe em escala nacional, como queria Lula? Não no primeiro turno ao menos. Lula sonhou, por exemplo, em ter Gabriel Chalita como vice de Fernando Haddad. Não terá. Considera, em todo caso, um prejuízo menor porque o ideólogo da "política e da pedagogia do amor" tende a tirar a votos, avalia o ex-presidente, do eleitorado que poderia escolher Serra. Nos debates, o PT espera que o neopeemedebista eleja o tucano como alvo. Num eventual segundo turno disputado por Fernando Haddad, o PT considera o apoio do "candidato do amor" (e do ódio a Serra) como certo.
7 - E o PCdoB, do vereador Netinho de Paula? Apoiará Haddad? O PT luta por isso, mas não é o que está dado hoje. Netinho, até agora, rejeita a aliança com o PT. Alas ideológicas do PCdoB também não estão satisfeitas com o petismo. O ex-ministro Orlando Silva (Esportes), por exemplo, atribui ao PT a fritura a que foi submetido. Os petistas querem impedir a candidatura de Netinho. Se avaliam que Chalita tira votos de Serra, acham que Netinho tende a pegar uma fatia do eleitorado potencialmente petista. É bom lembrar que o PCdoB tem uma secretaria na gestão Kassab, a que cuida da Copa do Mundo.
8 - Quem será o vice de Serra? Tanto o neocandidato como Kassab lutam para que seja alguém do PSD. O mais cotado, nessa hipótese, é o secretário de Educação do município, Alexandre Schneider, ex-tucano convertido ao kassabismo, mas ainda próximo de Serra. Há resistências no PSDB e, sobretudo, no DEM, um potencial aliado importante, sobretudo por causa do tempo de TV.
9 - O DEM aceita um vice do PSD? Em princípio, não, e ameaça migrar para Chalita. O partido tem uma espécie de deliberação nacional, embora não posta em papel, segundo a qual pode integrar uma aliança de que o PSD faça parte, mas jamais apoiar um chapa em que o partido tenha o titular ou o vice. Se o DEM bater o pé e decidir recusar um vice de Kassab sob pena de apoiar Chalita, o nome de Schneider sobe no telhado. Do site da revista Veja

quarta-feira, janeiro 18, 2012

KASSAB NÃO FAZ DIFERENTE DOS OUTROS. PRATICA O VALE-TUDO POLÍTICO, SÓ QUE FAZ ÀS CLARAS!


O jornalista Augusto Nunes resume num minuto neste vídeo o momento político brasileiro: o vale tudo! O emblema desse funesto comportamento ondulante e traiçoeiro dos políticos, típico de todos os partidos políticos do lixo ocidental, é o prefeito de São Paulo. Gilberto Kassab faz acordo até com o satanás, mas faz às claras e com ampla divulgação.

Enquanto isso o Brasil dá passos rápidos para trás. O fundo do poço é logo ali, ou seja, nas eleições de outubro deste ano quando São Paulo poderá sucumbir e se tornar uma fantástica cracolândia sob o comando do PT.

quarta-feira, setembro 28, 2011

PSD JÁ SE REVELA MAIS DO MESMO E MERGULHA DE CABEÇA NA IDIOTIA POLÍTICA PROPONDO CONSTITUINTE E ADULANDO OS BOTOCUDOS

Agora falta o Gilberto Kassab e a Kátia Abreu convidarem os ideólogos  de Hugo Chávez, Evo Morales e Rafael Correa, para dar o contéudo da proposta pessedista-bolivariana de convocação de assembléia constituinte para o quê mesmo? Atualizar a Constituição brasileira.
Eu só gostaria de saber quem são os luminares juristas que fornecem ao preclaro prefeito paulistano as diretrizes e orientações jurídicas ao novo partido, sobretudo no que tange ao Direito Constitucional.
Pelo andar da carruagem da idiotia política que campeia mundo a fora, talvez Hussein Obama também passe a cogitar o mesmo, ou seja, "atualizar" a Constituição dos Estados Unidos e, mais adiante, também siga a brilhante e original idéia de Kassab de fazer política sem oposição unindo Democratas e Repúblicanos para as próximas eleições americanas.
Já imaginaram um político americano falando em 'atualizar' a Constituição do país? É inimaginável.  Por isso mesmo os Estados Unidos constituem a maior e a mais sólida nação democrática do planeta e por isso mesmo a mais avançada em todas as áreas e a mais poderosa economicamente.
Já o Brasil, em decorrência de idiotices como a proferida por Kassab no lançamento do PSD, continua a ser o lixo ocidental.

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segunda-feira, agosto 15, 2011

KASSAB VETA 'DIA DO ORGULHO HETEROSSEXUAL'

O prefeito Gilberto Kassab (PSD) decidiu vetar o projeto de lei que cria o Dia do Orgulho Heterossexual em São Paulo. Para Kassab, a medida é "despropositada".

Kassab confirmou o veto ao projeto em entrevista ao jornal "Agora São Paulo", do Grupo Folha, que lança hoje seu novo projeto gráfico.


Na primeira manifestação sobre o tema, dois dias após a aprovação, Kassab disse que o projeto não incentivaria a homofobia. "É um projeto como outro qualquer", afirmou o prefeito na ocasião.


Em menos de dez dias, Kassab mudou de opinião.


"O heterossexual é maioria, não é vítima de violência, não sofre discriminação, preconceito, ameaças ou constrangimentos. Não precisa de dia para se afirmar", disse o prefeito na entrevista ao "Agora São Paulo".


Para ele, faz sentido que mulheres, negros e outras minorias raciais que sofreram brutalidades e ofensas tenham seus dias no calendário. "Estas datas, sim, têm sentido, pois estimulam a tolerância e a paz."


O autor do projeto de lei que cria o Dia do Orgulho Hétero é Carlos Apolinario, do DEM, partido que Kassab deixou para fundar o PSD. Ontem, a nova legenda fez sua convenção nacional em São Paulo e elegeu Kassab como seu presidente nacional.


Apolinario, membro da igreja Assembleia de Deus, disse ontem, em artigo na Folha, que seu objetivo com foi "debater o que é direito e o que é privilégio". Para ele, o Dia do Orgulho Hétero não incentiva a homofobia.


O projeto foi aprovado no início do mês em votação simbólica na Câmara. Dos 50 vereadores presentes, 19 se manifestaram contra.


A aprovação foi fruto de um acordo entre Apolinario, o líder do PT, Italo Cardoso, e o presidente da Câmara, José Police Neto (sem partido).


Apolinario estava obstruindo todas as votações na Casa até que fosse votado seu projeto. Para desobstruir as votações, Cardoso aceitou colocar o projeto na pauta e não pedir votação nominal, o que inviabilizaria a aprovação, desde que pudesse manifestar a contrariedade da bancada petista. Da Folha de S. Paulo deste domingo


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sexta-feira, maio 20, 2011

PALOCCI APELA A KASSAB POR SIGILO EM CONSULTORIA

Da coluna do Lauro Jardim, do portal da revista Veja:

Segundo O Estado de S. Paulo de hoje, Antonio Palocci pediu a Gilberto Kassab que trabalhe para os servidores da prefeitura paulista preservarem o sigilo fiscal de sua consultoria. Consta que, se os esforços de Kassab paras evitar a quebra do sigilo naufragarem, Palocci até já preparou sua nota oficial. Começaria assim:

- Como cidadão sinto-me violentado com a quebra do meu sigilo bancário, uma prerrogativa constitucional…

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segunda-feira, abril 25, 2011

NENHUM PAÍS DO MUNDO CONSEGUIRÁ ARREBATAR DO BRASIL A SUA CONDIÇÃO DE LÍDER ABSOLUTO DO LIXO OCIDENTAL

Vejam esta matéria que está no portal do Estadão. Transcrevo os primeiros parágrafos após este prólogo. O PC do B, um dos nanicos satélites do PT oficializou a entrada na prefeitura de São Paulo, quando o prefeito Kassab deu posse ao secretário especial de Articulação para a Copa de 2014, o comunista Gilmar Tadeu Alves. 

Segundo a reportagem, os comunas botocudos estavam excitadíssimos e exultaram participação do novo PSD de Kassab na base aliada que há mais de oitos anos é a fiadora da permanência do PT no poder. Sem essa tal base o PT jamais seria governo no Brasil. 
É uma coisa muito estranha mas não é de surpreender, apenas comprova um fato: ninguém, nenhum país do mundo conseguirá arrebatar do Brasil a condição inquestionário de lixo ocidental.
Dentre os comunistas que excitados davam vivas nesse estranho festim botocudo incluian-se até mesmo o Protógenes e o Netinho de Paula. Cáspitre! Leiam:
O PC do B, tradicional aliado do PT, agora faz parte do governo do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. A oficialização aconteceu nesta segunda, 25, com a posse do secretário especial de Articulação para a Copa de 2014, Gilmar Tadeu Alves.
Os comunistas esperaram o desligamento de Kassab do DEM e a criação do PSD para integrar em definitivo a base governista na capital, contrariando a vontade do PT municipal. Nacionalmente, o PCdoB continua na base do governo da presidente Dilma Rousseff (PT).
A cerimônia de posse do novo secretário contou com a cúpula do partido no Estado e na capital paulista. O vereador Netinho de Paula, pré-candidato do PCdoB à sucessão de Kassab, e a presidente do diretório estadual, Nádia Campeão, foram destaques no evento e fizeram discursos acalorados. "O PSD é muito bem vindo na democracia brasileira. Nós saudamos a iniciativa do prefeito de criar um novo partido", cumprimentou Nádia.
A dirigente também elogiou o ideia do PSD de se juntar à base da presidente Dilma Rousseff. "O PSD vai se somar a este caminho", disse. Além de Nádia e Netinho, participaram da posse o deputado federal Protógenes Queiroz, que já manifestou o desejo de disputar a Prefeitura de São Paulo, o deputado estadual Pedro Bigardi e o vereador Jamil Murad. Do portal do Estadão

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sábado, fevereiro 12, 2011

KASSAB JÁ CONTRATOU CONSULTORIA PARA DAR ENCAMINHAMENTO À CRIAÇÃO DE NOVO PARTIDO

Embora esteja sendo cortejado por PSB e PMDB, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), contratou dois escritórios de advocacia especializados em legislação eleitoral para cuidarem da criação de um novo partido. Segundo interlocutores, Kassab pensa em denominá-lo Partido Democrático Brasileiro (PDB). Nesta semana, o prefeito deu ordem para que os advogados procurem uma sede para o partido em Brasília e elaborem o manifesto e o programa partidário a serem submetidos aos "fundadores" da nova legenda. "O estatuto está basicamente pronto", diz o advogado Admar Gonzaga, que dividirá o trabalho encomendado por Kassab com o colega Alberto Rollo.
Ideologicamente de centro, o novo partido é a alternativa mais "viável" encontrada pelo prefeito para deixar o DEM e levar consigo seus aliados próximos. Kassab quer garantias jurídicas de que seus aliados não correrão o risco de perder o mandato por infidelidade partidária. "A preocupação dele é preservar os companheiros", afirma Gonzaga.
Kassab deve ficar no DEM até 15 de março, dia da convenção nacional do partido. Após essa data, os advogados terão 90 dias para concluir o processo jurídico de criação da legenda. "Aguardamos apenas a definição do prefeito para deflagrarmos o processo", afirma Admar. Para criar um partido que tenha abrangência nacional, o prefeito precisará de um total de assinaturas equivalente a pelo menos 0,5% do total de votos dados na última eleição geral para a Câmara dos Deputados (sem os votos brancos e nulos), distribuídos por ao menos um terço dos Estados.
Os advogados de Kassab não descartam o anúncio da sua desfiliação do DEM durante a convenção. "Pode ser o encontro de despedida dele do DEM", diz Rollo. Ciente da movimentação de Kassab, a cúpula do DEM se reunirá em São Paulo para tratar da possível "debandada" do partido. Na próxima segunda-feira, o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), candidato à presidência do partido, almoçará com os ex-senadores Marco Maciel (PE) e Jorge Bornhausen (SC). O DEM aceita abrir espaço na cúpula do partido para aliados do prefeito, caso ele decida manter sua filiação. Do portal do Estadão

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quinta-feira, fevereiro 10, 2011

A HORA E A VEZ DE UM PARTIDO CONSERVADOR

A Folha de São Paulo publica nesta quinta-feira editorial cujo título diz tudo sobre a linha editorial do jornal: 'O partido de Kassab'. É evidente que a Folha de São Paulo é um jornal que tenta ser isento e imparcial mas se guia pelos cânones do esquerdismo. A foto principal da capa da edição desta quinta-feira é eloqüente, destacando Lula com a pegajosa legenda, informando sobre a primeira viagem lulística na condição de ex-presidente. A foto, como poderão constatar, é preparada meticulosamente.
É claro como água que a movimentação de Kassab e de boa parte do DEM já incomoda meio mundo. Isto porque não se circunscreve apenas a São Paulo mas tem dimensão nacional e impacto direto na montagem do tabuleiro do xadrez político eleitoral de 2014.
Ao contrário do editorial da Folha que transcrevo após esta minha análise não vejo as articulações de Gilberto Kassab uma manobra personalista. O prefeito paulistano é a mais importante nova liderança política que apareceu no Brasil na última década e suas pretensões como político são legítimas. E digo mais, o Brasil nunca precisou tanto de lideres políticos do corte de Kassab que reúne afortunadamente o exercício da política com a competência administrativa.
É portanto um quadro para postular qualquer cargo eletivo.
É cedo ainda para antever o resultado dessa movimentação que parece neste momento fragilizar a oposição mas que lá na frente pode significar o fim do ciclo do poder petista.
Discordo também do editorial da Folha quando afirma que a criação de um novo partido de centro-direita seria acrescentar apenas mais uma agremiação à miríade de nanicos que hoje servem aos interesses do PT.
A última eleição presidencial deu à Oposição 44 milhões de votos e a posicionou à frente dos principais Estados brasileiros, aqueles que produzem e que de fato cevam o PIB nacional. Entretanto, esses votos em sua grande maioria não são partidários mas representam quase a metade do eleitorado votante que não concorda com a forma de condução do país pelo caminho do esquerdismo petista. 
Há, portanto, um notável contingente do eleitorado brasileiro que espera por uma agremiação de viés conservador, aque assuma posições claras no que tange à política e não se intimide perante a malta esquerdista e que lhe dê permanente combate.
Não há nenhuma grande democracia no planeta que não possua um partido conservador, sem detrimento da existência de partidos mais ou menos ao centro e à esquerda. A ausência de uma agremiação conservadora faz com que se rompa o ponto de equilíbrio político e ideológico necessário à democracia e isso tem causado um prejuízo tremendo ao Brasil.
Portanto, este episódio de aparente conflagração nas hostes da oposição é absolutamente oportuno e abre espaço para a criação de um novo partido comprometido com as bandeiras conservadoras, no estilo de seus congêneres nos Estados Unidos, na França, na Alemanha, na Inglaterra e em todos os países que cultivam a verdadeira democracia e a estabilidade política e institucional.
Diferentemente do que apregoa o editorial da Folha ao qual me refiro neste artigo, na eventualidade de se concretizar um novo partido de molde conservador sua constituição contaria com significativa parcela  não só do DEM, mas também do PSDB e do PMDB. Não seria apenas mais um conglomerado de interesseiros, ainda que possa sê-lo e só futuro confirmará qualquer conjetura.
Os 44 milhões de eleitores que votaram na Oposição para a Presidência da República, podem crer, aguardam ansiosos que isso aconteça.
Como diz o velho adágio, o cavalo está passando encilhado, troteando devagar, mas segue sem parar.
A seguir transcrevo o editorial da Folha de São Paulo que tenta de todas as formas evitar que aconteça aquilo que acima expus. O título resume a opereta: 'O Partido de Kassab'. Leiam:
O futuro político de Gilberto Kassab já se transformou numa novela. Seu desfecho, por ora, é incerto, mas o enredo repetitivo começa a se tornar desgastante para a imagem do protagonista.

A permanência do prefeito paulistano no DEM é muito improvável. Tida como a hipótese mais plausível, sua mudança para o PMDB o deixaria vulnerável à perda do mandato caso o Congresso não aprove a janela da infidelidade que autorizaria, por um período, a troca de partido. Como os julgamentos desses casos são demorados, seria menos uma ameaça para o próprio prefeito do que para os deputados que se elegeram em 2010 e devem acompanhá-lo.


Além disso, optando pelo PMDB, Kassab terá de se equilibrar -ou talvez decidir- entre a lealdade a José Serra, o padrinho tucano com quem não pretende romper, e os interesses de sua nova legenda, sócia do governo federal petista. A ideia de que, no PMDB, Kassab seria meio serrista e meio dilmista parece insustentável e já é criticada pelos dois lados.


Diante dessas dificuldades, ganha força no círculo kassabista a intenção de criar um novo partido -o PDB (ou Partido da Democracia Brasileira). Seria uma forma de driblar o risco legal e o constrangimento político que a migração de legenda representa.


Essa é, ainda, apenas uma entre tantas hipóteses, mas cabe perguntar sobre a natureza e relevância dessa agremiação, mais uma a se juntar às 27 atualmente registradas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) -das quais 22 têm ao menos um representante no Congresso Nacional.


O próprio Kassab, conforme reportagem desta Folha revelou, veria no hipotético PDB uma legenda de transição -um trampolim para, mais adiante, aliar-se a alguma outra sigla na tentativa de formar um partido de centro-direita.


Com muita benevolência, esse roteiro poderia ser visto como o início de uma reorganização do campo oposicionista, desestruturado pela força do lulismo.


Parece, entretanto, mais realista considerá-lo o ensaio de uma manobra personalista, na qual o novo partido serviria antes a interesses de ocasião do que a demandas da sociedade -sintoma típico de um sistema político-partidário ainda frouxo e invertebrado.


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