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sexta-feira, maio 18, 2012

DE VACAREZZA DO PT PARA SÉRGIO CABRAL: "NÃO SE PREOCUPE, VOCÊ É NOSSO, E NÓS SOMOS TEU" [sic]


Esse vídeo oferece os elementos que mostram que essa CPI do Lula Cachoeira, é uma montagem, uma tremenda farsa, como já disse aqui no blog. E o evento mais importante ocorrido no picadeiro desse circo lulístico até agora foi uma mesagem de texto via celular enviada pelo petista Candido Vacarezza para Sérgio Cabral, vazada nestes termos. “A relação com o PMDB vai azedar na CPI. Mas não se preocupe, você é nosso, e nós somos teu" [sic]. É o típico torpedo de "amor bandido". Confiram no vídeo acima.

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quinta-feira, abril 19, 2012

ARTIGO: A CPI DO FIM DO MUNDO.

Por Nilson borgres Filho (*)
Acendeu a luz de alerta nas hostes petistas. Provocado pelo ex-ministro José Dirceu, chefe de uma sofisticada organização criminosa – segundo o Ministério Público Federal – o deputado Rui Falcão, presidente do PT nacional,  empunhou a bandeira de que o mensalão não passou de uma farsa e que tudo foi protagonizado por Carlinhos Cachoeira, cujos interesses escusos não estavam sendo atendidos pelo governo.

Essa é a tese também defendida por Luiz Inácio Lula da Silva, para quem o mensalão não existiu. Diz o ex-presidente que o mensalão tinha um único objetivo: desestabilizar o seu governo. Por trás dessa “farsa” estariam, em cumplicidade, a oposição e o “partido da imprensa golpista”.

A ordem que vem da cúpula petista é no sentido de que essa tese seja difundida em todos os cantos do país, nas mais variadas formas de comunicação. Prevalecendo esse entendimento teríamos a seguinte situação: primeiro, que Marcos Valério nunca existiu, seria apenas uma peça de ficção; segundo, que Delúbio Lexotam Soares seria apenas uma entidade que havia baixado por uns instantes, mas que já teria passado para outro plano; terceiro, que os dez milhões de dólares que o publicitário Duda Mendonça recebeu no exterior, não é dinheiro sujo, mas uma mera contribuição do Exército da Salvação, tocado com a penúria financeira do PT; quarto, que o entra e sai de parlamentares da base aliada petista, num edifício pra lá de suspeito em Brasília, recebendo dinheiro de funcionários de Marcos Valério, não passou de ilusão de ótica; por último, que ao admitir a sua culpa como réu do mensalão e decidir cumprir pena alternativa, o petista Silvinho Land Rover estava apenas brincando de mocinho e bandido.

Não bastasse isso, tentar desqualificar o mensalão é atentar contra a lisura do inquérito policial, de menosprezar a autoridade do Procurador-Geral da República e  de desconsiderar a formação jurídica e a imparcialidade do ministro do STF, Joaquim Barbosa, que aceitou a denúncia do MPF.

Na verdade, ao defender a criação de uma CPI para apurar a movimentação de Carlinhos Cachoeira, no intuito de melar o julgamento do mensalão, o PT deu um tiro no próprio pé. Existem indícios fortíssimos de que o consórcio formado por Carlinhos Cachoeira e a construtora Delta, azeitou o caixa de campanha de cabeças coroadas do governo e da oposição, inclusive a do ex-presidente Lula. O modus operandi – como manda o figurino dos bandalhas - se dava com a utilização de laranjas, para que não desse na vista que a bufunfa estava saindo dos cofres de Cachoeira e da Delta e, originariamente, do contribuinte brasileiro.

Com a CPI mista instalada, o governo tenta agora preencher os cargos da comissão com parlamentares da sua estreita confiança, para que não haja qualquer tipo de surpresa, quando abrirem-se os envelopes das licitações em que a Delta participou e levou.

Amigos de Carlinhos Cachoeira têm afirmado que o bicheiro é uma bomba próxima de explodir, cujas fitas gravadas, que estão confinadas nos arredores de Goiânia, contêm poder de destruição incalculável. Dizem, no privado, que dos 15 milhões cobrados pelo advogado Márcio Thomas Bastos, para atuar na defesa de Carlinhos Cachoeira, apenas 5 milhões são de honorários, os outros dez milhões servirão para domesticar alguns bocudos.

(*) Nilson borges Filho é doutor em Direito, professor e articulista colaborador deste blog

quarta-feira, abril 18, 2012

O MENSALÃO E O JORNALISMO RASTEJANTE

A legenda desta foto fica a cargo dos leitores do blog
A Folha de São Paulo desta quarta-feira está um primor de jornalismo. Trata Lula como "presidente" e dá curso de forma acrítica ao diabólico plano lulístico para desqualificar o processo do mensalão por meio da CPI do Cachoeira. 
A Folha rasteja da manchete de primeira página à sua principal coluna política. 
Não há um mísero jornalista desses jornalões que faça uma crítica severa ao estágio de prodidão em que o governo do PT, conduzido por Lula, lançou a política brasileira.
Reparem que a constituição dessa CPI não se funda no princípio moralizador que é o pilar dessa iniciativa parlamentar, comumente articulada pela minoria, mas numa pantomima grotesca e maquiavélica que atende tão somente aos interesses político-eleitorais de Lula e seus sequazes. Os comentários dos articulistas de política inclusive passam a analisar a CPI pela ótica da mais pura sacanagem. Nada tem a ver com a finalidade de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, mas com o fato de quem dela poderá tirar proveito político.
Vejam por exemplo o que está na coluna Painel, da Folha de S. Paulo desta quarta-feira, reduzida a propagar um torrente de mentiras sob a orientação direta de Lula.
Sem falar que o Hospital Sírio Libanês passou a ser o bunker do Lula, uma extensão do diretório do PT. O prestigioso hospital também acabará sucumbindo ao cair no redemoinho petralha. 
Agora leiam o que está na coluna Painel da Folha:

O ex-presidente Lula recebeu anteontem no Hospital Sírio Libanês vários parlamentares para discutir a CPI do Cachoeira. Separadamente, despachou com o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), o antecessor Cândido Vaccarezza (PT-SP) e os senadores Gim Argello (PTB-DF) e Renan Calheiros (PMDB-AL).
A despeito dos receios da presidente Dilma Rousseff, Lula disse que a CPI tem de ser feita "doa a quem doer". Atribuiu a Carlinhos Cachoeira um "esquema" para destruir o seu governo, desde o caso Waldomiro Diniz, em 2004, passando pela denúncia de propina nos Correios -que resultou no mensalão-, um ano depois. 
Escalação O PT vai submeter a lista de indicações para a CPI ao crivo de Lula, que estará em Brasília amanhã. O ex-presidente defende Vaccarezza na relatoria, no lugar de Odair Cunha (MG), indicado pelo presidente da Câmara, Marco Maia (RS).
Veja bem Vaccarezza confirma que esteve com Lula, mas diz que não discutiram nomes: "A única coisa que o presidente pediu foi para que a comissão apure os fatos sem proselitismos". 

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BRIGA DE CACHORRO GRANDE: SE QUISER, CARLINHOS CACHOEIRA MANDA BOA PARTE DA REPÚBLICA PELOS ARES!

A  análise que o jornalidsta Reinaldo Azevedo postou em seu blog resume tudo sobre essa CPI do Cachoeira. Vale a pena ler. Aliás, o blog do Reinaldo Azevedo é dos poucos blogs alojados em portal da grande mídia que, quase solitário, dá o tom para o que resta de oposição no Brasil. 
A bem da verdade é o blog do Reinaldo que provavelmente traz o maior número de leitores para o site da revista Veja que, é bom frisar, de uns tempos para cá se dedica mais àquelas matérias sobre dietas para emagrecer e futilidades correlatas. Todavia continua sendo o site mais confiável da grande imprensa brasileira, se não o único.
Espero que o Civita não deixe a peteca cair. Leiam então a análise do Reinaldo sobre a CPI:

O pior que poderá acontecer ao país e às instituições é a instalação de uma CPI sob o signo do medo, que acabará não investigando porcaria nenhuma! Do clima de guerra, com a faca nos dentes e os olhos injetados de sangue, chegar-se-ia, para recorrer a uma palavra que caiu em desuso como conceito político, à CPI da “détente“, da inimizade cordial. Ninguém se atreveria a detonar primeiro o, digamos assim, artefato nuclear. Escolher-se-iam alguns bodes expiatórios, e pronto! Mas quem seria servido em postas apenas para fazer as honras da casa? Cachoeira aceitaria ir para o matadouro sem levar junto a Delta? Demóstenes iria para o sacrifício, preservando outros tantos íntimos do esquema Cachoeira?
O que há de governistas furiosos com Dirceu e seu estafeta, Rui Falcão, não está escrito! Avaliam que, para tentar salvar a própria pele e melar o processo do mensalão, ele não mediu consequências. Pode parecer incrível, senhoras e senhores, mas é  nas mãos do satanizado Carlinhos Cachoeira que está o botão vermelho. Se ele decidir apertar, manda boa parte da República pelos ares.
Imaginem uma CPI que teria de, a um só tempo, detonar e preservar o bicheiro. Por R$ 15 milhões, ele contratou um advogado e conselheiro bastante experiente: Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça e petista de comprovada autenticidade. Já sabemos o quanto custou. Vamos ver o que isso vai lhe valer. Do blog do Reinaldo Azevedo

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CPI DO CACHOEIRA JÁ TEM TODAS AS ASSINATURAS

Todos os deputados do PSDB e do DEM assinaram a convocação
Câmara e Senado já reuniram assinaturas suficientes para instalar a CPI do Cachoeira. A secretaria-geral da Mesa Diretora do Congresso recebeu, na noite desta terça-feira, 67 assinaturas no Senado e mais de 330 da Câmara. O mínimo necessário para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Casa é de 27 senadores e 171 deputados. Os números aindam pode aumentar, com novas assinaturas, ou diminuir por causa de duplicidade nos nomes. Agora, Câmara e Senado vão conferir as assinaturas. 
Todos os deputados de PSDB e DEM assinaram o requerimento. No PT, o índice chegou próximo a 100%. Já no PMDB, 46 de 77 deputados apoiaram o pedido, de acordo com o balanço preliminar.  No PR, foram 16 assinaturas, em uma bancada de 36 parlamentares. Nas demais legendas, o apoio foi quase integral. Nem todas as bancadas do Senado divulgaram a quantidade de assinaturas obtidas. Também na Casa, PT, PSDB e DEM deram apoio integral ao pedido.
Composição - Os partidos também começaram a formalizar nesta terça suas indicações para compor a comissão. Na Câmara, o PSDB já definiu Carlos Sampaio (SP) como um de seus nomes no colegiado. Outros titulares serão Onyx Lorenzoni (DEM-RS), Rubens Bueno (PPS-PR) e Maurício Quintela Lessa (PR-AL). Mendonça Prado (DEM-SE), Sarney Filho (PV-MA) e Ronaldo Fonseca (PR-DF) serão suplentes.
Já o PT ainda não bateu o martelo sobre as indicações. Mas o líder da bancada petista na Câmara, Jilmar Tatto (SP), reage à acusação de que o partido pretende esvaziar a CPI: "A oposição não tem discurso e nem projeto para o país", ataca. Segundo ele, a instalação da CPI é "uma questão de horas".
No Senado, o PSDB convidou Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), tradicional oposicionista, para ocupar uma das quatro vagas originalmente reservadas aos tucanos. Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) também participará da CPI em uma vaga pertencente aos tucanos. Falta decidir quem será titular e quem será suplente. Ambos os cargos dão direito a um assento na comissão, permitem o uso da palavra e a coordenação de relatorias. Mas o substituto só vota quando o titular está ausente.
Caminho sem volta - A agilidade de alguns partidos em escolher os integrantes da CPI também mostra que, apesar dos receios sobre o desgaste causado pela investigação, as legendas consideram a abertura da comissão um caminho sem volta. Uma das táticas de esvaziamento da CPI costuma ser a protelação na indicação dos membros. Parece não ser o caso.
Depois da checagem das assinaturas, o passo seguinte será a leitura do relatório da CPI em plenário. Como a comissão será mista, com senadores e deputados, será necessário convocar uma sessão conjunta do Congresso Nacional. Com José Sarney (PMDB-AP) se recuperando de uma cirurgia cardíaca, a tarefa deve ser cumprida pela vice-presidente do Congresso, Rose de Freitas (PMDB-ES). A oposição tem pressa: "Respeitado o rito, não há porque não fazer a leitura na quinta-feira", diz Bruno Araújo (PE), líder do PSDB na Câmara.
A comissão, criada para investigar a atuação da quadrilha comandada pelo contraventor Carlinhos Cachoeira, será composta por 15 senadores e 15 deputados titulares, além de um número igual de suplentes. O prazo de encerramento da investigação é de até 180 dias. Do site da revista Veja

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domingo, abril 15, 2012

PETISTAS À BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS QUEREM AGORA BRECAR A CPI DO CACHOEIRA, O QUE REVELA O NÍVEL MORAL E ÉTICO DESSES TARADOS IDEOLÓGICOS.

Vejam só esta matéria que está no site de O Globo (transcrevo abaixo) a respeito da CPI do Cachoeira, indicando que a turma do PT entrou em crise. Explica-se: os petistas em sua maioria são gente completamente despreparada. Diria que uma conjunção dos astros - eita! - mantém esses tarados ideológicos no comando a maior Nação latino-americana. Embora o Brasil seja a sede do lixo ocidental, no entanto é o maior país do continente. 
Pois bem. Depois que fizeram a coisa andar pra frente resolveram dar marcha à ré. É que a cachoeira é muito mais caudalosa que imaginavam esses "experientes políticos" do PT, incluindo aí o Lula e toda sua "sagacidade." Mas o que escancara o nível moral dos petistas está mostrado com todas as letras nesta matéria, pois a CPI, conforme se passa na cabeça dessa gente, não está sendo pleiteada para apurar coisíssima nenhuma, mas para criar artificialmente um fato político para desviar a opinião pública do julgamento do processo do mensalão, que segundo o próprio presidente do PT, Rui Falcão, um dinossauro primo de Lenin, não passaria de uma farsa.
Este é portanto o PT, o partido que (des)governa a Nação. O PT é um mau exemplo principalmente para os mais jovens sujeitos à lavagem cerebral desse bando de porras-loucas que fazem política estudantil no Congresso Nacional e mentem nas salas de aula através de seus professores militantes da "causa".
É um troço acintoso e que envergonha qualquer cidadão que tenha mais de um neurônio dentro da caveira.
Transcrevo na íntegra a matéria que está no site de O Globo:

A presidente Dilma Rousseff não está satisfeita com o presidente do PT, Rui Falcão, por causa da atropelada criação da CPI do Cachoeira. Dilma se queixou com ministros e petistas de que Falcão não podia ter saído atirando - e defendendo a criação da CPI - sem consultá-la antes. Agora, o partido tenta puxar o freio de mão. Com o afastamento do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), internado desde sábado com insuficiência coronariana, se as assinaturas forem coletadas a tempo, caberá à vice-presidente Marta Suplicy (PT-SP) instalar a comissão na terça-feira. A preocupação de Dilma com o anunciado descontrole da CPI foi tema da conversa, na sexta-feira, entre ela e o ex-presidente Lula, um dos entusiastas da investigação parlamentar sobre os negócios e relações do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
O líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), já admite até abortar a CPI, se o Supremo Tribunal Federal (STF) concordar em enviar os autos das operações Monte Carlo e Las Vegas, da Polícia Federal, ao Conselho de Ética do Senado. Mas ele reconhece que, politicamente, é muito difícil reverter a criação da CPI a esta altura dos acontecimentos. O senador José Pimentel (PT-CE), como membro do Conselho, requereu novamente os documentos, alegando jurisprudência do caso do ex-senador Luiz Octávio (PMDB-PA), quando o Supremo enviara o inquérito solicitado pelo Senado.
- Se mandarem os documentos, e avaliarmos que o que a CPI vai apurar é o que está apurado, aí podemos rediscutir a CPI. Mas confesso que é difícil segurar agora. Podem dizer que é golpe - disse Pinheiro.
Dilma ficou especialmente irritada com o vídeo em que o presidente do PT, Rui Falcão, diz que a CPI ajudaria a desviar o foco e neutralizar o desgaste do julgamento do mensalão no STF, que deve começar em maio. Para Dilma, há o risco de a CPI ser um tiro no pé e paralisar o governo. Governadores e governistas também temem que as investigações virem uma bola de neve e desnudem as relações da Delta Construções com governos de todos os partidos.
Petistas criticam intervenção de Lula
Petistas mais moderados criticam a direção do partido por ter atendido, sem discussão, o desejo do ex-presidente Lula, que vibrou quando integrantes do governo do tucano Marconi Perillo (GO) apareceram nas investigações da Polícia Federal. O ex-presidente não perdoa o tucano por ele ter afirmado, durante o escândalo do mensalão, que Lula tinha conhecimento do esquema. Rui Falcão chegou a defender, em vídeo, que a CPI fosse usada para investigar o que chamou de “farsa do mensalão”, que, segundo ele, teria sido montada pelo grupo que circula em torno de Cachoeira.
Depois que forem coletadas as assinaturas necessárias - 171 na Câmara e 27 no Senado -, Marta Suplicy terá que ler o requerimento em plenário, para que a CPI seja criada.
No balanço dos eventuais estragos decorrentes da CPI, o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), aposta que a oposição tem mais a perder do que o governo e a base aliada:
- Tem coisas graves que precisam ser investigadas. Não é CPI contra o governo. As denúncias batem pesado na oposição, inclusive em pessoas que se portavam como paladinos da moralidade. Se aparecer qualquer irregularidade no governo, a providência é mandar apurar. Se tiver que romper contratos (com a Delta), rompe. O objetivo é apurar a infiltração do crime organizado no Estado brasileiro, e pega mais gente da oposição do que do governo.
Além de Perillo, as investigações da PF também envolvem o governo petista de Agnelo Queiroz (DF). A ala mais moderada do PT é contra lavar as mãos em relação à administração do Distrito Federal e refuta o argumento de que Agnelo é recém-chegado no partido.
- É um governo do PT. Não dá para contabilizar como governo nosso só quando interessa - diz uma liderança petista.
Ex-líder do governo, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) é contra e não quis assinar a CPI:
- Acho que era preciso aguardar um pouco. Acho uma temeridade abrir uma metralhadora giratória agora que vai perturbar tudo. Há um ambiente de preocupação. Quem tem experiência de CPI sabe que pode ser um instrumento de perturbação para o governo.
A mesma cautela é adotada pelo atual líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM).
- Eu, Eduardo Braga, pessoalmente sempre acho que CPI, a gente sabe como começa, mas não sabe como termina - diz Braga, estranhando não ter tido nenhuma orientação do Planalto para interferir na instalação da CPI. Do site dde O globo

sábado, abril 14, 2012

CPI DO HOMEM-BOMBA É COMO QUIMIOTERAPIA. PODE SALVAR O PACIENTE MAS DEIXA-O ESTROPIADO.

Esta matéria que está no site do jornal O Estado de São Paulo (transcrevo abaixo) mostra que a CPI do Cachoeira, o Homem-Bomba, tem poder destrutivo incalculável. Mais ou menos como a quimioterapia que pode salvar o paciente enquanto deixa-o estropiado. Por isso a Dilma, flanando com 77% de aprovação, segundo pesquisa Ibope, vê no estratagema de Lula, homem tido como muito esperto, um grande ventilador no qual pode ser atirado material orgânico em decomposição capaz de afogar o Palácio do Planalto.
Há quem diga que o processo do mensalão acaba se tornando coisa de ladrão de galinha, ante à capilaridade gigantesca do cipoal de corrupção que pega desde obras como o tal PAC, Copa do Mundo, lanchas, pacotes de dinheiro, dólares em cuecas e calcinhas, enfim, toda a sorte de sacanagens e mutretas que envolvem gente de todos os partidos em todo o país.
Em meio a esse turbilhão de iniqüidades a CPI tem tudo para se transformar num caldeirão infernal de intrigas, acusações e, sobretudo, vinganças.
Sem contar o fato de que possa surgir um novo deep-throat, no estilo do ex-deputado Roberto Jefferson. Leiam:

A presidente Dilma Rousseff reuniu-se nesta sexta-feira, 13, por duas horas e quarenta minutos na subsede da Presidência, na Avenida Paulista, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para pedir a ele que tenha cautela ao incentivar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira - que investigará laços de políticos e agentes privados com o contraventor Carlos Augusto Ramos, acusado de comandar uma rede de jogos ilegais. A presidente teme que as investigações respinguem em seu governo.
Ao lado do presidente do PT, Rui Falcão, Lula tem sido um dos principais incentivadores da CPI do Cachoeira. Eles entendem que com a CPI será possível provar que não houve o mensalão - maior escândalo do governo do PT, ocorrido em 2005, em que parlamentares da base aliada votavam a favor de projetos de interesse do Palácio do Planalto em troca de uma remuneração mensal, conforme o relatório da CPI dos Correios.
Embora não tenha se manifestado publicamente sobre a CPI, há informações de bastidores do governo de que Dilma acha que existe uma possibilidade forte de a CPI prejudicar sua administração. A visão é compartilhada por petistas mais comedidos, que temem a utilização da CPI como palco de vingança política.
Essa ideia foi reforçada depois da volta de Dilma dos Estados Unidos. Recados do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), e do senador Delcídio Amaral (PT-MS) que chegaram à presidente classificam a CPI como “de alto potencial destrutivo”.
“O alcance dessa CPI é inimaginável. Só a empresa Delta Construções (que aparece nas gravações telefônicas feita pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, e recebeu R$ 4,13 bilhões do governo federal por obras do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC) - está presente em quase todo o País, principalmente na construção e reforma de estradas”, disse o senador Delcídio. “Eu já fiz vários alertas sobre isso. Estão brincando com fogo”, afirmou ainda o senador petista.
Delcídio foi o presidente da CPI dos Correios, que apurou o escândalo do mensalão, e sabe que, uma vez em funcionamento, o desdobramento das investigações é algo incontrolável.
A conversa entre Lula e Dilma teve início às 15h10 e terminou às 17h50. Desta vez, o ex-presidente é que foi se encontrar com Dilma, no gabinete de trabalho da presidente em São Paulo.
Para auxiliares da presidente, ela quis falar com Lula para demonstrar a preocupação com a CPI e com a agitação política que pode ocorrer no Senado, que ainda tem de votar projetos de interesse do governo. Entre eles, a flexibilização da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o que permitirá a mudança no indexador que corrige as dívidas dos Estados com a União.
Conforme bastidores do Planalto, a presidente tem recebido as informações sobre a CPI do Cachoeira sem mudar a expressão do rosto. Não faz comentários, apenas ouve. Os que a conhecem bem já conseguem interpretar a reação. Sempre que se mostra impassível, Dilma está dizendo que não gostou do que ouviu.
Entre os auxiliares mais próximos, Dilma deixou a impressão de que está aborrecida com a forma como o PT está se comportando em relação à CPI. Do site do jornal O Estado de S. Paulo

sexta-feira, abril 13, 2012

BRIGA DE FOICE NO ESCURO

O Basil sempre foi o lixo ocidental e continua sendo. Sempre foi assim. É um dos países mais atrasados do mundo e o Congresso Nacional que nunca foi convento de freiras, é o retrato mais fiel daquilo que poderia ser chamado de "alma brasileira". 
Entretanto, não há nenhum registro na história dessa republiqueta bananeira que a atividade política e o ar geral que se respira algum dia tiveram as características da atualidade. Isto porque nunca antes na história este país foi governado por uma espécie de seita botocuda chamada PT. Atribui-se ao saudoso Millor Fernandes, uma frase lapidar: "o PT não é um partido político, é uma etnia". Seja ou não de autoria desse eminente frasista recentemente falecido, o fato é que a frase resume tudo.
Petista é um tipo tosco e idiota congênito. Dá para se perceber à primeira vista - sem saber que é - que o sujeito que aparenta ser petista é mesmo petista.
O que está acontecendo com esse rumoroso caso Cachoeira, é típico. 
A propósito, pinço um recho da coluna do Merval Pereira e dou o link para leitura completa de seu artigo sobre a CPI do Cachoeira. Bem que os petistas queriam que se chamasse de CPI do Demóstenes. Tiro n'água. Ve-se aí uma derrapada do guru da marketagem petralha João Santana.
Mas vamos ao que relata Merval:

"Além do fato de que a quadrilha de Cachoeira tem muitos tentáculos, e multipartidários, a CPMI pode acabar ampliando seu foco de ação como aconteceu com aquela dos Correios, que acabou alcançando o mensalão, ou com a dos Bingos, que terminou na demissão do então ministro da Fazenda Antonio Palocci, confrontado com as declarações do caseiro Francenildo.

E num momento em que a base aliada está em crise, sem encontrar seu ponto de equilíbrio e sem entender quais são as reais intenções da presidente Dilma.

Ontem mesmo houve uma rebelião e a convocação da ministra das Relações Institucionais para explicar a esquisita compra de lanchas para o Ministério da Pesca foi aprovada, com o apoio de deputados do PP, PR e PMDB.
Nada melhor do que uma CPMI para avivar as rivalidades, especialmente entre o PMDB e o PT. Enquanto os petistas querem tirar proveito político da Comissão Mista para deixar apenas com a oposição os danos das relações promíscuas entre o bicheiro e os políticos, não é impossível que em algum momento a oposição receba o apoio de parte da base aliada para colocar o PT em situação delicada.
Vamos assistir a uma verdadeira briga de foice no escuro, e mesmo o ano eleitoral poderá, em vez de reduzir, aumentar o nível de tensão da CPMI.

Não é demais lembrar que as CPIs anteriores entraram pelo ano eleitoral de 2006 adentro. Nunca a frase feita que diz que CPI todo mundo sabe como começa e não sabe como termina foi tão apropriada quanto hoje, com a classe política em crise tão forte que o ambiente é “de vaca não reconhecer bezerro”, outra frase do mundo político muito usada em situações como as de hoje." Clique AQUI para ler o artigo na íntegra

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CACHOEIRA DA CPI FARÁ BORBULHAR DE NOVO OS ESCÂNDALOS DE CORRUPÇÃO DO PT, ENTRE ELES O MENSALÃO. PLANALTO JÁ ESTÁ APREENSIVO.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira, que deve ser instalada no Congresso na próxima semana, promete ressuscitar escândalos do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em especial o que atingiu Waldomiro Diniz, o ex-assessor da Casa Civil na gestão de José Dirceu, e pode esbarrar novamente em um tema delicado a todos os partidos políticos: o financiamento ilegal de campanhas eleitorais. 
Apesar de o requerimento de instalação da CPI dizer que ela deve “investigar práticas criminosas do senhor Carlos Augusto Ramos, desvendadas pelas Operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal” - o que significaria um espaço temporal de 2009 para cá -, o entendimento dos partidos de oposição, que será minoria na comissão, é de que todos os fatos correlacionados podem ser tratados. A Vegas, concluída em 2009, investigou negócios ilícitos de Cachoeira, que pressionava o Congresso pela legalização dos jogos de azar. A Monte Carlo aprofundou as investigações sobre a rede de negócios do “empresário” Cachoeira.
“O Supremo Tribunal Federal decidiu que as CPIs podem fazer as investigações nesses casos, independentemente de espaço temporal”, disse o líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo (PE).
O PT, por sua vez, pretende utilizar o espaço da CPI para punir algozes do governo Lula, em especial o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). O Supremo vai julgar, provavelmente neste ano, os 38 réus do caso mensalão.
A amplitude das investigações também alcançaria em cheio figuras tarimbadas da oposição, como o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), alvo do PT na CPI. Perillo já admitiu ter um relacionamento pessoal com Cachoeira e disse que todos os políticos de Goiás tinham ligações com o contraventor pelo fato de ele ser um empresário.
A janela de oportunidade aberta pela própria base governista para a oposição vasculhar malfeitos no governo do ex-presidente Lula e até mesmo da presidente Dilma Rousseff já preocupa o Palácio do Planalto.
Waldomiro e mensalão. Em fevereiro de 2004 uma fita amplamente divulgada mostrou o então assessor parlamentar da Casa Civil Waldomiro Diniz pedindo propina para Cachoeira. Na época, o contraventor mostrava interesses nas máquinas de apostas das loterias administradas pela Caixa Econômica Federal. O caso culminou na investigação de financiamento de campanha pelo jogo do bicho e caixa 2.
Além de ressuscitar o episódio, a oposição quer pelo menos fazer barulho novamente sobre o mensalão. Pretende procurar algum tipo de ligação entre Cachoeira e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, denunciado pelo Ministério Público como um dos idealizadores do mensalão. Delúbio é réu no Supremo. Assim como Cachoeira, Delúbio é de Goiás. Leia reportagem completa clicando AQUI

quarta-feira, abril 11, 2012

PROTÓGENES QUEIROZ SERÁ O PRIMEIRO PARLAMENTAR DA HISTÓRIA INTERROGADO PELA CPI QUE PARIU!

O jornalista Augusto Nunes sempre vai direto ao ponto em textos primorosos, como este a respeito do insólito caso da CPI de Cachoeira. É uma espécie de humor negro. Leiam:
É compreensível que o deputado debutante não soubesse que são imprevisíveis os caminhos percorridos por uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Difícil é entender o que teria levado o detetive veterano a nem desconfiar que poderia ser pilhado no pântano que resolveu drenar. Eleito pelo PCdoB paulista, foi Protógenes Queiroz quem propôs a instauração da CPI do Cachoeira, para investigar as ligações promíscuas entre o delinquente goiano e o senador Demóstenes Torres. Descobriu nesta terça-feira que o tiro no adversário acertou a própria testa.
Como registra o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, a divulgação das conversas entre o deputado e um figurão da quadrilha de Carlinhos Cachoeira avisa que Protógenes terá de explicar o suspeitíssimo conteúdo dos telefonemas grampeados pela Polícia Federal. O interlocutor do delegado trapalhão é Idalberto Matias, o Dadá, ex-agente do serviço secreto da Aeronáutica e ex-funcionário da Delta Construções. Mais: Dadá fez parte do bando que, na campanha eleitoral de 2010, usou a usina de dossiês do PT para fabricar um papelório com acusações ao candidato José Serra. O mesmo fio pode conduzir a três meadas especialmente interessantes.
Como o investigador açodado tem muito a dizer, está em gestação mais um exotismo da exuberante fauna política brasileira: Protógenes Queiroz será o primeiro parlamentar da história interrogado pela CPI que pariu. Clique AQUI para ler muito mais lá no site do Augusto Nunes

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segunda-feira, novembro 07, 2011

MARCO MAIA, O CABOCLO TRANCA-RUA.

Marco Maia, o petralha gaúcho.
Sem alarde, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), tem tomado decisões, em seus nove meses do mandato, que esvaziam o poder constitucional dos deputados de fiscalizar as ações do governo. Ele não permitiu a instalação de nenhuma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e vem dificultando as iniciativas de investigação das comissões e a busca de informações dos parlamentares junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), órgão auxiliar da Câmara responsável por auditorias em programas e gastos públicos.
Ao retirar prerrogativas dos parlamentares, Maia beneficia diretamente o governo. As CPIs são instrumentos de investigação parlamentar com poderes de quebrar sigilos fiscais, telefônicos e convocar qualquer pessoa. Por isso, o Executivo, que nem sempre consegue controlar os trabalhos das comissões, sempre viu as CPIs com desconfiança, como uma “arma perigosa” nas mãos dos parlamentares.
A estratégia de Maia levou a um significativo recorde na história do Legislativo: esta é a primeira vez, nos últimos 36 anos, que não há uma única CPI funcionando na Câmara no início de um período legislativo. Os precedentes apontam exatamente o contrário. Desde 1975, os deputados começaram seus trabalhos com propostas de investigação. A explicação é que Maia, de forma unilateral, barrou os sete requerimentos já protocolados na Casa desde fevereiro passado, quando os deputados tomaram posse e ele foi eleito para presidi-la no biênio 2011/2012.
As normas regimentais permitem o funcionamento de até cinco CPIs ao mesmo tempo na Câmara. No entanto, Maia enviou o primeiro requerimento ao arquivo e simplesmente ignorou os outros seis - ou seja, até hoje não deu parecer favorável nem contrário a eles, independentemente do assunto que o parlamentar se propõe investigar - e mesmo com as assinaturas de apoio suficientes e confirmadas pela Secretaria Geral da Mesa. Leia MAIS

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sexta-feira, maio 27, 2011

TUCANOS ARTICULAM CPI NA CÂMARA MUNICIPAL DE SP PARA FAZER UMA DEVASSA SOBRE PALOCCI

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Enquanto os partidos de oposição acumulam derrotas para convocar Antonio Palocci no Congresso Nacional,  uma nova frente para investigar a evolução patrimonial do ministro da Casa Civil pode ser aberta na Câmara Municipal de São Paulo, com uma CPI articulada por vereadores do PSDB. Segundo reportagem do jornal "Folha de S. Paulo", o patrimônio do ministro cresceu 20 vezes entre 2006 e 2010.

O líder do partido na Casa, Floriano Pesaro, afirmou que o requerimento já está sendo redigido, mas que a estratégia ainda será discutida com a cúpula tucana. "Amanhã devo me encontrar com o deputado federal Duarte Nogueira [(SP), líder do partido na Câmara Federal] e com o senador Álvaro Dias(PR) [líder no Senado], porque não queremos atropelar a criação da Comissão Mista no Congresso", afirma Pesaro.

Duarte Nogueira confirmou que foi procurado pelo político da capital paulista e não descartou a criação de uma CPI na Câmara Municipal.

"A decisão que vão tomar [pela instauração de uma CPI ou não], está na alçada deles. Mas no Congresso tivemos uma obstrução absoluta de todos os instrumentos de fiscalização. A Dilma disse que o Palocci está se defendendo, o Humberto Costa [PT-PE] afirmou que ele se defendeu para os senadores, mas nada foi dito para a sociedade brasileira", disse.

Para o vereador petista José Américo, que protocolou na Câmara Municipal na última semana um pedido de explicações da Secretaria Municipal de Finanças sobre os acessos ao ISS da empresa de Palocci, a medida é uma "bravata". "É uma cortina de fumaça para salvar o secretário Mauro Ricardo Machado Costa, que é ligado a [José] Serra", afirma. 
Para protocolar o pedido de CPI, os tucanos precisaram de 19 assinaturas, e de 28 para aprová-la. "Não vou dizer que as tenho, mas é possível sim. Só do PSDB são sete nomes, e ainda temos os outros partidos de oposição", calcula Pesaro. A assessoria do prefeito Gilberto Kassab foi procurada pelo G1 para comentar a possibilidade da criação da CPI e do vazamento de dados na Secretaria Municipal de Finanças, mas ainda não retornou o contato.
Oposição petista
Segundo Américo, não há condições regimentais nem políticas para uma CPI.  "Nós nem podemos ter outra CPI na Câmara. Temos um acordo para que apenas duas comissões de inquérito ocorram simultaneamente, e elas foram instaladas há pouco tempo", afirma José Américo. Já Pesaro não vê impedimento. "Há condições para até cinco CPIs. Vou levar a questão para os líderes na próxima terça", rebateu o tucano.
O vereador do PT disse já ter indícios de que os dados sigilosos sobre a empresa de Palocci saíram da secretaria. "Já sabemos quando os dados foram acessados, por exemplo, e estamos recebendo denúncias", diz.
O pedido de explicações feito à Secretaria de Finanças tem um prazo de 30 dias para ser respondido, e inclui as datas e horários em que os dados da empresa de Palocci foram acessados e por quem. "Quando tivermos os nomes, chamaremos na Câmara Municipal para esclarecer as motivações e vamos averiguar as informações prestadas", promete José Américo.
Primeiros passos
Floriano Pesaro já protocolou  um pedido de esclarecimento endereçado ao ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, sobre declarações dadas por Carvalho à imprensa, de que o vazamento dos dados da empresa de Palocci teriam sido vazados pela prefeitura. Em um segundo requerimento, Pesaro pede detalhes da empresa do ex-ministro da Fazenda à Secretaria Municipal de Finanças.
Entre os dados requisitados, estão o montante que a Projeto recolheu de ISS entre 2007 e 2010; que empresas contrataram a consultoria nesse período e a situação perante o Fisco Municipal. Para José Américo, o pedido é descabido. "A Secretaria não pode fornecer o tipo de dados que eles querem, seria uma quebra de sigilo", defende Américo. Do portal G1 da Rede Globo