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sábado, fevereiro 28, 2009

BLOG FERVE NESTE SÁBADO! ÓTIMAS MATÉRIAS


-JUSTIÇA MANDA PENHORAR CASA DE ZÉ DIRCEU

-LULA AMEAÇA DE NOVO REVER LEI DA ANISTIA

-COTAS RACIAIS DESTRUIRÃO A UNIVERSIDADE

-QUADRILHA DO MST INVADE E TAMBÉM MATA

-O BRASIL E A CRISE (com minha análise)

-ESPECIAL: A CORRUPÇÃO NO BRASIL

-PAULA PRESTA DEPOIMENTO À JUSTIÇA SUÍÇA

-DIOGO MAINARDI E MUITO MAIS...


Boa leitura e tenham todos um excelente final de semana!

JUSTIÇA MANDA PENHORAR CASA DE ZÉ DIRCEU

EX-SUBVERSIVO FOI CONDENADO A PAGAR CUSTAS DE AÇÃO
O Tribunal de Justiça de São Paulo autorizou a penhora de imóvel do ex-deputado, ex-ministro e ex-subversivo José Dirceu, por causa de uma dívida judicial.

Dirceu foi condenado, em segunda instância, a pagar custas processuais de ação popular que moveu --e perdeu--, contra o governo Quércia (1987-1990). Além de perder a ação, o ex-ministro da Casa Civil foi condenado a arcar com as custas judiciais. Em valores atuais, Dirceu deve cerca de R$ 120 mil.

O ex-ministro (atualmente blogueiro e consultor) deve tal montante a um perito judicial, contratado há quase 20 anos justamente por causa de sua ação popular.


À época, então deputado estadual, Dirceu questionou judicialmente uma compra de caminhões pelo governo do Estado. A compra foi feita pelo secretário da Segurança Pública, Luiz Antônio Fleury Filho, e feita sem licitação.

Após perícia, a Justiça absolveu o Estado. Sobraram para Dirceu as custas do processo.
Procurado pela reportagem, o advogado do ex-ministro, Luiz Carlos Bueno de Aguiar, afirmou que vai recorrer contra a decisão do TJ. Para ele, "é inaceitável que a única casa de Dirceu seja penhorada". O advogado também defenderá que a dívida "prescreveu".


A penhora do imóvel, localizado em Vinhedo (a 79 km de SP), foi decidida por unanimidade em júri no dia 1º de dezembro, mas até agora não foi publicada no "Diário Oficial".

O escritório que defende o perito, a quem Dirceu deve, afirma que vai pedir que o imóvel vá a leilão. (Leia MAIS)

LULA AMEAÇA REVER A LEI DE ANISTIA

O ministro-chefe da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, pediu ontem que vítimas da repressão do regime militar, seus familiares e entidades de classe se organizem nos Estados para propor ações judiciais em massa questionando a abrangência da Lei de Anistia, que completa 30 anos em 2009.

Em uma solenidade no Rio, ele defendeu a tese de que a sociedade civil intensifique a pressão para que documentos e informações sobre o paradeiro de desaparecidos políticos sejam revelados e informou que o governo prepara uma campanha publicitária com familiares de desaparecidos.

Para Vannuchi, só a "saturação" provocada por um grande volume de processos mostrará ao Supremo Tribunal Federal (STF) que há uma demanda da sociedade por uma nova interpretação da Lei de Anistia, sem o perdão a torturadores. Até agora, o entendimento que prevalece é o de que os militares envolvidos em violações não podem ser processados por terem sido anistiados pela lei de 1979. (Leia MAIS)


MEU COMENTÁRIO: trata-se de mais uma molecagem deste governo. A anistia foi ampla geral e irrestrita.

Em todo caso é bom que saia esta campanha do governo petralha. Vamos ver então se as Forças Armadas estão ou não apetralhadas.

COTAS RACIAIS: DESTRUIÇÃO DA UNIVERSIDADE

Manifestação de negros: discurso segrega em vez der unir.
A revista Veja que foi às bancas neste sábado traz uma excelente reportagem especial sobre o projeto que prevê a implantação do sistema de cotas raciais nas universidades.

Publico neste post excertos da primeira parte da reportagem que é grande e, ao final, dou o link, onde assinantes podem ler mais.

O objetivo do post é colocar a questão em debate, chamar a atenção dos Senadores e possibilitar a manifestação dos leitores, seja a favor ou contra as cotas. Observo, porém, que comentários chulos e agressivos serão deletados.

Eu, particularmente, sou contra as cotas e defendo o mérito acadêmico como único passaporte válido e justo para o ingresso numa universidade.
Aliás, como bem coloca a reportagem, a universidade não é destinada a promover e/ou repapar injustiças, mas sim a produzir o conhecimento.

Nas próximas semanas, deverá ser votado no Senado um projeto que, já aprovado na Câmara dos Deputados, implanta o sistema de cotas raciais nas 55 universidades federais brasileiras. Essas instituições ficarão obrigadas a reservar 50% de suas vagas para alunos egressos de escolas públicas.

Dentro desse universo de cotistas, negros, pardos e índios serão os principais beneficiados: terão garantido um número de vagas proporcional à sua representação demográfica em cada estado. O projeto visa a ampliar a presença desses grupos étnicos e raciais no ensino superior.

O objetivo é justo. Negros, pardos e índios, em especial os mais pobres, têm pouca ou nenhuma chance de se equiparar social e economicamente aos brancos sem que se lhes abram maiores oportunidades na vida.

Mas essa questão é complexa e não se esgota em sua justeza. Há fortes razões para acreditar que transformar o projeto em lei da maneira como ele chegou ao Senado, vindo da Câmara dos Deputados, pode ser contraproducente, ilógico e ruinoso para todos os brasileiros, inclusive e principalmente aqueles que o texto da lei visa a beneficiar.

A primeira e mais grave reflexão a fazer é se o papel das universidades federais deve passar a ser o de reparar injustiças históricas.


Se for isso, há que ter em mente que se trata de uma mudança radical. As universidades existiram desde sempre para produzir conhecimento. A produção de conhecimento de qualidade só é possível em ambientes de porta de entrada estreita e com rígido regime de mérito.

É o contrário do que propõe o sistema de cotas em votação no Senado. Se ele for aprovado, metade dos calouros terá acesso à universidade usando como passaporte de entrada o vago e cientificamente desacreditado conceito de raça.

Adeus ao mérito individual. Com ele se despedem também a produção de conhecimento e o avanço acadêmico. Deve haver formas menos destruidoras de reparar injustiças históricas.

A experiência com cotas no ensino superior começou no Brasil em 2002, quando a Universidade do Estado do Rio de Janeiro as instituiu pela primeira vez no país. Outras oitenta faculdades fizeram o mesmo, com modelos variados. Nenhuma dessas experiências tem resultados positivos conclusivos e tampouco unanimidade quanto a sua constitucionalidade. Ainda neste ano, o Supremo Tribunal Federal deve julgar a validade de dois desses modelos.

A novidade do projeto que tramita no Senado é que ele pretende institucionalizar as cotas. A ideia conta com forte apoio oficial e, felizmente, com a oposição de muitas lideranças negras do país que enxergam no favorecimento das cotas um risco para todos.

Como é de praxe quando se contraria uma decisão oficial do governo, a retaliação é automática. Diz Leão Alves, do movimento Nação Mestiça: "Não apoiar as cotas, como é o meu caso, significa abrir mão de financiamentos e cargos públicos".

Diz o sociólogo Demétrio Magnoli: "Políticas baseadas na raça são a negação do princípio fundador da democracia, segundo o qual as oportunidades das pessoas estão em aberto – e não pre-determinadas por suas origens".

Algumas das maiores e mais vergonhosas tragédias da história foram plantadas, cultivadas e colhidas pelo ódio racial produzido por políticas públicas racistas – a escravidão, o holocausto e o apartheid.

É ingênuo pensar que o progresso social se acelera quando o estado inverte o sinal de modo que um grupo racial historicamente derrotado possa, finalmente, triunfar sobre seus algozes. Isso produz mais ódio. (Assinante lê TUDO clicando AQUI)
Foto revista Veja/BG Press

QUADRILHA DO MST INVADE E TAMBÉM MATA

JAIME AMORIM, líder do MST: "O que matamos não foram pessoas comuns. Eram pistoleiros violentos"

Reportagem da revista Veja na íntegra, que já está nas bancas:
Começou com um bate-boca entre um grupo de sem-terra e cinco homens contratados para evitar que a fazenda Jabuticaba, no agreste pernambucano, reintegrada por ordem judicial, fosse novamente invadida por membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST.

Dos seguranças, apenas João Arnaldo da Silva, de 40 anos, era profissional. Rafael Erasmo da Silva, de 20, e Wagner Luís da Silva, de 25, trabalhavam como mototaxistas em São Joaquim do Monte, a 137 quilômetros do Recife.

José Wedson da Silva, de 20, e Donizete Souza, de 24, eram agricultores. Para fazerem bico como guardas, eles recebiam de 20 a 30 reais por dia trabalhado. Naquele sábado, era João quem estava à frente da discussão com os sem-terra, numa fazenda vizinha à Jabuticaba.

No meio da briga, um dos invasores acertou-lhe um tiro na perna. João caiu e, imediatamente, recebeu uma bala na cabeça. Rafael, ao seu lado, foi o segundo a ser morto – também com um tiro na cabeça, que trespassou o capacete de motociclista que ele usava.

Ao ver os colegas tombarem mortos, Wagner, Wedson e Donizete correram. Donizete conseguiu escapar. Wagner e Wedson, alcançados pelos sem-terra 1 quilômetro adiante, foram igualmente mortos como cães. Wagner levou um tiro na perna e dois na cabeça, um deles na nuca. Wedson recebeu um tiro na perna e dois no rosto – morreu de braços abertos, como quem pede clemência.

Com base nas marcas dos tiros e no depoimento de duas testemunhas oculares, o delegado Luciano Francisco Soares diz que os assassinatos não foram cometidos em legítima defesa, como afirma o MST. "As vítimas foram executadas", resume ele.

A polícia prendeu em flagrante e indiciou por homicídio qualificado Aluciano Ferreira dos Santos, líder do MST na região, e Paulo Alves, participante do grupo. Eles são acusados de perseguir e matar Wagner e Wedson.

Os dois sem-terra apontados como assassinos de João e Rafael estão foragidos. Depois do crime, o MST teve o desplante de pedir "proteção" policial para seus integrantes. Como se isso não bastasse, o coordenador nacional do movimento, Jaime Amorim, numa declaração que deixa evidente a régua moral pela qual seu grupo se pauta, afirmou: "O que matamos não foram pessoas comuns. Eles foram contratados para matar, eram pistoleiros violentos".

É mais uma declaração delinquente de um dos chefões do bando que, a pretexto de lutar pela reforma agrária, aterroriza o campo brasileiro desde 1990. Naquele ano, durante uma manifestação no centro de Porto Alegre, uma turba de sem-terra cercou um carro de polícia e, a golpes de foice, degolou o cabo Valdeci de Abreu Lopes, de 27 anos. Desde então, ao menos outros quarenta integrantes do MST foram acusados de homicídio (dois deles já foram condenados em primeira instância).

SEM FUTURO A mulher e o filho de Wagner da Silva, que sustentava a família trabalhando como mototaxista. Ele foi morto com tiros na cabeça depois de ser perseguido por 1 quilômetro por um grupo de sem-terra
O recrudescimento das ações dos sem-terra obedece a calendário e motivo bem definidos. Às vésperas de um ano eleitoral, MST e congêneres querem continuar a receber vultosos repasses governamentais – o que implica a permanência do PT no governo federal.

"Eles desejam preservar suas fontes de financiamento e também garantir a impunidade da qual vêm sendo beneficiários até agora", diz o filósofo Denis Rosenfield. Não por coincidência, foi o Pontal de Paranapanema, em São Paulo, o lugar escolhido para o "Carnaval Vermelho" dos sem-terra ligados a José Rainha, protegido das cabeças mais coroadas do petismo.

Durante o feriado, vinte fazendas foram invadidas no território do tucano e presidenciável José Serra. Por meio do embrutecimento de seus métodos ou do puro e simples banditismo, os sem-terra tentam influenciar os rumos das eleições em seu favor.

É preciso lembrar que, quando assumiu o poder, a cúpula do PT gostava de dizer a empresários, fazendeiros, integrantes da oposição e jornalistas que, como o partido era o único capaz de colocar um freio nos sem-terra, ele representava uma garantia de paz no campo.

Ou seja, ao intensificar suas ações, o MST volta a transmitir a mensagem de que os petistas não podem ser desalojados do governo federal, sob pena de os sem-terra se tornarem ainda mais virulentos. É uma chantagem política tácita.

Numa semana em que os bandidos de Pernambuco posaram de vítimas, os assassinados viraram culpados e autoridades federais mais uma vez se mostraram complacentes com os criminosos, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, veio a público para pôr as coisas nos seus devidos lugares.

Para isso, não teve de recorrer a nada além do óbvio. O ministro lembrou que: 1) quem invade terra alheia está afrontando a lei; 2) quem afronta a lei não pode receber dinheiro do governo; e 3) no estado de direito, a lei vale para todos. Simples assim. Complicado assim, em se tratando do Brasil.

DIOGO MAINARDI: Quatipuru, quem?

Eis a íntegra a coluna do Diogo Mainardi que está na Veja que foi às bancas neste sábado:

PCdoB tem um blogueiro. O nome dele é Ananindeua Borges. Ananindeua Borges ou Quatipuru Borges? Agora estou meio embananado. Só sei que ele tem o nome de uma cidade no interior do Pará. Abaetetuba Borges. Paragominas Borges.

Ulianópolis Borges apresenta-se como membro do Comitê Central do Partido Comunista do Brasil. É como se alguém se apresentasse como membro do Terceiro Reich do Brasil. Na última semana, ele me citou em seu blog. O texto contaminou a internet, como um parasita transmissor de esquistossomose.

Parauapebas Borges disse o seguinte:

Karen Kupfer, da revista de fofocas Quem, publicou há poucos dias uma notinha reveladora: "Para comemorar o sucesso do programa Saia Justa, Suzana Villas Boas abriu sua casa para uma festança daquelas. A turma de convidados, que também era recebida por Arnaldo Jabor, marido de Suzana, reuniu políticos, artistas e jornalistas. O candidato José Serra, para quem Suzana presta assessoria, foi prestigiá-la".

E Parauapebas Borges concluiu acidamente:

O filhinho de papai Diogo Mainardi criou no início do mandato de Lula o seu tribunal macartista mainardiano, no qual promoveu abjeta cruzada contra alguns profissionais da imprensa. Será que o difamador travestido de jornalista fará barulho agora contra seus amiguinhos da TV Globo que gozam das intimidades demo-tucanas?

Itaituba Borges é jornalista. Sua principal fonte de informação: a revista Quem. Mais precisamente: um número da revista Quem de meados de 2002. A notinha, que, segundo ele, foi publicada "há poucos dias", na verdade é de sete anos atrás. De lá para cá, Suzana Villas Boas saiu do Saia Justa e da assessoria de José Serra. Ela também já se separou de Arnaldo Jabor. Arnaldo Jabor deve ter se casado umas sete vezes desde aquela festa.

Se Mocajuba Borges fosse menos parasitário e consultasse o arquivo de Veja.com, descobriria que o colunista que mais avacalhei em minha coluna (e também no Manhattan Connection) foi o próprio Arnaldo Jabor, condenado reiteradamente pelo tribunal macarthista mainardiano.

Depois de comentar a notinha de Quem, Oriximiná Borges comentou uma notinha de Hildegard Angel. O blogueiro do PCdoB é assim: só abre o jornal para ler a coluna social. Sorry, periferia, mas Oriximiná Borges é o Ibrahim Sued do maoísmo, o Bola Branca da Revolução Cultural. De acordo com ele, além de denunciar Arnaldo Jabor, eu deveria denunciar também Miriam Leitão, cujo cunhado é irmão de Edmar Moreira, deputado do DEM.

Miriam Leitão é a melhor colunista de economia do país, mas, se Curralinho Borges fosse menos parasitário e consultasse o arquivo de Veja.com, leria o que escrevi sobre o ex-marido dela, Marcelo Netto, antigo assessor de imprensa de Antonio Palocci. Bujaru Borges poderia verificar igualmente o que escrevi sobre o filho dela.

A internet é como uma cidadezinha no interior do Pará, assolada por parasitas que proliferam nessas zonas insalubres do Terceiro Mundo. Quer um conselho? Cuidado com a água parada.

Quer outro conselho? Use botas de borracha.

DUAS VISÕES SOBRE O BRASIL E A CRISE

A VERSÃO DA REPORTAGEM DE VEJA E A MINHA ANÁLISE
Avaliada pelos últimos indicadores de desempenho econômico e em vista de seu brilhante passado recente, a economia brasileira inspira preocupação.

Milhares de profissionais valiosos perderam seu emprego nas indústrias mais dependentes do ambiente externo, como a Embraer, em que 4 200 demissões foram anunciadas – 20% de toda a força de trabalho da empresa.

A inadimplência das famílias atingiu em janeiro o maior nível desde maio de 2002. A desaceleração do PIB é severa. Parece, portanto, não haver espaço para otimismo.

Mas, como o otimismo tem de ser encontrado justamente nesses momentos mais duros, VEJA foi buscar razões que, realisticamente, nos permitissem afirmar que o Brasil vai escapar – mesmo que com escoriações – da surra que a economia mundial está levando nos cinco continentes. Logo no começo da encrenca, VEJA afirmou em uma Carta ao Leitor que o Brasil tinha chance de ser um dos últimos países a entrar na crise e poderia estar entre os primeiros a sair dela. É o que esta reportagem reafirma.

Seis meses depois da eclosão do turbilhão econômico que varreu Wall Street, com reflexos no mundo todo, a fase mais aguda da crise pode estar chegando ao "fim do começo" sem que os prognósticos mais funestos tenham se abatido sobre o Brasil.

A economia brasileira já sofre, e sobre isso não há dúvida. Mas é consenso que o Brasil será um dos países menos afetados. Concordam com esse diagnóstico organizações como o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial e a OCDE, a organização econômica dos países ricos.

Com a ajuda de alguns dos melhores economistas do país, VEJA escolheu as dez principais razões de otimismo, resumidas e classificadas por sua solidez.

A reportagem avança com um alerta sobre o calcanhar-de-aquiles da economia brasileira, o descontrole do gasto público de péssima qualidade, e se completa com uma coluna também otimista do economista Maílson da Nóbrega, com o sugestivo título "Por que o Brasil não quebra". (Assinante lê MAIS AQUI)

MEU COMENTÁRIO: a reportagem da revista Veja tem razão em parte. Entretanto, considero que o impacto da crise financeira mundial é menor no Brasil não pelas virtudes do País, e muito menos pelas do governo Lula, mas porque é um país fracote.

A classe média, que Veja aponta na classe C, enquanto na minha avaliação deveria estar na classe B, que é rarefeita no Brasil, nos países desenvolvidos deve rondar a cifra dos 90%.

A maioria das famílias brasileiras é de baixa renda, o grau de informalidade é altíssimo (portanto fora das estatísticas oficiais) e o nível dos empréstimos pessoais que cresceu de forma astronômica, individualmente é de volume baixo. Além disso há um colchão que tapa o buraco da inadimplência - por enquanto - pelas altas taxas de juros cobradas de uma pequena parcela da classe média e média alta que arrisca vôos mais altos no consumo. Isto sem falar na política tributária estúpida que grava os salários da classe média com a brutal alíquota do Imposto de Renda para financiar a bolsa-esmola com vistas a esquentar as estatísticas do governo.

O crescimento da classe C - que no meu entender não representa classe média coisíssima nenhuma - se deve à transferência de recursos da classe B, aquele pequeno extrato da sociedade brasileira ao qual me refiro e que se pode qualificar como classe média e que hoje sequer tem quem o represente institucionalmente.

Se a maioria da população possui pouco ou quase nada, é óbvio que terá muito pouco a perder com uma crise financeira. O impacto dessa crise - por enquanto - tende a ser menor no Brasil e demais países periféricos, enquanto terá efeito maior em economias desenvolvidas, onde o grosso da população se situa na classe média e, portanto, tem muito do quê ser privada.

O Brasil poderá ficar mais imune à crise justamente porque se situa praticamente fora do grande sistema capitalista internacional. Continua sendo um país periférico, exportador de commodities, com índices de qualidade de vida inferiores, com uma indústria incipiente e que nem mesmo durante quase uma década de bonança na economia soube ousar na modernização, no avanço científico e tecnológico e na inovação que, a rigor, é zero no Brasil.

Pelo contrário. As favelas crescem sem parar, o Estado incha, o clientelismo político foi institucionalizado pelo governo Lula e a violência avança sobre todo território nacional, enquanto se verifica uma aparavorante paralisação nos investimentos. Nenhuma obra de infra-estrutura de vulto foi construída depois do ciclo dos governos militares.

A importância do Brasil no contexto do sistema econômico internacional é praticamente nula. Continua sendo visto como é na realidade: um país tropical exótico.

Estas características econômicas, políticas e culturais podem nos blindar contra a crise por um lado e, por outro, asseguram que isto aqui continuará na condição de lixo ocidental.

Isto não quer dizer que seja melhor o pessimismo. Se o otimismo ou mesmo o ufanismo não possam resolver os nossos problemas, o pessimismo sempre será pior. Por este viés, a reportagem de Veja tem o seu lado positivo. Além disso é decente e não resvala para o puxa-saquismo. Não credita ao governo do PT (nunca antes neste país) como indutor do bom desempenho econômico da Nação.
Ao contrário. Logo de partida adverte sobre uma questão crucial: o gasto público elevado e mal direcionado. Ao que eu acrescento: e tenderá a crescer nesse período que antece a campanha da sucessão presidencial.

Aliás, Lula andou nesta sexta-feira aqui em Florianópolis com a Botoxuda a tira-colo, anunciando uma obra do PAC - Proletários Armados pelo Comunismo.

ESPECIAL: A CORRUPÇÃO NO BRASIL.

O site da revista Veja presta um inestimável serviço de utilidade pública à Nação ao refrescar a memória – normalmente curtíssima – dos brasileiros a respeito dos abomináveis episódios de corrupção e, sobretudo, dos escândalos do governo Lula, na seção 'Corrupção no Brasil' (link aberto).

Essa memória efêmera é a característica da maioria dos brasileiros.


Funciona como uma espécie de amnésia parcial, fato que confere aos botocudos um estratégico esquecimento que lhes permite, sem qualquer pudor, em votar e apoiar os ratos de esgoto, especializados em pilhar o erário nacional, desde que prometam servir à população um aperitivo do paraíso, que pode ser a bolsa-esmola e os empregos públicos com a funesta expansão do aparelho estatal.

Tanto é que nas últimas eleições Lula foi reconduzido à presidência da República.


A amnésia parcial anulou os fatos pregressos como o mensalão, Correios, o aparecimento daqueles R$ 1,75 milhão nas mãos dos ‘aloprados’, dólares da cueca, entre outros escândalos que seriam suficientes para banir o PT da arena política brasileira.

sexta-feira, fevereiro 27, 2009

PAULA PRESTA DEPOIMENTO À JUSTIÇA SUÍÇA

A brasileira Paula Oliveira prestou nesta sexta-feira seu primeiro depoimento ao Ministério Público de Zurique, na Suíça. É acusada de tentar enganar as autoridades com aquela história de que fora vítima de um ataque de neonazistas.

Ainda quando estava internada no hospital, a brasileira prestou depoimento à polícia revelando que era tudo mentira. Entretanto, o depoimento prestado por ela à polícia não é valido para instruir o inquérito aberto pelo Ministério Público. Neste caso, a Justiça tem de ouvi-la novamente, o que foi feito nesta sexta-feira.

Entretanto, essa matéria que está no site do G1, é superficial e traz depoimentos de parentes e especialistas que se referem ao Lupus, doença crônica da qual padece a brasileira, segundo se tem noticiado. Esses detalhes não estão na matéria televisiva, que é fracote e pausterizada como são as maiorias das reportagens das televisões brasileiras.

Depois da grande barriga da imprensa brasileira, que noticiou o caso e suscitou censuras da chancelaria brasileira e do próprio Lula acusando a Suíça de xenofobia, sente-se que as suítes não têm o mesmo ânimo daquelas matérias enquanto se dava como verdadeiro o tal ataque neonazista que Paula anunciara ter sofrido.

Inclusive, o próprio site G1 foi fundo na denúncia contra a Suíça na ocasião, publicando até mesmo um cartaz alertando para problemas que trazem os imigrantes veiculado pelo SVP, partido que acabou vencendo as últimas eleições. Paula teria lanhado o próprio corpo com a sigla desse partido que se contrapõe à imigração botocuda.

Cliquem AQUI para ler o que diz o site G1, numa daquelas matérias cheias de mistério que fazem o jogo do advogado de defesa de um réu e que busca, pelo menos, suavizar a pena de seu cliente.

Mas na Suíça não há o “jeitinho” botocudo de solapar a lei. E mais: até agora não há nenhum desmentido à devastadora reportagem publicada pela revista suíça Die Weltwoche a respeito do suposto ataque de carecas neonazistas contra a brasileira.

DIOGO MAINARDI: A Vichy do PT.

O podcast do Diogo Mainardi, do site de Veja, está ótimo. Vale a pena ler:

A USP é a Vichy do petismo. É dominada pelos colaboracionistas do regime. Uma hora, os professores doutrinam os estudantes. Outra hora, eles montam a plataforma eleitoral do partido. Outra hora, assumem cargos no Palácio do Planalto.

Um nome? Maria Victória Benevides (foto). Ela passou por tudo isso: já doutrinou os estudantes, já montou a plataforma do PT e já assumiu cargos no Palácio do Planalto. Com tantas medalhas no peito, ela pode ser considerada, com uma certa ligeirice, o marechal Pétain da USP.

Nos últimos anos, Maria Victória Benevides combateu destemidamente todos os insubordinados que procuraram resistir à supremacia de Lula: Em 2005, ela atribuiu o mensalão ao "sensacionalismo da imprensa", acrescentando que ninguém podia dar ensinamentos de ética a Lula.

Em 2006, ela passou um pito nos petistas que defendiam outro caminho para a economia. Em 2007, ela ridicularizou as lamúrias de Fernando Henrique Cardoso. Em 2008, ela se reuniu com outros trinta hierarcas da academia e, depois de fazer propaganda do PAC, engajou-se com entusiasmo na candidatura presidencial de Dilma Rousseff.

Até recentemente, Maria Victória Benevides podia contar com uma poderosa arma. Isso mesmo: a "Folha de S. Paulo". Sempre que Lula ou o PT se metiam numa enrascada, lá ia ela, a colaboracionista do regime, o marechal Pétain da USP, oferecendo uma espécie de arrazoado ao jornal, publicado sob a forma de um artigo, ou de uma carta, ou de uma frase: num ritmo de dez, onze, doze vezes por ano.

Quando o arsenal de Maria Victória Benevides parecia estar se esgotando, seu lugar na "Folha de S. Paulo" era preenchido por outro colaboracionista do regime, comumente identificado como "intelectual do PT". Quem? Fábio Konder Comparato.Goffredo da Silva Telles. Dalmo Dallari. Maria Rita Kehl. Emir Sader. Renato Janine Ribeiro. Paul Singer. Antonio Candido. Uma gente caduca, uma gente tacanha, uma gente cabotina, que pretende ser eternamente recompensada por seus gestos durante o regime militar.

Agora tudo mudou. Alguns dias atrás, um editorialista da "Folha de S. Paulo", Vinicius Mota, empregou o termo "ditabranda" - em vez de ditadura - para caracterizar aquele mesmo regime militar. É um trocadilho antigo. Já foi usado por Márcio Moreira Alves. E já foi usado na própria "Folha de S. Paulo", num artigo de 2004.

Desta vez, porém, Maria Victória Benevides decidiu espernear, ordenando ao jornal que se retratasse. E Fábio Konder Comparato esperneou junto com ela. A "Folha de S. Paulo" respondeu candidamente, recordando que a ira dos dois professores, "figuras públicas que até hoje não expressaram repúdio a ditaduras de esquerda, como aquela vigente em Cuba, é obviamente cínica e mentirosa".

Maria Victória Benevides cancelou sua assinatura da "Folha de S. Paulo" e disse que nunca mais aceitará se manifestar por meio do jornal. Fábio Konder Comparato acompanhou-a. Os outros colaboracionistas do regime publicaram um manifesto de apoio aos dois.


Se eles cumprirem a promessa de nunca mais aparecer no jornal, todos nós sairemos ganhando.

O melhor a fazer é tirar-lhes a voz, na "Folha de S. Paulo" e no resto dos jornais. Só assim Vichy cairá.

CADEIA PARA OS VAGABUNDOS DO MST!

E NÓS, CIDADÃOS, FINANCIANDO OS BATE-PAUS DO LULA
O governo federal repassou, desde 2002, R$ 49,4 milhões para movimentos sociais que invadem terras, isso apesar de a legislação proibir desde um ano antes o repasse de verbas públicas a entidades que comandam ocupações de propriedades.

Os recursos beneficiaram, principalmente, entidades ligadas ao Movimento dos Sem Terra (MST) e ao Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST). De 2002 a novembro de 2008, foram registradas 1.667 invasões de terra no país, e o MST foi o que mais invadiu.

Desde setembro de 2004, quando a Ouvidoria Agrária Nacional passou a identificar as entidades responsáveis pelas invasões, foram registradas 711 ocupações do MST - ou 66% de todas as ocupações no período.

Os repasses supostamente ilegais começaram em 2002, ainda no governo Fernando Henrique, quando duas entidades ligadas ao MST receberam R$ 2,1 milhões. Em 2003, já no governo Lula, o repasse para essas associações subiu para R$ 7,5 milhões. No ano seguinte, chegou a R$ 14 milhões, a maior cifra até 2008, segundo levantamento do Contas Abertas.

Um dia depois de
o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, lembrar que o repasse para entidades que organizam invasões é ilegal, o governo se manteve em silêncio.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, recusou-se a comentar e não deu qualquer explicação sobre os repasses ilegais.

O MST aparece com destaque entre os mais de 70 movimentos que invadem fazendas no país, e está sempre no topo da lista das invasões.

Em 2007, a participação do movimento nessas ações atingiu, proporcionalmente, seu ápice: o MST foi o responsável por 217 (72,8%) das 298 invasões registradas no país naquele ano. Em 2008, o MST foi o responsável por 132 (57,3%) das 230 ocupações entre janeiro a novembro. Em 2006, o índice foi de 66,5% (171 ações).

MEU COMENTÁRIO: Este é o trecho inicial da matéria que está em O Globo desta sexta-feira, assinada por Evandro Éboli.

No que concerne aos números, a matéria parece bem apurada, uma alentada suíte, jargão que usamos nas redações para nos referir a pautas feitas em cima de um fato, uma denúncia ou uma declaração importante.

Neste caso a pauta foi desenvolvida em cima das declarações do Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Gilmar Mendes afirmando que as ações do MST são ilegais, como ilegal é o repasse de recursos públicos ao ditos 'movimentos sociais'.

Entretanto, Evandro Éboli, seguiu a cartilha do jornalismo isento e imparcial e foi ouvir o arruaceiro José Rainha, colocando esse terrorista chulé no mesmo patamar de importância do Ministro Gilmar Mendes, o que é uma barbaridade!

O Globo, com isto, reconhece e dá autoridade aos bandoleiros do MST.

Perdoem-me. Mas tive que dar um título rasteiro a este post, que no entanto é a verdade. Para invasores de propriedade privada, segundo está na lei, é cadeia, principalmente quando o ato invasivo se dá pela violência.

O MST e todos os demais ditos 'movimentos sociais', não têm nada de social. São esquemas criminosos que precisam ser denunciados e combatidos.

Confiram AQUI a matéria que está no site de O Globo e vejam lá o texto da reportagem em que o arruaceiro José Rainha também é ouvido.

Ah, um lembrete: será que o Ministério Público seguiu as recomendações do Ministro Gilmar Mendes?

FURNAS: LULA TORCE O RABO DO LOBÃO

É COBRA COMENDO COBRA. CARGOS, PODER E MUITO DINHEIRO.
Os trabalhadores e pensionistas das estatais Furnas e Eletronuclear venceram mais uma queda-de-braço contra a tentativa de ingerência do PMDB na Fundação Real Grandeza, fundo de pensão que administra R$ 6,3 bilhões em recursos previdenciários das duas empresas.

A proposta de substituição do comando da entidade por um indicado do partido, que seria votada ontem no Rio em reunião extraordinária do conselho deliberativo, foi retirada da pauta na última hora, após manifestações de protesto e paralisações na empresa.A retirada frustrou uma articulação comandada pelo ministro de Minas e Energia, o peemedebista Edison Lobão.

Na semana passada, o presidente de Furnas, Carlos Nadalutti, comunicou em carta aos funcionários da empresa que a exoneração do presidente da fundação, Sérgio Wilson Fontes, bem como de seu diretor financeiro, Ricardo Gurgel, seguia uma "orientação" de Lobão.

No Rio, o conselho deliberativo do fundo de pensão derrubou a tentativa de troca no comando da instituição com base em uma questão técnica. Mas as pretensões de Lobão e do PMDB também receberam um veto político, em Brasília.

Uma cláusula no regimento interno da Fundação Real Grandeza previa que, ao ser rejeitada, qualquer proposta só poderia voltar a ser apresentada por quatro dos seis membros do conselho.

A proposta da substituição já havia sido negada em 2007 - e ontem só um dos conselheiros apoiou sua reapresentação.

Mas o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, entrou em campo para evitar que o PMDB se apoderasse do fundo de pensão.

Depois de consultar a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), e sindicalistas do setor elétrico ligados ao PT, Lula decidiu impor uma derrota a Lobão e aos peemedebistas e não aceitar a troca de comando na direção do Real Grandeza. Dilma manifestou-se contra a articulação de Lobão.

No Planalto, a troca do comando do fundo de pensão foi vista como um movimento só para ganhar cargos e passar a mandar no patrimônio do fundo. (Leia MAIS)

"PT SEMPRE CONTROLOU OS FUNDOS DAS ESTATAIS"
Responsável por denunciar o esquema do mensalão, o presidente do PTB, Roberto Jefferson, disse ontem que foi uma indicação para a diretoria de Furnas que deflagrou sua briga com o então ministro da Casa Civil, José Dirceu, em 2005, e culminou com a denúncia do esquema.

Segundo ele, o PT "sempre" controlou os fundos de pensão das estatais, incluindo o Real Grandeza, e o partido não irá permitir dividir esses espaços com o PMDB.

"Na época da CPI [dos Correios], quem mandava no fundo era o Jorge Bittar [deputado pelo PT do Rio]. Ele veio para cima de mim, e eu chamei ele para briga.

Ele mandava e manda até hoje."Bittar disse que "não tem nada a ver com Furnas" e atribuiu as acusações de Jefferson a "uma vontade de aparecer". Em nota, a direção de Furnas negou ingerência política no fundo.

A CPI dos Correios, que em 2005 apurou o mensalão, investigou o Real Grandeza e apontou PT, PC do B e PTB como responsáveis por indicações políticas no fundo.Para Jefferson, a disputa no comando do fundo pode deflagrar uma nova briga na base.

Em 2005, Jefferson disse que o PTB iria indicar Francisco Pirandel para uma diretoria de Furnas, mas a indicação foi barrada dias antes, depois de a revista "Veja" publicar denúncia de corrupção nos Correios envolvendo seu partido. (Da Folha de São Paulo desta sexta-feira)

Sponholz: as prostitutas botocudas.

COSTA ROMÁNTICA: TURISTAS DESEMBARCAM

SUSTO FOI GRANDE MAS NINGUÉM SAIU FERIDO DO NAVIO
Os passageiros do Costa Romântica começaram a desembarcar do navio em Punta Del Este por volta das 20h30 de quinta-feira, 26. A embarcação teve problemas em um dos quatro geradores elétricos, o que provocou um incêndio na noite de quarta-feira.

Além do susto, apesar de o fogo ter sido controlado, os passageiros relataram apuros vividos durante as 24 horas em que o navio ficou ancorado em alto-mar, a 12 quilômetros da cidade, no Uruguai.

Para evitar a fumaça, eles tiveram de subir para o convés, ficando ao relento e no escuro, por causa de um blecaute. Os 1.479 passageiros – entre eles 338 brasileiros – ficaram sem ar-condicionado, os banheiros não funcionavam e os tripulantes tiveram de improvisar apenas um lanche. A luz de emergência foi acionada, segundo a Assessoria de Imprensa da Costa Cruzeiros, mas não seria suficiente para todos os serviços.

O Costa Romantica saiu do Rio na segunda-feira e deveria ter aportado na manhã de quinta-feira em Buenos Aires. Após o problema ter sido resolvido por dois técnicos da Marinha uruguaia, o navio levantou âncora às 19h15 (horário de Brasília) e os passageiros começaram a desembarcar por volta de 20h30.

De acordo com a Costa Cruzeiros, havia ainda duas opções para a remoção dos passageiros: usar rebocadores para mover o navio ou ferry boats para o resgate.

A empresa garantiu que os clientes seriam hospedados em hotéis de Punta del Este e Montevidéu e teriam providenciado o transporte até Buenos Aires.

A empresa também afirmou que "as condições sanitárias e de segurança a bordo do navio estão sendo rigorosamente controladas". Não houve feridos. (Leia MAIS)
Foto site UOL - Clique na foto para vê-la ampliada.

quinta-feira, fevereiro 26, 2009

FURNAS: UM MISTERIOSO FUNDO DE PENSÃO

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta quinta-feira, 26, à Agência Estado que o governo deverá pedir à Controladoria Geral da União (CGU) para que faça uma auditoria nas contas do fundo de pensão Real Grandeza, que administra a aposentadoria dos funcionários de Furnas.

"A Eletrobrás, como controladora de Furnas, é que deverá fazer o pedido à CGU. Queremos ver o que está acontecendo para saber quem tem razão", disse o ministro.

Lobão lembrou que a estatal Furnas é patrocinadora do fundo e coloca recursos nele. "E como o presidente de Furnas disse que pediu informações ao fundo e não recebeu, temos de saber o que houve", completou.


O ministro ressaltou que a atual diretoria fez mudanças no estatuto em defesa própria, aumentando em um ano o mandato de diretores e dando a eles a possibilidade de reeleição por tempo indeterminado. Lobão, porém, evitou dizer se há ou não problemas na gestão do fundo. Segundo ele, isso terá de ser checado pela auditoria que a CGU fará. (Leia MAIS)

MEU COMENTÁRIO: alguma coisa é claro que existe em torno dessa história. A verdade é que esses fundos de pensão estatais são nutridos com dinheiro público. No caso da Eletrobras, com os recursos provenientes do consumo de energia elétrica pelo qual toda a população paga.

É o caso por exemplo da Celesc, aqui em Santa Catarina que também tem um desses fundo. Recentemente, a Celesc realizou uma tal de PDI (Programa de Demissão Incentivada). Pagou uma bolada para determinados funcionários e ainda por cima a fatia relativa ao respetivo fundo de pensão.

Esses funcionários embolsaram uma boa grana e só aguardam a idade para começar a perceber novamente seu salário pelo fundo de pensão da empresa.

Agora, no caso de Furnas, está se falando que a atual diretoria do fundo de pensão dos funcionários deu um golpe, digamos assim, bolivariano, garantindo a sua reeleição por tempo indeterminado.

Está aí uma pauta suculenta para os jornalões: fundos de pensão de empresas estatais.

O nome do Fundo dos funcionários de Furnas, é sugestivo: Real Grandeza...hehehe...

Está na hora de abrir a caixa preta dos fundos das estatais pois neles há dinheiro público e portanto o governo tem que dar total transparência nas suas contas. Tem que dar conhecimento público amplo.

COSTA ROMÁNTICA SEGUE PARA PUNTA DEL ESTE

Navio sofreu incêndio na casa de máquinas. Mas já navega outra vez.
Turistas acenam do convés da mega-embarcação e seguem viagem
A empresa Costa Cruzeiro, responsável pela viagem do navio Costa Romántica, informou na noite desta quinta-feira (26), que os reparos na embarcação foram concluídos e que o transatlântico já está a caminho de Punta del Este, no Uruguai. Com quase 1,5 mil passageiros a bordo, o cruzeiro ficou ancorado no Oceano Atlântico, a cerca dez quilômetros da costa uruguaia, por conta de um incêndio em um gerador, ocorrido na noite de quarta-feira (25).

Em nota oficial, a empresa se desculpou pelo ocorrido e afirmou que vai dar um reembolso no valor de dois dias de viagem para os passageiros. A Marinha do Uruguai informou que o navio está para chegar em terra firme.

O fogo, que foi controlado logo em seguida pela tripulação, provocou muita fumaça e um blecaute. Apesar do susto, ninguém se machucou, segundo as autoridades uruguaias e segundo a Costa Cruzeiros. (Leia MAIS)
Fotos do site G1

CENTRO JUDAICO É ATACADO NA VENEZUELA


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NAVIO COSTA ROMÂNTICA EMPACOU NO URUGUAI

NAVIO SOFREU INCÊNDIO COM 1.479 PESSOAS A BORDO.

Não há previsão para o navio Costa Romântica deixar o litoral do Uruguai e seguir viagem até Buenos Aires. O navio tem 1.479 passageiros a bordos, sendo 338 brasileiros, segundo a Costa Cruzeiros, responsável pelo navio. A sala de máquinas da embarcação teve um incêndio na noite da quarta-feira, 25, após problemas em um dos geradores elétricos. Por causa do acidente, o navio continua atracado próximo à costa de Punta del Este, no Uruguai.

Pai de uma das passageiras, Melquisedeque von Ancken, de São José dos Campos, conta que soube do problema no cruzeiro na manhã desta quinta.

"Fiquei sabendo pelos jornais, o marido dela deve ter feito uma surpresa, não sabia que eles estavam viajando", conta. Ele é pai de Patrícia von Ancken Aleixo, que viaja com o marido, Rodrigo Aleixo. A surpresa seria um presente de aniversário, comemorado no dia 11 de março. "Não consigo falar com ela, estão incomunicáveis", diz. O casal embarcou na viagem antes do carnaval.

"É um problema nos geradores, houve um reaquecimento" e depois "aconteceu um incêndio", já controlado, explicou à emissora de rádio Carve o capitão de navio Álvaro Guinea, autoridade naval do Departamento de Maldonado. Segundo a Costa Cruzeiros, nenhuma pessoa a bordo sofreu ferimentos.

O incêndio provocou muita fumaça dentro do navio e um blecaute. O navio encontra-se ancorado a poucas milhas da costa uruguaia para avaliação dos danos e reparos necessários. A previsão era que o cruzeiro chegaria em Buenos Aires nesta quinta-feira, 26. (Do site do Estadão)

NÃO ACREDITE NO GOVERNO. POUPE!

Há indicadores do próprio Banco Central mostrando uma tendência de alta na inadimplência, enquanto os Bancos já recolheram mais de 100 mil veículos, conforme já foi noticiado aqui no blog mais abaixo.

As empresas anunciam todos os dias cortes de pessoal e férias coletivas, muitas delas a ante-sala para o desemprego. Isto não acontece apenas no Brasil, mas no mundo inteiro.

E o que aconselha o ministro da Fazenda petralha? Que as famílias continuem gastando e que os bancos continuem emprestando dinheiro.

Está certo que a economia precisa rodar, mas num momento de crise poupança e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.

Vejo com preocupação essa situação de crise que afeta, por enquanto, os países desenvolvidos. Aqui no Brasil o impacto é menor – por enquanto – porque a maioria da população brasileira vive em eterna pindaíba ou, quando muito, gozando uma falsa prosperidade à custa de empréstimos com prestações a perder de vista nas quais estão embutidas taxas de juros brutais, as maiores praticadas no mundo.

Afirmam que a economia brasileira vai bem, mas isto não é verdade.


Houve uma transferência de renda da classe média, via tributos e salários corrigidos muito aquém da inflação, para as classes miseráveis. A classe alta, que é aquela realmente rica para os padrões brasileiros, permanece intacta e perfaz algo em torno de 10% da população brasileitra.

A classe média está patricamente destroçada e isso sinaliza não a prosperidade, mas a destruição da economia nacional.

Desafio o petralha Mantega a me provar que um país que liquida a classe média está se desenvolvendo. Todos os países desenvolvidos têm 90% de sua população constituída pela classe média.

Quando o real efeito da crise começar a ser verdadeiramente sentido no Brasil, salve-se quem puder.

O governo petralha revela uma irresponsabilidade que jamais se viu neste país.


Os 10% ricaços estão gostando, os bolsa-família também. Por enquanto...

Se você puder poupar, poupe, pois mais adiante vai precisar. Além disso está impondo a esses agiotas vagabundos aquela lei que ninguém derruba: a lei da oferta e da procura.

A RESSACA DO APEDEUTA

A FICHA COMEÇA A CAIR PARA OS JORNALISTAS

O editor de economia da Folha, Sérgio Malbergier, felizmente pegou bem o que está rolando no mundo, ou seja, que a crise financeira que leva empresas à falência só tem solução dentro da economia de mercado. Ou, como ele mesmo afirma no título de seu artigo, que "a crise capitalista mata a esquerda".

Apesar esquerdismo que ainda resta por aí tentar tirar sua lasquinha da crise sugerindo que a solução para os problemas é a intervenção estatal, a realidade mostra que a sociedade global não comprará nunca mais essa idéia maluca que tolhe a liberdade das pessoas e constrói ditaduras assassinas, com suas polícias políticas e a censura.

O esquerdismo morreu. Alguns cretinos apenas não desejam fazer seu funeral. Embalsamaram o presunto e o mantêm em ataúde aberto, e se comportam como carpideiras em velório.

Reafirmo: felizmente o editor de economia da Folha de São Paulo não segue a cartilha da maioria dos seus colegas.

O repúdio ao esquerdismo deveria ser a regra entre os jornalistas. Mas continua a ser a exceção. E tanto é que quando encontro um colega que não foi imbecilizado pelo esquerdismo, comemoro. E dou o devido destaque aqui no blog.

ESTA É A GRANDE MATÉRIA DOS ÚLTIMOS ANOS

Esta é sem dúvida a grande matéria desta quinta-feira ou, talvez, a mais importante manifestação de um titular de um dos Poderes da República, pelo menos na última década.

Finalmente alguém tem a coragem de cumprir a lei e agir da forma que se espera que aja uma autoridade pública.

O protagonista do feito é mais uma vez o Presidente do Superior Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, agora cobrando de forma enérgica a atuação do Ministério Público em relação às ações criminosas e de agitação paraticadas pelos ditos movimentos sociais, como o famigerado MST. E é bom que se diga aqui a verdade com todas as letras: esses movimentos sociais constituem grupos de agitadores, braços armados de Lula, do PT e seus sequazes.

Gilmar Mendes, em entrevista coletiva, foi mais além, advertindo que o Estado não pode financiar esses movimentos sociais que praticam ilegalidades, como a invasão de terras públicas e privadas.

Não me estenderei neste prólogo, já que transcrevo na íntegra a matéria que está no site do Estadão. Leiam:

Em reação ao "carnaval vermelho", o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, disse nesta quarta-feira, 25, que é ilegal o repasse de recursos públicos para movimentos sociais que invadem terras. O ministro também cobrou uma atuação mais enérgica do Ministério Público contra os invasores.

"O financiamento público de movimentos que cometem ilícito é ilegal, é ilegítimo", disse. "No Estado de Direito, todos estão submetidos à lei. Não há soberano. Se alguém pode invadir sem autorização judicial, ele se torna soberano, logo está num quadro de ilicitude", afirmou.

Em 2001, o STF analisou a legalidade do Estatuto da Terra, que proíbe o repasse em caso de invasões. Os ministros rejeitaram um pedido de liminar para que partes da lei fossem derrubadas. O fato foi lembrado por Gilmar Mendes para demonstrar que os repasses não podem ser feitos para movimentos que invadem propriedades públicas e privadas. "O tribunal rechaçou a inconstitucionalidade", afirmou o presidente do Supremo.

Mendes cobrou uma atuação dura do Ministério Público (MP) no caso. Segundo ele, o MP tem de agir para buscar a punição dos sem-terra que participaram das invasões ocorridas em São Paulo e Pernambuco e para descobrir se houve repasse de recursos públicos. "É preciso que a Justiça dê a resposta adequada, que o MP tome as providências, inclusive para verificar se não está havendo financiamento ilícito a essas instituições", afirmou.

O presidente do STF condenou as invasões no Carnaval e os assassinatos cometidos em Pernambuco. "Em geral, esse tipo de conflito começa com característica de protesto, manifestação política, e tem redundado em violências às vezes contra os próprios invasores, às vezes contra pessoas que defendem áreas ou terras. Isso não interessa à ordem pública, não interessa à paz social", afirmou.

"Eu tenho impressão de que a sociedade tolerou excessivamente esse tipo de ação, por razões diversas, talvez um certo paternalismo, uma certa compreensão, mas isso não é compatível com a Constituição, isso não é compatível com o Estado de Direito", declarou.

Em São Paulo, militantes ligados a José Rainha Júnior, dissidente do Movimento dos Sem-Terra (MST), invadiram no final de semana 20 fazendas, num processo que foi chamado de "carnaval vermelho". Em Pernambuco, quatro seguranças foram mortos numa chacina ocorrida no interior do Estado.

As declarações de Mendes seriam dadas inicialmente apenas a TV Justiça, mas a assessoria do ministro preferiu convocar uma coletiva. O Ministério do Desenvolvimento Agrário, por meio da assessoria de imprensa, disse que não vai comentar a entrevista do ministro Gilmar Mendes.

TSE NOTIFICA LULA E BOTOXUDA POR CAMPANHA

O ministro Arnaldo Versiani, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mandou notificar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para que, se quiserem, apresentem defesa em relação a uma representação do DEM e do PSDB, que os acusam de fazer propaganda eleitoral antecipada.

Segundo os partidos, Lula fez sucessivas citações a Dilma, que seria sua candidata à sucessão no Palácio do Planalto, em um encontro de prefeitos promovido pelo governo em Brasília neste mês. Os partidos querem que os dois sejam punidos com a obrigação de pagarem multa.

O despacho de Versiani foi assinado na última quinta-feira, 19. Mas por causa do feriado de Carnaval, o prazo estipulado pelo ministro de 48 horas para apresentação da defesa a partir da notificação, foi prorrogado. O TSE e o Planalto não informaram na quarta-feira se Lula e ministra já haviam sido notificados.

Na representação, os partidos sustentam que Lula e Dilma praticaram atos vedados pela legislação eleitoral durante evento realizado pelo governo nos dias 10 e 11.


O governo anunciou que o evento custou R$ 253 mil. Mas nota de empenho do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), revelada pelo Estado, mostrou que a União desembolsara pelo menos mais R$ 1,35 milhão para pagar as despesas. (Do site do Estadão)

MEU COMENTÁRIO: sei não...mas o tribunal pode acatar a defesa dos acusados e acabar revestindo de legalidade o uso indecente da máquina pública federal para custear a campanha de um partido político, no caso o PT, leia-se Lula. O PT é Lula, sem Lula não existe o PT.

Vamos aguardar para ver o que acontece.

Entretanto, no Brasil, sempre que surge um fato desses, a primeira coisa que as pessoas comentam é: "Não vai dar em nada."

As leis no Brasil são respeitadas apenas no que concerne aos interesses muito particulares.

Num Estado de dominação patrimonialista a racionalidade legal jamais terá supremacia.

Pontifica o "direito torto", o que é um contra-senso (com ou sem o sinal diacrítico? na nova ortografia botocuda?)

P.S.: para quem é novo(a) leitor(a) aqui no blog, esclareço que Botoxuda é um neologismo criado por uma leitora do blog, a Silvana, de Porto Alegre. É o que resulta da junção de botocuda+Botox, em alusão às generosas aplicações de Botox que enchem as bochechas das ex-terrorista candidata à sucessão do Apedeuta, e que lhe conferem aquela cara de boneca velha encontrada num porão.

quarta-feira, fevereiro 25, 2009

LULA CONFIRMA PÉ-FRIO. DEU SALGUEIRO!

Apedeuta não conseguiu transferir seus 84% de aprovação. Deu Salgueiro.

Lula confirmou seu pé-frio. A primeira vez que foi à Sapucaí torcer pela sua escola preferida, a Beija-Flor, quando lançou camisinhas para a galera e a primeira-dama da realeza petralha sambou com os passistas da Beija-Flor na avenida, deu Salgueiro!

O público estava certo e o Salgueiro é campeão do carnaval do Rio 2009.

A escola teve 399,00 pontos e conquistou o título de campeã com o enredo sobre o Tambor.

O Salgueiro foi a única escola a ser aclamada como campeão pelo público da Sapucaí. Em 2008, a escola ficou em segundo lugar, atrás da Beija-Flor. A última vez que a escola havia sido campeã foi em 1993. (Leia MAIS e veja galeria de fotos)

Sponholz: a Embraer e o marketing do Apedeuta.

EMBRAER: DEMAGOGIA DE LULA NÃO COLA.

O presidente da Embraer, Frederico Curado, informou nesta quarta-feira, 25, após reunião com Lula da Silva, que a empresa não irá rever as 4,2 mil demissões anunciadas na semana passada.

Ele explicou que a empresa teve que reduzir os seus quadros em função da significativa queda nas encomendas de aviões no mercado externo. Segundo ele, mais de 80% das receitas da empresa são de compradores internacionais.

Curado afirmou que assim que houver uma recuperação do mercado de aviação, a empresa poderá recontratar os funcionários demitidos. "Assim que as encomendas voltarem, temos todo o interesse em fazer contratações", afirmou em breve entrevista no Palácio do Planalto. (Leia MAIS)

HORROR E CRUELDADE NO RODEIO BOTOCUDO

Veja o que acontece nesses rodeios botocudos. As cenas deste vídeo são fortes e de extrema crueldade com os animais. Segundo consta, são de um rodeio em Barretos, no interior de São Paulo.

Entretanto, aqui em Florianópolis e na maioria das cidades litorâneas cujas populações são de origem açoriano-portuguesa, há a deletéria tradição da “farra do boi”, quando os botocudos encachaçados soltam os animais pelas ruas, como fazem espanhóis e portugueses, e os atiçam até cansar. Depois matam e fazem um churrasco.

Os botocudos são a excrescência da humanidade. Nossos ancestrais, os chimpanzés, são infinitamente mais humanos.

BRITÂNICOS SALVARAM SANTA LÚCIA



Há pouco o blog registrou um acesso de Santa Lúcia, o pequeno país insular do Caribe que faz parte do Reino Unido. As fotos que estão aí dão uma idéia dessa maravilha.
A paisagem é ligeiramente parecida com alguns recantos aqui da Ilha de Santa Catarina, onde está Florianópolis, a capital do Estado de Santa Catarina.
No entanto, as construções são muito diferentes e seguem o estilo inglês, enquanto aqui na Ilha manezística as praias já viraram cortiços em sua maioria e sofrem uma invasão estúpida dos botocudos que são protegidos pelos ecochatos e politicamente corretos de todos os matizes.
Aqui a colonização é açoriana/portuguesa que determinou a cultura manezística. Em Santa Lúcia, a cultura é inglesa e o chefe de Estado é a Rainha da Inglaterra. Sorry, periferia.
Já a Ilha de Santa Catarina, 'esse pedacinho de terra perdido no mar', segundo a canção do saudoso poeta e compositor Zininho, faz parte do Brasil (argh!) e por isso está submetida aos poderes despóticos do Imperador Geral da República, o Lula da Silva.
O idioma oficial de Santa Lúcia é o inglês, embora os remanescentes dos botocudos nativos falem o "crioulo" já que essa Ilha teve o azar, ao longo de sua história, de ser dominada pelos franceses.
Entretanto, escapou de chafurdar no botocudismo quando, providencialmente, os ingleses dominaram o pedaço. A maioria da população é afro-descendente. Se a Ilha for contaminada pelo esquerdismo e fizer uma revolução, separando-se do Reino Unido, volta à situação botocuda.
Já o idioma aqui da Ilha de Santa Catarina é o português, claro. Mas no interior da Ilha fala-se o dialeto manezístico de raízes açorianas.
O regime de governo de Santa Lúcia é democrático com sistema parlamentarista. Aqui na Ilha, a exemplo das demais regiões brasileiras, o regime de governo é meio democrático e meio petralha.
Para saber tudo sobre esse paradisíaco país insular que é Santa Lúcia, clique AQUI. Aí está um roteiro turístico que deve ser interessante.
Em Santa Lúcia provalvelmente os turistas não sofram ataques de botocudos.
CLIQUE SOBRE AS FOTOS PARA VÊ-LAS AMPLIADAS!

CARNAVAL ENTORPECE AUTORIDADES DO DF

O feriado de Carnaval vai ser mais longo este ano para os deputados e senadores, que só retomam suas atividades no Congresso Nacional na semana que vem. Como as sessões deliberativas (com votações) foram marcadas somente para a próxima terça-feira, os parlamentares que se ausentarem das suas atividades no final desta semana não vão ter os salários reduzidos.

Tradicionalmente, há votações no Congresso entre as terças e quintas-feiras. Com o feriado de Carnaval, porém, os presidentes da Câmara e do Senado decidiram não exigir o retorno dos parlamentares nesta semana --o que na prática permite que fiquem em seus Estados de origem junto às suas bases eleitorais até a próxima terça-feira.

Assim como no Legislativo, o Poder Judiciário também resolveu aderir ao "feriadão" decretado pelos deputados e senadores. O STF (Supremo Tribunal Federal) marcou sessões plenárias somente na semana que vem, mas vai retomar as atividades internas nesta quarta-feira de cinzas, a partir das 14h --a exemplo do que ocorre no Congresso.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) também suspendeu suas atividades plenárias esta semana em consequência do Carnaval. Os julgamentos no plenário serão retomados na próxima terça-feira (3), quando o tribunal deve analisar o pedido de cassação do mandato do governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT). (Leia MAIS)

VEJA AQUI IMAGENS DE TV DO AVIÃO QUE CAIU

Ao menos nove pessoas morreram e 50 ficaram feridas na queda de um avião da companhia aérea Turkish Airlines, nesta quarta-feira, próximo ao aeroporto internacional de Schiphol, em Amsterdã (Holanda), com 135 ocupantes.

Estas são imagens da TV holandesa sobre o trabalho de resgate das vítimas. (Leia MAIS)

Veja a galeria de fotos do acidente

Brasileira diz que TV na Holanda relata mortos em acidente

BOTOCUDOS DÃO CALOTE E BANCOS REAGEM

Efeito da 'marolinha': pátio de leiloeiro em SP já está superlotado
Os bancos minimizam, mas o certo é que a inadimplência cresce. Nas revendas de Florianópolis os vendedores estão eufóricos e afirmam que as vendas estão aumentando.
Florianópolis é uma cidade entupida de veículos e caminha para o caos total no trânsito, como as demais capitais brasileiras. Financiamentos chegam a 80 meses, ao final dos quais o veículo já virou sucata.

O pátio do maior leiloeiro de São Paulo, como mostra esta foto da Folha de São Paulo desta quarta-feira, já não tem mais espaço para os veículos recuperados dos caloteiros que chegam para ser leiloados. Aí pode estar um sinal de que há uma bolha subprime botocuda prestes a estourar.

Leiam a matéria que é manchete da Folha.

Os bancos brasileiros têm em conjunto um estoque de pelo menos 100 mil carros recuperados de clientes inadimplentes, o equivalente à metade das vendas mensais de veículos novos no país, para desovar no mercado de autos usados.
Esse estoque é mais um motivo de pressão no segmento de usados, que vive queda sem precedente nos preços e cuja falta de liquidez trava as ações para retomar a venda de carros novos.

Os principais bancos que financiam veículos relatam que o volume de recuperação cresceu de 20% a 30% no início do ano em relação ao que acontecia até setembro. Já leiloeiros e empresas terceirizadas de recuperação veem alta de até 50% no número de veículos que costumava chegar aos pátios.

Segundo o Banco Central, o sistema financeiro tinha uma inadimplência média de 4,3% em dezembro, o maior nível desde 2002. Se todos esses carros voltassem ao mercado, somariam até R$ 3,506 bilhões -o valor efetivamente recuperado, no entanto, é sempre menor do que a inadimplência total porque os bancos procuram esgotar todas as possibilidades de negociação (leia abaixo).

A retomada também não costuma cobrir o valor da dívida financiada devido à depreciação e aos custos envolvidos na recuperação. Do dinheiro arrecadado em leilão, parte cobre a dívida em aberto no banco e o restante volta ao cliente para indenizar as prestações pagas, como define o Código de Defesa do Consumidor.
No Bradesco, o volume financeiro de carros recuperados triplicou no ano passado até dezembro -saltaram de R$ 76,1 milhões, no final de 2007, para encerrar o ano em R$ 207,5 milhões. Só a recuperação de carros teve um impacto de R$ 300,3 milhões na contabilidade do banco, sendo R$ 92,892 milhões em provisão para perdas.
O Banco do Brasil teve recuperação de R$ 20,7 milhões no final de dezembro, ante R$ 584 mil no final de 2007.

O Santander/Real, cuja financeira Aymoré é uma das líderes no setor, não diferencia as receitas provenientes de recuperação de veículos e imóveis (que têm a menor inadimplência do mercado), mas reporta um volume retomado de R$ 277,7 milhões em dezembro -no ano anterior estava em R$ 192,8 milhões.
Outro líder do mercado, o Banco Votorantim, não detalha em seu balanço o crescimento da recuperação, mas os executivos afirmam que se trata de uma das menores do mercado. Itaú e Unibanco ainda não divulgaram resultados.

Infraestrutura limitada
A retomada de carros pelos bancos está tão alta que esbarra inclusive na infraestrutura limitada de pátios, que se esgotaram em São Paulo e lotam áreas no interior do Estado.

Apesar da preocupação crescente com a inadimplência, o volume de carros retomados representa pouco mais de 1% dos 9 milhões de veículos alienados no país, segundo a Fenabrave (associação das concessionárias).

Na conta dos bancos, de cada 4 financiamentos inadimplentes, apenas 1 termina com a retomada. (Assinante da Folha lê MAIS)
Foto da Folha de São Paulo